A A IMPORTÂNCIA DO PATRIMÔNIO BIOCULTURAL

UMA ABORDAGEM ACERCA DAS PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS DA MATA ATLÂNTICA

Autores

  • Ingrid Gabriella da Hora Carriço Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo
  • Gustavo Haddad Souza Vieira Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Espírito Santo - IFES Campus Santa Tereza
  • Karla Maria Pedra de Abreu Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Espírito Santo - IFES Campus de Alegre

DOI:

https://doi.org/10.33240/rba.v18i1.23748

Palavras-chave:

agrobiodiversidade, conhecimento tradicional, etnobotânica, soberania alimentar

Resumo

O Brasil detém alta diversidade biológica diretamente ligada ao seu extenso patrimônio cultural, o que permite a descoberta de novas espécies, ou de novas propriedades de espécies já conhecidas. Este trabalho objetivou elaborar uma compilação das espécies de plantas alimentícias não convencionais mencionadas nos trabalhos etnobotânicos realizados em áreas de Mata Atlântica. A partir de uma revisão bibliográfica, foram identificadas 256 espécies de plantas comestíveis, sendo 122 nativas com domínio fitogeográfico na Mata Atlântica, e 32 endêmicas. Em face da grande biodiversidade do bioma, os grupos de pessoas estudados que interagem diretamente com ele, possuem amplo conhecimento sobre suas espécies vegetais. Assegurar o modo de vida de comunidades locais auxilia não apenas a preservação de espécies da Mata Atlântica, mas também do conhecimento associado a elas.

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Biografia do Autor

Gustavo Haddad Souza Vieira, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Espírito Santo - IFES Campus Santa Tereza

Gustavo Haddad Souza Vieira Possui graduação em Agronomia (1999), Mestrado (2002) e Doutorado (2012) em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa. Realizou Pós-doutorado (Visiting Scholar) na University of Florida/IFAS-IRREC (2019-2020). É Bolsista de Produtividade do CNPq ? PQ2. Foi professor (2003-2007) do Centro Federal de Educação Tecnológica de Januária - MG, coordenador do Curso de Tecnologia em Irrigação e Drenagem (2006-2007) e Coordenador Geral de Produção e Pesquisa (2006-2007). Atualmente é Professor Titular do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, campus de Santa Teresa. É líder do Grupo de Pesquisa ?Irrifes? (Grupo de Pesquisa em Irrigação do Ifes campus Santa Teresa) e do Grupo de Pesquisa ?Manejo de Recursos Hídricos e Ambientais?, ambos cadastrados no DGP/Lattes/CNPq e certificados pela Instituição. É professor orientador da Agrifes Jr. ? Empresa Junior de Agronomia do Ifes campus Santa Teresa. Atua na coordenação de projetos de pesquisa e desenvolvimento de produtos como planilhas eletrônicas e aplicativos para o manejo da irrigação, e sistemas de magnetização da água de irrigação para aumento da produtividade e qualidade das culturas, com foco na agricultura familiar. Está envolvido em Projetos de extensão para a difusão e incentivo do uso do manejo da irrigação por agricultores da região Central Serrana do ES. Possui, no quinquênio anterior (2017-2022), 39 (trinta e nove) artigos publicados em Periódicos indexados nas Plataformas Qualis Capes e/ou Web of Science. Ao todo, são 61 artigos publicados desde 2004. Concluiu a orientação de 3 (três) Dissertações de Mestrado, a Co-orientação de 1 (uma) orientação de Doutorado, e 3 (três) Dissertações de Mestrado, tendo 1 (uma) orientação de Mestrado em andamento. Concluiu 25 orientações de Trabalhos de Conclusão de Curso e 31 de Iniciação Científica no curso de Agronomia. Coordena, atualmente, um Projeto com Auxílio Financeiro (FAPES-Edital Universal 03/2021, T.O. 423/2021). Participa em 2 projetos de desenvolvimento de tecnologias para o manejo da irrigação, em Cooperação com Empresa privada (Geocontrol) e com o convênio IICA/MDR/UFSE/FAPESE. Coordenou 38 Projetos de Pesquisa com Bolsas de Iniciação Científica/Desenvolvimento Tecnológico. É Membro do Comitê de Assessoramento da FAPES - Agência de fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo. É Revisor de Projetos de Fomento - Agências de fomento: Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco e Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo. É membro do Conselho de Ensino, Pesquisa e Pós-graduação e Extensão ? CEPE do Ifes. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola e Agronomia, com ênfase em Irrigação, atuando principalmente nos seguintes temas: irrigação, manejo, uniformidade, eficiência do uso da água, déficit hídrico, agrometeorologia, imagens termais aplicadas ao manejo da irrigação, café, olerícolas, frutíferas, aspersão, pivô-central, gotejamento, qualidade da água e entupimento, e agroecologia.

Karla Maria Pedra de Abreu, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Espírito Santo - IFES Campus de Alegre

Possui graduação em Biologia, mestrado em Produção Vegetal (Recursos Florestais) pela Universidade Federal do Espírito Santo e doutorado em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Atualmente é professora do Instituto Federal do Espírito Santo e Coordenadora do Laboratório de Botânica do Ifes Campus de Alegre. Tem experiência na área de Ecologia Vegetal e Botânica, atuando principalmente nos seguintes temas: Agroecologia, Educação Ambiental, Ensino de Botânica, Conservação da Natureza, Fitossociologia e Fragmentação Florestal.

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Publicado

2023-02-15

Como Citar

Carriço, I. G. da H., Souza Vieira, G. H. ., & Pedra de Abreu, K. M. . (2023). A A IMPORTÂNCIA DO PATRIMÔNIO BIOCULTURAL: UMA ABORDAGEM ACERCA DAS PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS DA MATA ATLÂNTICA. Revista Brasileira De Agroecologia, 18(1), 331–349. https://doi.org/10.33240/rba.v18i1.23748

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