Lugar de memoria y percepción afectiva del patrimonio: sitio histórico de Prainha, Vila Velha, Espírito Santo, Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26512/patryter.v6i11.41312

Palabras clave:

memorias autobiográficas. emociones y sentimientos. entorno urbano homeodinámico. lugar sagrado. lugar de memoria.

Resumen

Las memorias, las emociones y los sentimientos se construyen continuamente en nuestra mente, como resultado de la fusión de imágenes del presente con registros del pasado. El objetivo de este trabajo es analizar las memorias afectivas evocadas por los usuarios de Prainha de Vila Velha/ES. La investigación cualitativa utiliza la recolección de narrativas, con base en el método de muestreo por conveniencia para aplicar los cuestionarios y perfilar las entrevistas con usuarios que obligatoriamente tengan vínculos de apropiación con el lugar. Los resultados de la investigación muestran que Prainha puede ser reconocida como un lugar de memoria, un lugar sagrado, un entorno urbano restaurador, donde las memorias autobiográficas son moduladores de emociones y sentimientos únicos que consolidan relaciones de identidad y pertenencia individual y colectiva. El artículo pretende corroborar para ampliar la investigación sobre la percepción afectiva del espacio urbano y el fortalecimiento del diálogo interdisciplinario entre memoria, patrimonio cultural y neurociencia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Melissa Ramos da Silva Oliveira, Universidad de Vila Velha, UVV, Espírito Santo, Brasil

Profesora y coordinadora de la Maestría en Arquitectura y Ciudad de la UVV

Victória Christina Simões Pinheiro, Universidad de Vila Velha, UVV, Espírito Santo, Brasil

Master in Architecture and City - UVV

Citas

Agnew, J. (2003). Classics in Human Geography revisited. Comment of the author. Progress in Human Geography, 27(5), 605-614. https://doi.org/10.1191/0309132503ph451xx

Bardin, L. (2002). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Boni, V. & Quaresma, S. (2005). Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em ciências sociais. Em Tese, 2(1), 68-80. https://periodicos.ufsc.br/index.php/emtese/article/view/18027/16976

Brandão, V. (2022, Abril 22). Guardião do Convento fala sobre amor e compreensão de Nossa Senhora nesse momento de retomada e a expectativa da volta da Festa da Penha ao formato presencial. A Gazeta. https://www.agazeta.com.br/es/cotidiano/nossa-senhora-da-penha-e-que-da-sentido-para-nossa-fe-nossa-religiosidade-e-cultura-enquanto-povo-capixaba-0422

Brasil. (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Artigos 215 e 216. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm

Castro, B. & Magalhães, B. (2020). Lugares de memória - narrativas, itinerário e patrimônio cultural. PatryTer, 3(6), 121–134. https://doi.org/10.26512/patryter.v3i6.26234

Damásio, A. (2018). A estranha ordem das coisas: as origens biológicas dos sentimentos e da cultura. São Paulo: Companhia das Letras.

Damásio, A. (2015). O mistério da consciência: do corpo e das emoções ao conhecimento de si. São Paulo: Companhia das Letras.

Damásio, A. (2011). E o cérebro criou o homem. São Paulo: Companhia das Letras.

Damásio, A. (2004). Em busca de Espinosa: prazer e dor na ciência dos sentimentos. São Paulo: Companhia das Letras.

Damásio, A. (1999). The feeling of what happens: body and emotion in the making of consciousness. San Diego: Harcourt Publishers Ltd.

Eberhard, J. (2009). Brain landscape: the coexistence of neuroscience and architecture. Nova York: Oxford University Press.

Franchini, F. (2016). A produção do espaço livre público do Parque da Prainha em Vila Velha, Espírito Santo: disputa territorial em projetos urbanos. (Dissertação de Mestrado em Geografia). Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.

Freud, S. (1969). Lembranças encobridoras. In J. Salomão (Org.). Obras completas de Sigmund Freud (pp. 329-354). Rio de Janeiro: Imago.

Frias, L. & Jofré, M. (2020). Etnografía para proyectos arquitectónicos: inclusión de la perspectiva del habitante. Arquitetura Revista, 16(2), 197-216. https://doi.org/10.4013/arq.2020.162.02

Gonçalves, J. (2007). Antropologia dos objetos: coleções, museus e patrimônios. Coleção Museu, Memória e Cidadania. Rio de Janeiro: Ministério da Cultura/IPHAN.

Gonçalves, J. (2005). Ressonância, materialidade e subjetividade: as culturas como patrimônios. Horizontes antropológicos, 11(23), 15-36. https://doi.org/10.1590/S0104-71832005000100002

Iphan. (2009). Portaria nº 127 de 30/04/2009. Estabelece a chancela da Paisagem Cultural Brasileira. https://www.normasbrasil.com.br/norma/portaria-127-2009_214271.html

Iphan. (1987). Carta de Petrópolis. Seminário Brasileiro para preservação e revitalização de Centros Históricos. http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Carta%20de%20Petropolis%201987.pdf

Izquierdo, I. (1989). Memórias. Estudos Avançados, 3(6), 89-112. https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/8522

Lefebvre, H. (1991). A vida cotidiana no mundo moderno. São Paulo: Ática.

Leite, R. (2004). Contra-usos da cidade: lugares e espaços públicos na experiência urbana contemporânea. Campinas: Ed. Unicamp.

Lent, R. (2010). Cem bilhões de neurônios? Conceitos fundamentais de neurociência. São Paulo: Atheneu.

Lent, R. (2008). Neurociência da mente e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Melo, C. (2019). Permanências, apagamentos e transformações na Prainha, Vila Velha/ES. (Dissertação de Mestrado em Geografia). Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.

Monteiro, E., Ferreira, C., Zuanon, R. & Oliveira, M. (2019). Architecture in mind: elderly´s affective memories and spatial perceptions of a downtown area. Lecture Notes in Computer Science, 11582, 306-324. https://doi.org/10.1007/978-3-030-22219-2

Moreira, T. & Perrone, A. (2005). História e geografia do Espírito Santo. Vitória: UFES.

Nora, P. (1993). Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História, 10, 7-28. https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/12101/8763

Oliveira, M. & Pinheiro, V. (2021a). Emoções, sentimentos e arquitetura pela ótica da neurociência. Cadernos Proarq, 37(2). 23-37. https://doi.org/10.37180/2675-0392-n37v2-2

Oliveira, M. & Pinheiro, V. (2021b). Sítio histórico da Prainha de Vila Velha/ES - o "olhar de perto e de dentro". Periódico Técnico e Científico Cidades Verdes, 9(25), 81-91. https://publicacoes.amigosdanatureza.org.br/index.php/cidades_verdes/article/view/2990/2841

Oliveira, M. & Almonfrey, E. (2020). A forma urbana do sítio histórico da Prainha em Vila Velha/ES: leitura e interpretação. Educação Gráfica, 24(3), 298-311. http://www.educacaografica.inf.br/wp-content/uploads/2021/01/21_A-FORMA-URBANA_298_311.doc.pdf

Oliveira, M., Bittencourt, M. & Pinheiro, V. (2020). Configurações arquiteturais evocativas: neurociência, espaço, memória e emoções. In A. Lyra, C. Ferreira, E. Pagel, E. Monteiro, M. Oliveira & R. Dias (Orgs.). Cidade e representações (pp. 101-124). Rio de Janeiro: Letra Capital.

Oliveira, J. (2008). História do Estado do Espírito Santo. Vitória: Arquivo Público do Estado do Espírito Santo.

Pallasmaa, J. (2017). Habitar. São Paulo: Gustavo Gili.

Pallasmaa, J. (2013). Para uma neurociência da arquitetura: mente corporativa e imaginação. In J. Pallasmaa, H. Mallgrave, H. Francis & M. Arbib (Orgs.). Architecture and neuroscience (pp. 70-85). Finland: Tapio Wirkkala.

Passos de Anchieta. (2022). XXIV edição da caminhada “Os Passos de Anchieta”. https://ospassosdeanchieta.com/os-passos/

Pollak, M. (1992). Memória e identidade social. Estudos Históricos, 5(10), 200-212. http://www.pgedf.ufpr.br/memoria%20e%20identidadesocial%20A%20capraro%202.pdf

Prefeitura Municipal de Vila Velha. (2022). Projeto de Lei nº2375/22. Declara a Festa de Nossa Senhora da Penha patrimônio imaterial, cultural, religioso e turístico do Município de Vila Velha. https://www.al.es.gov.br/Noticia/2022/05/43027/pl-reconhece-valor-cultural-da-festa-da-penha.html

Prefeitura Municipal de Vila Velha. (2015). Projeto de lei nº044/2015. Cria o sítio histórico da Prainha de Vila Velha. https://processos.vilavelha.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/HTML/L56572015.html

Rabelo, S. (2009). O Estado na preservação dos bens culturais: o tombamento. Rio Janeiro: Iphan.

Rosendahl, Z. (2014). Tempo e temporalidade, espaço e espacialidade: a temporalização do espaço sagrado. Cadernos de Geografia, 37, 33-41. https://doi.org/10.14195/0871-1623_37_3

Santos, J. (1999). Vila Velha. Onde começou o Estado do Espírito Santo. Fragmentos de uma história. Vila Velha: GM editora.

Saramago, J. (1997). Cadernos de Lanzarotte I, II e III. São Paulo: Companhia das Letras.

Silverthorn, D. (2003). Fisiologia Humana: uma abordagem integrada. São Paulo: Manole.

Souza, M. (2019). Território usado, rugosidades e patrimônio cultural: ensaio geográfico sobre o espaço banal. Patryter, 2(4), 1-17. https://doi.org/10.26512/patryter.v2i4.26485

Tabachnick, B. & Fidell, L. (1989). Using multivariate statistics. New York: Harper Collins College Publishers.

Zuanon, R., Ferreira, C. & Monteiro, E. (2020a). Ambientes e produtos homeodinâmicos: perspectivas e contribuições à saúde e ao bem-estar do ser humano. DATJournal, 5(4), 194-212. https://doi.org/10.29147/dat.v5i4.290

Zuanon, R., Oliveira, M., Ferreira, C. & Monteiro, E. (2020b). Memória, emoções e sentimentos: impactos na percepção espacial e afetiva da área urbana central de Campinas. DATJournal, 5(1), 4-21. https://doi.org/10.29147/dat.v5i1.166

Publicado

2023-05-15

Cómo citar

Oliveira, M. R. da S., & Pinheiro, V. C. S. (2023). Lugar de memoria y percepción afectiva del patrimonio: sitio histórico de Prainha, Vila Velha, Espírito Santo, Brasil. PatryTer, 6(11), 01–20. https://doi.org/10.26512/patryter.v6i11.41312

Número

Sección

Artículos

Artículos más leídos del mismo autor/a