Estudos em Geografia Histórica e seu vínculo ao patrimônio-territorial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/patryter.v4i7.27062

Palavras-chave:

Geografia histórica. cartografia histórica. patrimônio-territorial.

Resumo

Este escrito apresenta a possibilidade de uso da Geografia Histórica como um instrumento para ativação do patrimônio-territorial. Busca, através de uma série de orientações metodológicas, iluminar dinâmicas territoriais de tempos pretéritos para visibilizar agentes de produção do espaço omitidos/esquecidos nos textos históricos, apresentando, numa microhistória, nuanças que revelem outros possíveis percursos socioespaciais. Sustentado em observações acumuladas por mais de uma década de estudos, pesquisas, bancas e escritos no campo da Geografia Histórica, apresenta-se de forma didática dez riscos ao se deparar com estudos nesse campo da Geografia, notadamente, no estabelecimento dos vínculos desta com o patrimônio material e imaterial.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Adriano Bittencourt Andrade, Ministério da Defesa, Colégio de Brasília

Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia, Brasil

Referências

Abreu, M. A. (1994). O Estudo geográfico da cidade no Brasil: evolução e avaliação. Contribuição à história do pensamento geográfico brasileiro. In A. F. A. Carlos (Org.). Os caminhos da reflexão sobre a cidade e o urbano (pp.199-322). São Paulo: EDUSP.

Abreu, M. A. (2000). Construindo uma geografia do passado: Rio de Janeiro, cidade portuária, século XVII. GEOUSP Espaço e Tempo, 4(1), 13-25. Recuperado em 24 outubro, 2020, http://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/123400/119716

Abreu, M. A. (2002). Pensando a cidade no Brasil do Passado. In I. E. Castro, P. C. C. Gomes & R. L. Corrêa (Orgs.) Brasil: questões atuais da reorganização do território (pp.145-184). (2a.ed.). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Abreu, M. A.(2005). Reencontrando a antiga cidade de São Sebastião: Mapas conjecturais do Rio de Janeiro do século XVI. Cidades. 2(4), 189-220. São Paulo: Gráfica Provo.

Abreu, M. A. (2011). Sobre a memória das cidades. In A. F. A. Carlos, M. L. Souza & M. E. B. Sposito (Orgs.). A produção do espaço urbano. Agentes e processos, escalas e desafios (pp.19-39). São Paulo: Contexto.

Alvarado-Sizzo, I. (2019). Territorio, memoria e imaginario del trabajo. La hacienda y El ejido colectivo em Nueva Italia, México. PatryTer, 2(3), 08-25. Recuperado em 24 outubro, 2020, https://periodicos.unb.br/index.php/patryter/article/view/23063

Andrade, A. B. (2013). O outro lado da Baía. A gênese de uma rede urbana colonial. Salvador: EDUFBA.

Andrade, A. B. & Andrade, J. J. (2019). Cartografia, dinâmica territorial e patrimônio material: análise a partir do Oeste baiano nos setecentos. PatryTer, 2(3), 49-60. Recuperado em 23 outubro, 2020, https://periodicos.unb.br/index.php/patryter/article/view/19355

Andrade, A. B. & Brandão, P. R. B. (2009). Geografia de Salvador. (2a. ed.). Salvador: EDUFBA.

Andrade, A. B., Pinto, F. M. & Braga, R. R. (2018). Olhares cruzados sobre o “Tempo”: uma abordagem interdisciplinar. Revista O Saber, XI (11), pp.54-70. Brasília: EGGCF.

Araújo, R. M. (2001). A urbanização do Mato Grosso no século XVIII. Tese de Doutorado em História da Arte, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, Portugal.

APEB. (1715). Inventário de Luzia de Araújo Caldas. Seção Judiciária. Cota: 02 / 634 / 1088 / 07. Salvador, Bahia, Brasil.

Bauzy, F.; Ribeiro, G. (2015). A criação e expansão dos cursos de pós-graduação em Geografia no Brasil : 1971 a 2014. Anais do XV Encontro de Geógrafo da América Latina, Havana, Cuba.

Biblioteca Nacional. (1754). Suíte du Bresil: depuis la baye de tous lês Saints jusqu’a St. Paul / Jacques Nicolas Bellin, ARC.010,12,039. Rio de Janeiro, Brasil.

Braudel, F. (1978) Escritos sobre a História [Ed. Francesa, 1969]. São Paulo: Editora Perspectiva.

Corrêa, R. L. (1995). O Espaço Urbano. (3a.ed.). São Paulo: Editora Ática S.A.

Costa, E. B. (2010). A concretude do fenômeno turístico e as cidades-patrimônio-mercadoria: uma abordagem geográfica. Rio de Janeiro: Livre Expressão.

Costa, E. B. (2015). Metodologia para a Geografia Histórica Urbana: depoimentos orais [ou testemunhos] como documentos. Anais do Simpósio Nacional de Geografia Urbana, Fortaleza, CE, Brasil, 14. Recuperado em 20 outubro, 2020, https://drive.google.com/file/d/0B_FJH8ikGCJtU2tmaVU2UkFzaHM/view

Costa, E. B. (2016). Utopismos patrimoniais pela América Latina: resistências aà colonialidade do poder. Actas del Colóquio Internacional de Geocrítica, Barcelona, Espanha, 14. Recuperado em 20 outubro, 2020, http://www.ub.edu/geocrit/xiv_everaldocosta.pdf

Costa, E. B. (2017). Ativação popular do patrimônio-territorial na América Latina: teoria e metodologia. Cuadernos de Geografia, 26(2), 53-75. Recuperado em 20 outubro, 2020, http://www.scielo.org.co/pdf/rcdg/v26n2/0121-215X-rcdg-26-02-00053.pdf

Costa, E. B. da, & Moncada, J. O. (2021). Decolonialidad originaria latinoamericana y condicionamiento barroco del territorio novohispano: conventos, presidios y pueblos de indios. Cuadernos de Geografía, 30(1), 3-24. https://doi.org/10.15446/rcdg.v30n1.80924

Exército Português. (pós 1808). Planta do porto e comarca da Bahia de Todos os Santos. Reg. nº 8762, Post 1808.

Hirt, I.& Lerch, L. (2014). Cartografiar las territorialidades indígenas en los Andes bolivianos: intereses políticos y desafíos metodológicos. Cybergeo: European Journal of Geography, (638), Recuperado em 24 outubro, 2020, https://journals.openedition.org/cybergeo/26207

Lemos, A. I. G. (2018). Em busca de uma Geografia Latino-Americana Crítica ou por uma Geografia Mestiça. Boletim Paulista de Geografia, (100), 112-129, Recuperado em 22 outubro, 2020, https://www.agb.org.br/publicacoes/index.php/boletim-paulista/article/view/1502

Lepetit, B. (2001). Por uma nova história urbana. São Paulo: EDUSP.

Magnavita, P. R. (2004). Diferente forma de pensar a cidade e o urbanismo. A história e a lógica da multiplicidade. Anais do Seminário da História da Cidade e do Urbano. Niterói, RJ, Brasil, 8.

Maluly, V. S. (2019). Voyages et formation territoriale: une approche cartographique exploratoire du récit d’Auguste de Saint-Hilaire (Brésil, 1816-1817). Dissertação de Mestrado em Geografia, École dês Hautes Études en Sciences Sociales, Paris, França.

MEC. (2019). A democratização e expansão da educação superior no país (2003-2014). Recuperado em 19 agosto, 2019, http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16762-balanco-social-sesu-2003-2014&Itemid=30192

Moraes, A. C. R. (2002). Território e história no Brasil. São Paulo: Hucitec.

Moraes, A. C. R. (2009). Geografia Histórica do Brasil. Cinco ensaios, uma proposta e uma crítica. São Paulo: Annablume.

Pinheiro, D. J. F. & Silva, M. A. (2004). Visões imaginárias da cidade da Bahia. Salvador: EDUFBA.

Santos, M. (1997). A Natureza do Espaço. Técnica e Tempo. Razão e Emoção. (2a.ed.). São Paulo: Hucitec.

Santos, M. (2006). Por uma Geografia Existencial. In A. I. G. Lemos, M. L. Silveira & M. Arroyo (Orgs.). Questões Territoriais na América Latina (pp.19-26). São Paulo: CLACSO.

Santos, M. & Silveira, M. S. (2001). O Brasil: Território e Sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record.

Vasconcelos, P. A. (1997). Os agentes modeladores das cidades brasileiras no período colonial. In I. E. Castro; P. C. C. Gomes & R. L. Corrêa (Orgs.). Explorações Geográficas: percursos no fim do século (pp. 247-278). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Vasconcelos, P. A. (1999). Questões metodológicas na Geografia Urbana Histórica. In P. A. Vasconcelos & S. B. M. Silva (Orgs.) Novos Estudos de Geografia Urbana Brasileira (pp. 191-201). Salvador: UFBA.

Vasconcelos, P. A. (2002). Salvador: transformações e permanências (1549-1999). Ilhéus: Editus.

Downloads

Publicado

27-02-2021

Como Citar

Andrade, A. B. (2021). Estudos em Geografia Histórica e seu vínculo ao patrimônio-territorial. PatryTer, 4(7), 63–77. https://doi.org/10.26512/patryter.v4i7.27062

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)