Campus, campo, cidade... Itinerários de uma ludoteca
Palavras-chave:
Lúdico;. Eucação. Escola. Ludoteca.Resumo
Muitas vezes as atividades lúdicas são vistas como não promotoras da aprendizagem, sendo excluídas das propostas pedagógicas e do cotidiano da infância. Com o propósito de incorporar o lúdico à s práticas escolares regulares e mostrar os diversos benefícios das mesmas, a ludoteca da Universidade Federal de Viçosa implementa atividades de formação social, realizando vivências lúdicas e culturais no campus universitário. Quando a ludoteca itinerante se desloca para além do campus para desenvolver o trabalho em escolas localizadas nas áreas urbanas e rurais, suas atividades alcançam distantes e diferentes lugares. Nesse trabalho articulado com a rede pública de ensino, a realização de diagnósticos, a coleta de informações para iniciar as discussões temáticas, são atividades que antecedem as vivências lúdicas. Como resultado do trabalho, registrou-se aumento do interesse social das escolas por ações que valorizem o brincar, para a formação profissional da equipe que nela atua e dos demais educadores, além de ampliar o acesso dos alunos à s brincadeiras no cotidiano infantil.Downloads
Referências
BARBOSA, M. I. G. (2004). Infância, Espaço e Tempo: o cotidiano da educação infantil. Viçosa. Departamento de Educação (UFV).
BATISTA, R. (2004). A rotina no dia a dia da creche: entre o proposto e o vivido. Anais da 24ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação. Disponível em< http://www.anped.org.br/24/T0759014623249.doc.> Acesso em: 03 de abr. 2005.
CARDOSO, M. I. F. (2004). Conto de Histórias na Educação Infantil: as estratégias utilizadas pelos professores. Viçosa, Departamento de Educação - UFV.
FORQUIN, J.C. (1993). Escola e Cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas.
FRIEDMANN, A. (org.) (1992). O direito de brincar: a brinquedoteca. SP: Scritta: ABRINQ.
KISHIMOTO, T. M. (2005). O brincar e a linguagem. In. Faria, A. L. G. de e Mello, S. A. (orgs.). O mundo da escrita no universo da pequena infância. Campinas, SP: Autores Associados.
MAGALHÃES, C. M. C. & PONTES, F. A. R. (2002). Criação e manutenção de Brinquedotecas: reflexões acerca do desenvolvimento de parcerias. Psicologia Reflexão e Crítica, vol.15 n. 1, Porto Alegre.
OLIVEIRA, A. C. O. (2000). O brincar, a criança e o adulto. In RODRIGUES, R. P. (org.), Brincalhão: uma brinquedoteca itinerante. Petrópolis, RJ: Vozes, p. 29-34.
OLIVEIRA, C. G. (2003) Da oralidade à escrita. A produção de textos na educação infantil. Viçosa, Departamento de Educação (UFV).
OLIVEIRA, M. R.P. et al. (2005). Para além do campus: a experiência da Ludoteca Itinerante da UFV. Revista Brasileira de Extensão Universitária, v. 3, n.2.
PIAGET, J. e INHELDER, B. (1975). Gênese das estruturas lógicas elementares. RJ: Zahar Editores.
SANTOS, S. M. P. (org) (2000). Brinquedoteca: a criança, o adulto e o lúdico. Petrópolis, RJ: Vozes.
VYGOTSKY, L. S. (1989). A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes.
WAJSKOP, G. (1995). Brincar na pré-escola. São Paulo: Cortez.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
A Participação adota a Licença Creative Commons de Atribuição (CC-BY 4.0) em todos os trabalhos publicados, de tal forma que são permitidos não só o acesso e download gratuitos, como também o compartilhamento, desde que sem fins lucrativos e reconhecida a autoria.
As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade. No entanto, a revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos(às) autores(as), quando necessário.