EXPERIÊNCIAS NO ENSINO SUPERIOR: OFICINA LÚDICA OU REVISÃO DE CONTEÚDO?

Autores

  • Clara Fernanda Gonçalves de Carvalho
  • Casandra G. R. M. Ponce de Leon
  • Laiane Medeiros Ribeiro
  • Silvana Schwerz Funghetto
  • Juliana Machado Schardosim

Resumo

Trata-se de um relato de experiência vivenciado na semana de extensão do Campus Ceilândia da Universidade de Brasília desenvolvido na “Oficina: uso do Lúdico no ensino superior em enfermagem - uma práxis criativa e inovadora”. O objetivo foi aproximar os estudantes das atividades lúdicas na enfermagem, e também aplicar de forma prática e divertida os assuntos ministrados em sala de aula. Participaram da oficina 27 estudantes dentre estes alunos de enfermagem e farmácia com idade entre 18 e 25 anos. Foram-lhes apresentados três jogos, o jogo de computador “Imunização”, e os jogo de tabuleiro “Hipo/Hipertensão” e “ImunizAção”. Observou-se que durante as atividades, os alunos relembram e puderam desenvolver suas habilidades através do jogo, com temas diversos os jogos de tabuleiro despertaram curiosidade e entusiasmo. Atividades lúdicas contribuem para o aprendizado e tornam as aulas mais divertidas, despertam a curiosidade nos alunos, e apresentam uma forma inovadora para ministrar conteúdos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARCLAY, S. M.; JEFFRES, M. N.; BHAKTA, R. Educativos jogos de cartas para ensinar pharmacotherapeutics em uma experiência avançada Pharmacy Practice. American Journal of Pharmaceutical Education, v. 2, n. 75, p.33, 2011.
BERARDINELLI, L. M. M.; GUEDES, N. A. C.; RAMOS, J. P.; SILVA, M. G. N. 2014. Tecnologia educacional como estratégia de empoderamento de pessoas com enfermidades crônicas. Rev enferm UERJ. Rio de Janeiro, v. 22, n. 5, p. 603-9.
BARROS, E. J. L.; SANTOS, S. S. C.; GOMES, G. C.; ERDMANN, A. L. 2012. Gerontotecnologia educativa voltada ao idoso estomizado à luz da complexidade. Rev. Gaúcha Enferm. Porto Alegre, v. 33, n. 2, p. 95-101 CANTINI, M. C; et.al O Desafio do Professor Frente as novas tecnologias. Seminario Internacional de Educação superior 2006, formação e conhecimento.
CARIZIO, B.G.; BORSATO, F.R.; SANTOS, A. G.; NETO, J. C. S.; BRITTO, D.; DOMICIANO, C.L.C.; et al. Jogo de Tabuleiro Educativo: Instrumento de Conscientização Ambiental e de combate ao vírus da Dengue. 11° P&D Design. Outubro de 2014. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/ped2014/prototipos/pdf/1104.pdf> CLARK, D.B; TANNER-SMITH, E.E; KILLINGSWORTH, S.S. Digital Games, Design, and Learning: A Systematic Review and Meta-Analysis. Rev Educ Res. v.86, n.1, p.79-122, 2016.
FIALHO, N.N. Jogos no Ensino de Química e Biologia. Curitiba: IBPEX, 2007.
MARQUES, C.A; FIGUEIREDO, E.N; GUTIÉRREZ M.G. Validação de instrumento para identificar ações de rastreamento e detecção de neoplasia de mama. Acta Paul Enferm. v.8 ,n.2,p.183-189,2015.
LIMA, N.K.G; et.al. Proposta de jogo como tecnologia educacional para a promoção da saúde cardiovascular do adolescente. STAES 2017 - III Seminário de Tecnologias Aplicadas em Educação e Saúde, 2017.
MOREIRA, A. P. A.; SABÓIA, V. M.; CAMACHO, A. C. L. F.; DAHER, D. V.; TEIXEIRA, E. 2014. Jogo educativo de administração de medicamentos: um estudo de validação. Rev Bras Enferm. 2014. Brasília, v. 67, n. 4, julho-agosto, p.528-34.
MERHY, E. E. Em busca do tempo perdido: a micropolítica do trabalho vivo em saúde. In: MERHY E.E.E & ONOCKO, R. Agir em saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec, 1997.
PANOSSO, M.G. Os efeitos do uso de um jogo de tabuleiro sobre o comportamento alimentar. 2013. 123 f. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Análise do Comportamento) ”“ Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2013.
PATEL, J. Using Game Format in Small Group Classes for Pharmacotherapeutics Case Studies. American. Journal of Pharmaceutical Education. V.72, p.1-5, 2008.
PEDDLE, M. Simulation gaming in nurse education; entertainment or learning?. Nurse Education Today. 2011; 31:647”“649.
Stanley, D., Latimer, K. ‘The Ward’: a simulation game for nursing students. Nurse Education in Practice. 2011; 11:20”“25.
PERIM, C.M; GIANNELLA, T.R; STRUCHINER, M. Análise do uso de um Jogo para Educação em Saúde com Adolescentes. In: IV Encontro Nacional de Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente, 2014 Niterói/RJ.
PERSKY, A.M. et al. Students perceptions of the incorporation of games into classroom instruction for basic and clinical pharmacokinetics. Am J Pharm Educ. 2007
POLIT, D.F; BECK, C.T. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática de enfermagem. 7. ed. Porto Alegre: Artmed; 2011.
RUFINO, M. C.S; O lúdico na sala de aula. Em séries iniciais do Ensino Fundamental. Guarabira- Pernambuco, 2014. 19 p.
SANTOS, W.P; LISBOA, W.T. Características psicossociais e práticas de consumo dos “nativos digitais”: implicações, permanência e tendências na comunicação organizacional. Comunicação & Mercado/UNIGRAN, v.03, n.6, p.98-110, jan-jun 2014.
SIMKIN, M.G. Playing Jeopardy in the Classroom: Na Empirical Study, Journal of Information Systems Education, v. 24 (3), fall, 2013.
TEIXEIRA E. Tecnologias em Enfermagem: produções e tendências para a educação em saúde com a comunidade. Rev. Eletr. Enf. 2010 out/dez;12(4):598.
TRISTÃO M.B; O lúdico na prática docente. Universidade Federal do Rio Grande do Sul- Faculdade de Educação. Porto Alegre 2010.
YONEKURA, T; SOARES, C.B. O jogo educativo como estratégia de sensibilização para coleta de dados com adolescentes. Rev latino am Enferm. v.18, n.5, p.1-7,2010.
ZUCARELLI I; COUTO L. Jogo de tabuleiro em incentivo à alimentação infantil. Curso de design. Universidade São Judas Tadeu, São Paulo,2013.

Downloads

Publicado

2020-05-07

Como Citar

CARVALHO, Clara Fernanda Gonçalves de; LEON, Casandra G. R. M. Ponce de; RIBEIRO, Laiane Medeiros; FUNGHETTO, Silvana Schwerz; SCHARDOSIM, Juliana Machado. EXPERIÊNCIAS NO ENSINO SUPERIOR: OFICINA LÚDICA OU REVISÃO DE CONTEÚDO?. Participação, [S. l.], v. 1, n. 33, p. 100–110, 2020. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/participacao/article/view/22875. Acesso em: 17 dez. 2024.