Gestos de desvío
una discusión estética sobre habitar la ciudad
DOI:
https://doi.org/10.18830/1679-09442025v18e56765Palabras clave:
Gestos, Desviación, Afecto, Ciudad, DeseoResumen
Al tomar el momento actual como un período de transformación en las composiciones sociales, existenciales y, consecuentemente, transformaciones en los deseos para constituirse ciudades, este artículo se propone hacer una construcción teórica de lo que son los gestos del desvío y cómo pueden anunciar nuevas conformaciones de ciudad a través del cuerpo de las personas que habitan estos espacios. De esta manera, pretendemos estabilizar una comprensión de cuáles serían los gestos aquí trabajados, utilizando aportes del filósofo Giorgio Agamben y de la filósofa Barbara Formis, principalmente cuando trata la cuestión del gesto ordinario. Además, también buscaremos estabilizar lo que se entiende como desviación, todavía en el ámbito filosófico, tomando autores como Gilles Deleuze y Félix Guattari y sus reflexiones sobre cómo una sociedad puede conformarse. Estos conceptos se acercan al campo urbano a través de un intento de componer nebulosas, en los términos de Margareth da Silva Pereira, pues se entienden posibilidades de entrelazamiento, pero siempre admitiendo cierta inestabilidad y movimiento. Así, al entender los gestos de desviación presentes en la ciudad como enunciación del deseo de modos de vida, llegamos a la identificación de dos posibles regímenes de desviación en el ámbito social relacionados con la comprensión de la macropolítica y la micropolítica.
Descargas
Citas
AGAMBEN, Giorgio. Notes sur le geste. Trafic – Revue de Cinéma, Paris, n. 1, p. 31-36, Hiver 1991.
BAILLY, Jean-Christophe. A frase urbana: ensaios sobre a cidade. [2013]. Tradução: André Cavendish, Marcelo Jacques de Moraes. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.
BRASIL. Estatuto da Cidade: Lei 10.257, de 10 de julho de 2001. Dispõe sobre normas de uso da propriedade urbana. Brasília, 2001. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm. Acesso em: 30 set. 2025.
BUTLER, Judith. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. [2015]. Tradução: Fernanda Siqueira Miguens. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019.
CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Peripheral urbanization: autoconstruction, transversal logics, and politics in cities of the global south. Environment and Planning D: Society and Space, v. 35, n. 1, p. 3-20, jul. 2016. DOI: https://doi.org/10.1177/0263775816658479. Acesso em: 30 set. 2025.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano, 1: artes de fazer. [1990]. Tradução: Ephraim Ferreira Alves. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
DELEUZE, Gilles. L’Image-mouvement: cinéma 1. [1983]. Paris: Les Éditions de Minuit, 1998.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs, vol. 3: capitalismo e esquizofrenia. [1980]. Tradução: Aurélio Guerra Neto, Ana Lúcia de Oliveira, Lúcia Cláudia Leão, Suely Rolnik. São Paulo: Editora 34, 1996.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia. [1972]. Tradução: Luiz B. L. Orlandi. São Paulo: Editora 34, 2022.
FORMIS, Barbara. Esthétique de la vie ordinaire. Paris: Presses Universitaires de France, 2010.
GULLAR, Ferreira. Poema sujo. [1976]. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
LEITÃO, Lúcia. Quando o ambiente é hostil: uma leitura urbanística da violência à luz de Sobrados e Mucambos e outros ensaios gilbertianos. [2009]. 2. ed. Recife: Editora UFPE, 2014.
leU – LABORATÓRIO DE ESTUDOS URBANOS; CAÚLA, Adriana; FABIÃO, Aline Couri; SANTOS, Daniela Ortiz dos; BOGOSSIAN, Luisa; MAGALHÃES, Mário; PEREIRA, Margareth da Silva; BAEZA, Pilar Tiejo; CUNHA, Vitor. Narrar por transversalidades, I: jogo de intrigas. In: JACQUES, Paola Berenstein; PEREIRA, Margareth da Silva; CESAROLI, Josianne Francia (org.) Nebulosas do pensamento urbanístico, tomo III: modos de narrar. Salvador: Edufba, 2020a, p. 174-186. Disponível em: http://www.laboratoriourbano.ufba.br/wp-content/uploads/2021/04/007_Nebulosas-do-Pensamento-Urbanistico-Modos-de-narrar-Transversalidades-I.pdf. Acesso em: 30 set. 2025.
leU – LABORATÓRIO DE ESTUDOS URBANOS; CAÚLA, Adriana; FABIÃO, Aline Couri; SANTOS, Daniela Ortiz dos; BOGOSSIAN, Luisa; MAGALHÃES, Mário; PEREIRA, Margareth da Silva; BAEZA, Pilar Tiejo; CUNHA, Vitor. Narrar por transversalidades, III: a fabricação dos corpos. In: JACQUES, Paola Berenstein; PEREIRA, Margareth da Silva; CESAROLI, Josianne Francia (org.) Nebulosas do pensamento urbanístico, tomo III: modos de narrar. Salvador: Edufba, 2020b, p. 456-485. Disponível em: http://www.laboratoriourbano.ufba.br/wp-content/uploads/2021/04/019_Nebulosas-do-Pensamento-Urbanistico-Modos-de-narrar-Transversalidades-III.pdf. Acesso em: 30 set. 2025.
NACHT und träume. Direção: Samuel Beckett. Estugarda: Süddeutscher Rundfunk, 1983. Disponível em: https://youtu.be/Uj-CZw8PMFY?si=5kcmF_YX5V6nsrok. Acesso em: 16 out. 2025.
PEREIRA, Margareth da Silva. Corpos escritos: paisagem, memória e monumento: visões da identidade carioca. Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, Rio de Janeiro, p. 99-113, 2000.
PEREIRA, Margareth da Silva. Pensar por nebulosas. In: JACQUES, Paola Berenstein; PEREIRA, Margareth da Silva (org.). Nebulosas do pensamento urbanístico, tomo I: modos de pensar. Salvador: Edufba, 2018, p. 236-261. Disponível em: http://www.laboratoriourbano.ufba.br/wp-content/uploads/2019/04/Nebulosas-do-Pensamento-Urbanistico-Modos-de-pensar-Nebulosas.pdf. Acesso em: 16 out. 2025.
PRECIADO, Paul B. Dysphoria Mundi. Paris: Grasset, 2022.
QUEIROZ, Pietro Renato Félix de. Tramas imagéticas da cidade anfíbia: a geografia do cinema do Recife. 2016. 103 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32448. Acesso em: 30 set. 2025.
RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. [2000]. Tradução: Mônica Costa Netto. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2009.
SENNETT, Richard. Carne e Pedra: o corpo e a cidade na civilização ocidental. [1994]. Tradução: Marcos Aarão Reis. 5. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Paranoá

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).









