Colonialidade, infâncias e juventudes
DOI:
https://doi.org/10.26512/revistainsurgncia.v9i2.50253Palavras-chave:
Colonialidade do Poder, Adultocentrismo, Direitos de Crianças e Adolescentes, Povos Indígenas, População NegraResumo
Neste artigo apresento uma proposta de leitura geracional da colonialidade do poder e suas implicações para as condições de vida e os direitos de crianças e jovens. A pesquisa é realizada por meio do método de pesquisa bibliográfica. Parto da delimitação conceitual da colonialidade, a fim de estabelecer as bases teóricas e suas implicações sociais no continente latino-americano, além de problematizar o lugar do campo geracional na matriz colonial do poder. Posteriormente, avanço no entendimento das conexões entre raça e geração, em articulação a dimensão de gênero, de modo a propor uma análise detida do discurso colonial da menoridade de determinados sujeitos. Em seguida, analiso questões práticas de conexão entre raça, gênero, classe e geração, procurando apresentar os efeitos do discurso colonial nas condições de vida de crianças, jovens e mulheres. Por fim, abordo a conceituação de decolonialidade e interculturalidade, e as contribuições dessas ferramentas teórico-conceituais para a reconfiguração das condições de vida e dos direitos de crianças e jovens.
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