A experiência trans
uma disputa semântica nas mídias digitais
DOI:
https://doi.org/10.26512/insurgncia.v8i2.38575Palavras-chave:
transgênero, travesti, transexual, pessoa trans, mídias digitaisResumo
Longe de um acordo geral entre a academia, a militância e as próprias vivências das pessoas trans, as experiências de gêneros se mostram de maneiras tensas e de negociações quanto à sua discussão de como identificá-las e nomeá-las. Denominações como transgênero, travesti e transexual revelam deslocamentos do sistema binário de gênero e nem por isso podem ser definidas como sinônimas e homogêneas. O advento das mídias digitais trouxe visibilidade da experiência trans e consequentemente novos conceitos como a palavra transgênero ganharam força no on-line o que possibilitou discutir se definir é uma forma de organizar politicamente ou de limitar a realidade? Os dados levantados no Portal Globo.com e na rede social Facebook demonstram que há uma disputa semântica conceitual da experiência trans quanto à legitimação das identidades trans.
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