Pardismo: un etnocidio del Estado

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26512/revistainsurgncia.v10i1.50339

Palabras clave:

Identidad indígena, Colonialismo, Censo Demográfico, Ley Indígena

Resumen

El artículo tiene como objetivo estudiar los discursos de categorización étnico-racial formulados por el Estado brasileño, con el fin de cuestionar el pardismo como ideología etnocida desde la perspectiva de los movimientos de recuperación de identidades y territorios indígenas. El aporte teórico se fundamenta en las epistemologías descoloniales indígenas, especialmente la filosofía política de Ailton Krenak, y la antropología del colonialismo de João Pacheco de Oliveira, utilizando como método de recolección de información la revisión bibliográfica, técnica utilizada principalmente en la conceptualización del dispositivo étnico. Además, en la metodología utilizamos la investigación documental, cuyos documentos principales consisten en los Censos Demográficos realizados, inicialmente, por la Dirección General de Estadística y, posteriormente, por el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística en el período de 1872 a 2010. Encontró que durante más de cien años, la racionalidad estatal guardó silencio sobre la presencia original en las estadísticas oficiales. Ante la ausencia de una categoría específica, la población indígena fue medida como población parda en los números que definen ciudadanía y políticas públicas, caracterizando una práctica discursiva institucional de desindianización de la sociedad hasta el momento en que la categoría indígena fue insertada en el cuestionario en 1991 por primera vez en la historia.

Biografía del autor/a

Sérgio Pessoa Ferro, Universidade Federal do Oeste da Bahia, Barreiras, Bahia, Brasil

Doutor em Ciências Jurídicas pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Jurídicas, da Universidade Federal da Paraíba, e professor na Universidade Federal do Oeste da Bahia. Advogado na área dos direitos humanos.

Givanildo Manoel da Silva, Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, João Pessoa, Paraíba, Brasil

Membro do Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais - Colégio Latino-Americano de Estudos Mundiais. Especialização em Políticas Públicas pela Escola de Governo da USP. Educomunicador, Assessor técnico em Direitos Humanos, Colunista do Portal 247 e Correio da Cidadania e Militante do Movimento Indígena do Contexto Urbano.

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Publicado

31.01.2024

Cómo citar

FERRO, Sérgio Pessoa; DA SILVA, Givanildo Manoel. Pardismo: un etnocidio del Estado. InSURgência: revista de direitos e movimentos sociais [InSURgência: revista de derechos y movimientos sociales], Brasília, v. 10, n. 1, p. 173–207, 2024. DOI: 10.26512/revistainsurgncia.v10i1.50339. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/insurgencia/article/view/50339. Acesso em: 7 nov. 2024.

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