A relação entre a redução das ocupações de terra e as mudanças no confronto em torno da reforma agrária no Brasil

Autores

  • Ramon Torres Araujo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.26512/insurgncia.v1i2.18920

Palavras-chave:

Ocupação de terra. Repertório de ação. Reforma agrária. Confronto político.

Resumo

Este trabalho tem como objetivo compreender a redução das ocupações de terra no Brasil. Na década de 1990, houve uma tendência à intensificação das ocupações, que alcançou seu ápice em 1999, quando foram realizadas 856 ações. Mas a partir de 2005 esta tendência se inverteu, atingindo a marca de 116 ocupações em 2010. Verificou-se que este fenômeno está relacionado a quatro condições sociais que expressam as mudanças no confronto em torno da reforma agrária: a mudança na orientação política da organização que mais empregou este repertório; a emergência de governos que não reconhecem a ocupação enquanto um repertório legítimo; a diminuição de um contingente de pessoas dispostas a se engajar nas ocupações; o arrefecimento do apoio de diversos atores relevantes à bandeira da reforma agrária.

Biografia do Autor

Ramon Torres Araujo, Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ)

É mestre em sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ) e atualmente cursa o doutorado na mesma instituição.

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Publicado

31.10.2016

Como Citar

ARAUJO, Ramon Torres. A relação entre a redução das ocupações de terra e as mudanças no confronto em torno da reforma agrária no Brasil. InSURgência: revista de direitos e movimentos sociais, Brasília, v. 1, n. 2, p. 206–236, 2016. DOI: 10.26512/insurgncia.v1i2.18920. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/insurgencia/article/view/18920. Acesso em: 23 nov. 2024.

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