“Entre nós, o branco quer logo ser nobre”

significados da branquitude no Brasil escravista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/rhh.v11i21.51739

Palavras-chave:

branquitude, Identidade branca, escravidão, raça, racismo

Resumo

Seguindo os caminhos abertos pelos estudos críticos da branquitude e estabelecendo diálogo com a bibliografia sobre escravidão, o tema central deste artigo é a cor branca. O objetivo principal é decifrar os significados de ser branco no Brasil escravista, durante o período compreendido entre o final do século XVIII e a primeira metade do século XIX. Considerando que os critérios de classificação social vigentes naquele momento foram herdados do Antigo Regime português e modificados no cotidiano das relações sociais locais, busca-se identificar algumas conexões entre os significados da brancura elaborados na Europa e nas colônias portuguesas em diferentes partes do globo para, em segundo momento, investigar mais demoradamente o contexto brasileiro. As reflexões se baseiam em fontes variadas, tais como dicionários, cartas régias, registros de viajantes, jornais e estatutos de pureza de sangue.

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Publicado

2024-03-21

Como Citar

de Freitas Rosa, M. V. (2024). “Entre nós, o branco quer logo ser nobre”: significados da branquitude no Brasil escravista. História, histórias, 11(21), 07–45. https://doi.org/10.26512/rhh.v11i21.51739

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