Velas enfunadas cortam a baía: propriedade, liberdade e relações de trabalho entre remadores e barqueiros no Rio de Janeiro (c.1830-c.1850)
DOI:
https://doi.org/10.26512/rhh.v9i18.40358Palabras clave:
Baía do Rio de Janeiro;, Transporte Marítimo;, Remadores e BarqueirosResumen
Este artigo analisa o mercado de trabalho marítimo na baía do Rio de Janeiro entre os anos 1830 e 1850; investiga os trabalhadores, remadores e barqueiros, envolvidos no transporte de pessoas e mercadorias entre as praias da cidade que atuavam em embarcações a remo e a vela. Objetiva-se problematizar a separação estanque entre propriedade e trabalho e refletir sobre as formas de coerção e compulsão que os impeliam a trabalhar. Dessa forma, objetiva-se, também, propor uma reflexão sobre os significados distintos que esse processo tinha para brancos e não-brancos, escravizados, libertos e “livres”.
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