Redes sociais e setores subalternos do contrabando terrestre na fronteira inter-imperial, 1780-1810
DOI:
https://doi.org/10.26512/rhh.v13i27.53573Palavras-chave:
contrabando, Río de la Plata colonial, redes socialesResumo
Este texto faz parte de uma linha de investigação sobre o fenômeno do contrabando entre os dois impérios ibéricos no Rio da Prata, que tem como objetivo conhecer melhor um tipo de intercâmbios comerciais inter-imperial ilegais no Rio do Prata durante o período colonial tardio.O trabalho apresenta evidências sobre os atores envolvidos nessas trocas ilegais, com ênfase nos setores subalternos que formavam o último elo da cadeia de agentes envolvidos no contrabando. A evidência foi obtida a partir de 180 expedientes judiciais gerados em intervenções repressivas sobre bens e pessoas do tráfico ilegal, em diversos espaços da banda norte do Rio da Prata entre 1780-1810. Técnicas de análise de rede são usadas para caracterizar os agentes envolvidos, bem como seus laços econômicos, financeiros e sociais.
Downloads
Referências
BACELLAR, C. D. A. P. Os compadres e as comadres de escravos: um balanço da produção historiográfica brasileira. XXVI Simpósio Nacional de História, 2011 São Paulo. ANPUH Anais.
BENTANCUR, A. A. 1982. Contrabando y contrabandistas: historias coloniales, Arca.
BENTANCUR, A. A. 1985. Don Cipriano de Melo, señor de fronteras, Arca.
BERTRAND, M. 2000. Los modos relacionales de las élites hispanoamericanas coloniales: enfoques y posturas. Anuario del IEHS, 15, 61-80.
BERTRAND, M. 2009. Del actor a la red: análisis de redes e interdisciplinaridad. Nuevo Mundo Mundos Nuevos. Nouveaux mondes mondes nouveaux.
CLÁSICOS, U. 2015. El arreglo de los campos, Montevideo, Ministerio de Educación y Cultura.
DÁVILA, A. 2015. Los ´hombres sueltos' de la campaña y el comercio trans-imperial. Una mirada sobre el contrabando y sus actores a fines del siglo XVIII. VI Jornadas de la Asociación Uruguaya de Historia Económica. Montevideo.
FERREIRO, J. P. 2010. Tramas económicas y parentales en las redes de la élite jujeña del siglo XVII. In: CHACÓN JIMÉNEZ, F. & GHIRARDI, M. (eds.) Familias Iberoamericanas en el Marco de los Bicentenarios. Córdoba: Centro de Estudios Avanzados, Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Universidad Nacional de Córdoba.
GIL, T. L. 2002. Infiéis Transgressores: os contrabandistas da fronteira (1760-1810). Maestrado en História Social, Universidad Federal do Rio de Janeiro.
GIL, T. L. 2009a. Coisas do caminho. Tropeiros e seus negócios do Viamão a Sorocaba (1780-1810). Rio de Janeiro: Tese de doutorado, PPGHIS-UFRJ.
GIL, T. L. 2009b. Coisas do caminho. Universidade Federal do Rio de Janeiro.
GIL, T. L. 2012. Relações sociais e políticas nas rotas mercantis de gado entre a Banda Oriental e São Paulo, final do século XVIII e início do século XIX. III Congreso Latinoamericano de Historia Económica. Bariloche.
JUMAR, F. 2000. Le commerce atlantique au Río de la Plata, 1680-1778. Doctorado "Histoire et civilisations", Ecole de Hautes Études en Sciences Sociales.
LEMERCIER, C., GUZZI-HEEB, S. & BERTRAND, M. 2011. Introducción:¿ en qué punto se encuentra el análisis de redes en Historia? Redes: revista hispana para el análisis de redes sociales, 21, 1-23.
MAIA, M. R. D. C. 2010. Tecer redes, proteger relações: portugueses e africanos na vivência do compadrio (Minas Gerais, 1720-1750). Topoi (Rio de Janeiro), 11, 36-54.
MATEO, J. 2001. Población, parentesco y red social en la frontera: Lobos (provincia de Buenos Aires) en el siglo XIX, Grupo de Investigación en Historia Rural Rioplatense, Facultad de Humanidades, Universidad Nacional de Mar del Plata.
MENDES, F. F. 2012. Família, História e redes sociais. História Social: perspectivas metodológicas. Belo Horizonte: Veredas&Cenários, 41-82.
MIRANDA, M. E. 2009. A Estalagem e o Império, San Pablo, HUCITEC.
MORAES, M. I. 2011. Las economías agrarias del Litoral rioplatense en la segunda mitad del siglo XVIII: paisajes y desempeño. Universidad Complutense de Madrid.
MORAES , M. I. 2017. Algunos elementos sobre el tráfico ilícito de cueros y animales en el Río de la Plata a fines del siglo XVIII. In: VARGAS, J. (ed.) Belicosas fronteras. Contribucöes recentes sobre política, economia e escravidäo en sociedades americanas (século XIX). Porto Alegre, Brasil: Editora Fi.
MOUTOUKIAS, Z. 1988-a. Contrabando y control colonial en el siglo XVII, Buenos Aires, Centro Editor de América Latina.
MOUTOUKIAS, Z. 1988-b. Power, Corruption, and Commerce: The Making of the Local Administrative Structure in Seventeenth-Century Buenos Aires The Hispanic American Historical Review 68, 771-801.
MOUTOUKIAS, Z. 1996. Negocios y redes sociales: modelo interpretativo a partir de un caso rioplatense (siglo XVIII). Caravelle (1988-), 37-55.
MOUTOUKIAS, Z. 2000. Familia patriarcal o redes sociales: balance de una imagen de la estratificación social. Anuario IEHS: Instituto de Estudios histórico sociales, 133-151.
OSÓRIO, H. 2007. O império português no sul da América. Estancieros, lavradores e comerciantes, Porto Alegre, Universidad Federal do Rio Grande do Sul.
OTERO, O. 2006. De esclavos a mercaderes, amos y otros. Contribución al estudio de las redes sociales de la plebe en el Buenos Aires tardo colonial. In: ZAPICO, H. R. & AGUIRREZABALA, M. (eds.) De prácticas, comportamientos y formas de representación social en Buenos Aires (s. XVII. XIX). Bahía Blanca: Editorial de la Universidad Nacional del Sur.
PRADO, F. 2009. In the shadows of empires: Trans-imperial networks and colonial identity in Bourbon Rio de la Plata (c. 1750–c. 1813). Emory University.
PRADO, F. 2012. A carreira transimperial de don Manuel Cipriano de Melo no rio da Prata do século XVIII. Topoi (Rio de Janeiro), 13, 168-174.
SANTILLI, D. 2003. Representación gráfica de redes sociales: un método de obtención y un ejemplo histórico. Mundo agrario, 3, 00-00.
SANTOS, F. R. 2003. Análisis de redes sociales: orígenes, teorías y aplicaciones, CIS.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 História, histórias

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.