Contratos e contratadores do Atlântico sul na segunda metade do setecentos
DOI:
https://doi.org/10.26512/hh.v1i1.10710Palavras-chave:
Brasil colônia, Comércio colonial, Grupos mercantis coloniaisResumo
O presente trabalho tem como objetivo analisar, introdutoriamente, os principais contratos e os contratadores de algumas das principais capitanias do Brasil colonial na segunda metade do XVIII: Rio de Janeiro e Rio Grande de São Pedro. Visto o limite da Coroa na implementação e controle de sua arrecadação além da constante necessidade do aumento das rendas, a arrematação dos contratos era uma opção frente à constante falta de recursos da Coroa. O sistema de contratos reais obteve êxito por diversos motivos entre os quais a participação de um poderoso grupo mercantil da Praça do Rio de Janeiro. Formado pelos principais homens de negócios da praça fluminense, tais como Anacleto Elias da Fonseca, Antonio Lopes da Costa, Antonio Pinto de Miranda, constituiu-se numa sociedade que arrematou os principais contratos do Rio de Janeiro. Tal sociedade e o volume de recursos para a arrematação dos contratos demonstra que os negociantes do Rio de Janeiro, ao contrário do que afirmou o Marquês do Lavradio, não eram meros consignatórios, nem estavam num segundo plano frente aos negociantes de outras praças mercantis.Downloads
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Publicado
2013-08-07
Como Citar
Pesavento, F., & Guimarães, C. G. (2013). Contratos e contratadores do Atlântico sul na segunda metade do setecentos. História, histórias, 1(1). https://doi.org/10.26512/hh.v1i1.10710
Edição
Seção
Dossiê
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