Nunc docet philosophia
Professores de Filosofia nos colégios jesuíticos do Estado do Brasil, 1570-1668
DOI:
https://doi.org/10.26512/rhh.v12i26.56070Palavras-chave:
História da Educação, História da Companhia de Jesus, História da Filosofia no BrasilResumo
O presente estudo tem por fito a elaboração de uma análise prosopográfica dos docentes das escolas de filosofia da Companhia de Jesus da Província do Brasil, buscando dar sentido histórico, cultural e político a essa análise populacional e institucional de modo a produzir um esboço de periodização preliminar dessas escolas. Esboço que possa suscitar debates e reflexões entre os historiadores do período. Além do que, pretendemos, com isso, descortinar pistas de possíveis documentos escritos por esses agentes, os professores de filosofia, que possam ser futuramente empregadas para o estudo e a compreensão mais orgânica e vívida da cultura nessas escolas.
Downloads
Referências
Catalogi breves e triennales Provinciae Brasiliae (ARSI, Bras., 5, I e II)
CARNEIRO, Manuel. Sermam que pregou o padre mestre Manuel Carneiro da Companhia de IHS no Collegio do Rio de Janeiro em o segundo dia das Quarenta Horas, no anno de 1667. Évora: Na officina da Universidade de Evora, 1668.
DIAS, Antônio. Assertiones phylosophicae Ex libris de Anima depromptae. Qua-estio Utrum ea fascinatio quae fit per oculos viribus naturae contigat? Defendet Antonius Diaz. Feria quinta solitis Scholarum horis. Cum facultate Inquisitorum Mense Februar. 1589. Apud Antonium Barrerium. [I f. / 375 x 233 / cap. orn. – Évora BP séc. XVI-4595.] (GOMES, João Pereira. Os professores de filoso-fia da Universidade de Évora, 1559-1760. Évora: Câmara Municipal, 1960, p. 128)
JÚLIO, Valentim Stansel de Castro. Uranófilo, o peregrino celeste: ou os êxtases da mente urânica peregrinando pelo mundo celeste. Tradução e organização Carlos Ziller Camenietzki. 1ª edição. Belo Horizonte/Salvador: Fino Tra-ço/Edufba, 2021.
LEITE, Gonçalo. Carta do padre Gonçalo Leite ao padre Geral, Cláudio Acqua-viva, de Lisboa, 20 de junho de 1586. (ARSI, Lus., 69, 243) [Excerto em S.L., História, II, p. 228-229 & ZERON, 2011, p.160-161]
PEIXOTO, Jerônimo. Conclusiones Logicae Ex Lib. de interpret. et reliquis de-sumptae. Quaestio disputanda. Pertineat ne recordatio ad genus aliquod notitiae intuitivae. /... / Sub patrocinio praeceptoris sui Baltesar Alvarez societatis IESU, defendet Ieronymo Peixoto eiusdem societatis. Die Iovis scholis matutinis & pome-ridianis. Cum facultate Inquisitorum, & Ordinarij. 1596. Apud Antonium Barre-rium. [I f. / 385 x 235 / caracts. roms./ cap. hist. – Évora BP séc. XVI-4794.] (GOMES, João Pereira. Os professores de filosofia da Universidade de Évora, 1559-1760. Évora: Câmara Municipal, 1960, p. 167)
TENREIRO, Manuel. Assertiones metaphysicae controvérsia disputanda Utrum corporis vitia possint in animum redundare. (se os defeitos do corpo podem trans-bordar para a alma) /...defendet Emmanuel Tenreiro eiusdem societatis. Die sabba-ti. Cum facultate Inquisitorum & Ordinarij. Mense Mart. 1595. Apud Antonium Barrerium. [I f. / 365 x 221 / caracts. roms./ cap. hist. – Évora BP séc. XVI-4777.] (GOMES, João Pereira. Os professores de filosofia da Universidade de Évora, 1559-1760. Évora: Câmara Municipal, 1960, p. 157)
Documentos secundários
ANDRADE, Antônio Alberto. Vernei e a filosofia portuguesa. Braga: Livraria Cruz, 1946.
BARONCINI, Gabriele. “L’insegnamento della filosofia naturale nei colle-gi italiani dei Gesuiti (1610-1670): un esempio di nuovo aristotelismo” In: BRIZZI, Gian Paolo. La “Ratio Studiorum” – Modelli culturali e pratiche edu-cative dei Gesuiti in Italia tra Cinque e Seicento. Roma: Bulzoni Editore, 1981, pp. 163-215.
BRIZZI, Gian Paolo. “Expérience éducative et réécriture d’une norme scolaire – La scolarité de Pietro Antonio Adami chez les jésuites de Bo-logne à la fin du XVIIe siècle”. Histoire de l’éducation | n° 124 | octobre-décembre 2009 | 51-71;
BRIZZI, Gian Paolo. La “Ratio Studiorum” – Modelli culturali e pratiche edu-cative dei Gesuiti in Italia tra Cinque e Seicento. Roma: Bulzoni Editore, 1981.
CAMENIETZKI, Carlos Ziller. “O Paraíso Proibido. A censura à Chroni-ca de Simão de Vasconcelos em 1663”. In: FIGUEROA, Luis Millones e LEDEZMA, Domingo (eds.). El saber de los jesuítas, historias naturales y el Nuevo Mundo. Madrid: teci, 2005, pp. 109-134.
CASTELNAU-L’ESTOILE, Charlotte de. Operários de uma vinha estéril – Os jesuítas e a conversão dos índios no Brasil – 1580-1620. Bauru: Edusc, 2006.
DEUSDADO, M. A. Ferreira. A filosofia tomista em Portugal. Traduzido, prefaciado, anotado e atualizado por Pinharanda Gomes. Porto: Lello & Irmão, 1978.
DIAS, José Sebastião da Silva. Portugal e a Cultura Europeia (séculos XVI a XVIII). Porto: Campo das Letras, 2006.
EISENBERG, José. As missões jesuíticas e o pensamento político moderno. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000.
GOMES, João Pereira. Os professores de Filosofia da Universidade de Évora (1559-1759). Évora: Câmara Municipal, 1960.
GOMES, João Pereira. Os professores de Filosofia do Colégio das Artes (1551-1759). Braga: Faculdade de Filosofia, 1955.
GOMES, Pinharanda. Os conimbricenses. Lisboa: Guimarães editores, 2005.
LEITE, Bruno Martins Boto. “Fábrica de intelectuais O ensino de Artes nos colégios jesuíticos do Brasil, 1572-1759”. Revista História Unisinos. v. 24, n. 1, janeiro/abril 2020. Disponível em: http://revistas.unisinos.br/index.php/historia/article/view/hist.2020.241.03/60747482 Acesso em: 19 out. 2024.]
LEITE, Bruno Martins Boto. “Conimbricenses nos trópicos: a escrita dos manuais de filosofia da Companhia de Jesus e sua importância nos colégios jesuítas do Brasil”. Revista Brasileira de História da ciência. v. 8, n 2, ju-lho/dezembro 2015. Disponível em: http://sbhc.org.br/arquivo/download?ID_ARQUIVO=2035 Acesso em: 19 out. 2024.]
LEITE, Bruno Martins Boto. “A biblioteca do antigo colégio dos jesuítas no Rio de Janeiro: inventário das obras que restaram”. Anais da Biblioteca Nacional, 2014, 130: 255-289.
LEITE, Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. 10 tomos. Lis-boa/Rio de Janeiro: Portugália/Civilização Brasileira, 1938-1950.
MONTEIRO, John Manuel. Negros da terra – Índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
MORA, José Ferrater. “Suárez y la filosofia moderna” In: MORA, José Ferrater. Cuestiones disputadas – Ensayos de Filosofia. Madrid: Revista de Oc-cidente, 1955.
PRAÇA, Lopes. História da filosofia em Portugal. Lisboa: Guimarães edito-res, 1988 [Primeira edição de 1868].
SCHMITT, Charles B. Aristotle and the Renaissance. Cambridge: HUP, 1983.
SILVA DIAS, José Sebastião da. “Portugal e a cultura europeia”. Revista Biblos, 28, 1952, pp. 20–498.
STEGMÜLLER, Friedrich. Filosofia e Teologia nas universidades de Coimbra e Évora no século XVI. Coimbra: UC, 1959.
VIEIRA, Antônio. Sermões. Organização e Introdução Alcir Pécora. São Paulo: Hedra, 2000.
ZERON, Carlos Alberto de Moura Ribeiro. Linha de fé – A Companhia de Jesus e a Escravidão no processo de formação da sociedade colonial (Brasil, séculos XVI e XVII). São Paulo: Edusp, 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 História, histórias
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.