O jazz condenado da Terra Brasilis

modernidades dissonoras, raça e nação em Frantz Fanon e na intelligentsia musical brasileira (1950-1960)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/rhh.v12i25.53571

Palavras-chave:

jazz – negritude – brasilidade – Frantz Fanon – crítica musical brasileira

Resumo

O objetivo central deste ensaio é discutir os diferentes modelos de modernidade e de sociedade a partir das elaborações sobre jazz e identidade cultural formuladas pelo filósofo martinicano Frantz Fanon e pela crítica musical brasileira, entre os anos de 1950 e 1960. Numa abordagem cruzada, o estudo intenta problematizar a instrumentalização da ideia de brasilidade pela intelligentsia da música popular brasileira (Fernandes, 2010), pondo-a em confronto com a concepção de negritude defendida por Fanon. Sustentado em Ribeiro Júnior (2016; 2018; 2024b), Faustino (2015; 2022), Guimarães (2022) e Gilroy (2001), entrelaço o contexto de produção das apreciações críticas sobre o jazz no Brasil, destacando como o gênero foi representado, entre 1950-60, com o cenário de recepção das ideias de Fanon no país, pontuando de que maneira o intelectual revolucionário percebia o jazz. Minha hipótese é de que a forma como pensamento fanoniano foi recebido no Brasil, ao esbarrar na concepção de nação (ou raça e classe) de parte da esquerda brasileira, pode ter constituído processo importante na construção dos critérios de apreciação do jazz pela crítica musical. Discuto como essa opção, no entanto, entrava em contradição com as premissas estético-sociológicas do autor. Ao optar por uma ideologia nacional-popular, devedora do modernismo branco-patriarcal de 1922 (Cardoso, 2022), estando mais preocupados com a defesa de uma brasilidade “autêntica”, entendo que esses intelectuais acabaram negligenciando os sinais de uma luta antirracista global presente nos diálogos sonoros afroatlânticos da época.

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Referências

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Publicado

2024-11-08

Como Citar

Ribeiro Júnior, A. C. A. (2024). O jazz condenado da Terra Brasilis: modernidades dissonoras, raça e nação em Frantz Fanon e na intelligentsia musical brasileira (1950-1960). História, histórias, 12(25). https://doi.org/10.26512/rhh.v12i25.53571