Mulheres que adivinham:

presença feminina no âmbito das práticas mágico-religiosas a partir da primeira visitação do Santo Ofício à América portuguesa (1591-1595)

Autores

  • Marcus Vinicius Reis Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.26512/hh.v3i6.10909

Palavras-chave:

Inquisição, Primeira Visitação do Santo Ofício, Práticas de Adivinhação, Gênero

Resumo

Embora tenham prevalecido na documentação resultante da Primeira Visitação à América Portuguesa as práticas judaizantes, outros delitos previstos no Monitório inquisitorial também emergiram, como por exemplo, o interesse em contar com alguns indivíduos reconhecidos naquele espaço por praticarem rituais de adivinhação. Interesse que se deu com maior força com relação à figura feminina, como se pode depreender do processo inquisitorial contra Felícia Tourinho, acusada ao longo da Visitação em Pernambuco. Propomos, assim, investigar a presença da mulher no campo do sobrenatural, em especial, com relação às práticas de adivinhação, no intuito de decodificar as simbologias bem como de analisar os laços culturais em torno da associação da mulher à religiosidade enquanto capacidade de intervir nos destinos.

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Biografia do Autor

Marcus Vinicius Reis, Universidade Federal de Minas Gerais

Marcus Vinicius Reis é doutorando no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Minas Gerais. Possui Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ/FFP) e graduação (Licenciatura e Bacharelado) em História pela Universidade Federal de Viçosa (2011).

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Publicado

2016-04-11

Como Citar

Reis, M. V. (2016). Mulheres que adivinham:: presença feminina no âmbito das práticas mágico-religiosas a partir da primeira visitação do Santo Ofício à América portuguesa (1591-1595). História, histórias, 3(6), 59–78. https://doi.org/10.26512/hh.v3i6.10909