"Quomodo legis?" A leitura à luz do método inaciano na novela do jesuíta Alexandre de Gusmão:

"História do Predestinado Peregrino e de seu irmão Precito" (1682)

Autores

  • Marina Massimi Universidade São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.26512/hh.v2i4.10807

Palavras-chave:

Alexandre de Gusmão SI, literatura, religião, exercícios espirituais, história da leitura

Resumo

O objeto do artigo é a novela alegórica História do Predestinado Peregrino e de seu irmão Precito escrita no Brasil pelo jesuíta Alexandre de Gusmão e publicada em 1682, tendo várias reedições. Gusmão ocupou na Companhia de Jesus funções importantes dentre os quais a direção de um Colégio próximo da cidade de Salvador. A hipótese proposta é a de que a novela veicula no Brasil conteúdos e métodos dos Exercícios espirituais de Inácio de Loyola. O texto segue também as orientações da Ratio Studiorum. Portanto, Gusmão teria concebido a novela como importante veículo de circulação dos exercícios inacianos. Além disto, mostra-se que a novela foi texto pioneiro escrito com o objetivo pedagógico de iniciar à leitura o público brasileiro: para esta iniciação, a novela sugere um método de leitura orientado pelos Exercícios inacianos.

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Biografia do Autor

Marina Massimi, Universidade São Paulo

Docente Titular departamento de Psicologia; Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, USP de Ribeirão Preto. Especialista em história da cultura e dos saberes psicológicos. 

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Publicado

2015-02-24

Como Citar

Massimi, M. (2015). "Quomodo legis?" A leitura à luz do método inaciano na novela do jesuíta Alexandre de Gusmão:: "História do Predestinado Peregrino e de seu irmão Precito" (1682). História, histórias, 2(4), 23–43. https://doi.org/10.26512/hh.v2i4.10807

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