A Urgência da Filosofia em Cursos Superiores de Tecnologia
Para Além da Pragmática da Eficiência e da Normatividade
DOI:
https://doi.org/10.26512/rfmc.v8i2.27343Palabras clave:
tecnologia, técnica, linguagem, Simondon, especializaçãoResumen
A grande especialização alcançada em todas as áreas do conhecimento humano são formas pelas quais as narrativas do mesmo conhecimento se colocam diante de objetos construídos dessa especialização, mas que, ao mesmo tempo, compromete o ideal democrático e integral da universidade. Muito sensível a esses aspectos da contemporaneidade são os cursos tecnológicos e a proposta deste artigo é demonstrar porque a filosofia é fundadora e restauradora de um saber integral e não “tecnicista”. A sua urgência e necessidade nesses cursos é apresentada argumentando através de Simondon (Du mode d’existence des objets techniques) bem como do desenvolvimento da concepção não mediada da tecnologia, mas a tecnologia e suas técnicas como determinado tipo de linguagem. Acredita-se, assim, abrir espaço para o pensamento filosófico e sua constante forma de interrogar escampando de determinadas estreitezas da especialização.
Descargas
Citas
BIRMAN, Joel. O sujeito na contemporaneidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
_______________ Arquivos do mal-estar e da resistência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.
CHAUÃ, Marilena. “O desafio filosófico de Espinosa”. In: NEGRI, Antonio. A anomalia selvagem: poder e potência em Espinosa. São Paulo: Editora 34/Politeia, 2018.
CRONENBERG, David. Consumidos. Rio de Janeiro: Objetiva/Alfaguara, 2014.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo: comentários sobre a sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 5. Tradução Peter Pál Pelbart e Janice Caiafa. São Paulo: Editora 34, 1997.
DOTI, Marcelo Micke. Onde começa a EPT. In: FREIRE, E.; VERONA, J. A.; BATISTA, S. S. S. Formação Tecnológica: extensão e cultura. Jundiaí: Editora Paco, 2018a.
_______________ Tecnologias como linguagem: configurações atuais da sujeição e dominação. In: II SIMPÓSIO NACIONAL EDUCAÇÃO, MARXISMO, SOCIALISMO, n. II, 2018b, Belo Horizonte, UFMG. Disponível em < https://www.simposioedumarx.com.br/trabalhos-completos-mesas-de-discus> Acesso em: 23 de outubro de 2018.
_______________ “Técnica como linguagem e escrita do mundo”. In: Revista Eletrônica de Tecnologia e Cultura (RETC), Jundiaí, 22ª edição, parte II, dezembro de 2018c.
DOR, Joël. Introdução à leitura de Lacan: o inconsciente estruturado como linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1989.
DUNKER, Christian Ingo Lenz. “Psicologia de massas digitais e análise do sujeito democrático”. In: VVAA. Democracia em risco? 22 ensaios sobre o Brasil hoje. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
FREIRE, Emerson. “’Faltam-nos poetas técnicos’: em direção a uma formação tecnoestética”. In: FREIRE, E.; VERONA, J. A.; BATISTA, S. S. S. Formação tecnológica: extensão e cultura. Jundiaí: Editora Paco, 2018.
GIBSON, William. Neuromancer. São Paulo: Aleph, 2016.
GLEICK, James. A informação: uma história, uma teoria, uma enxurrada. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
GUATTARI, Félix. Cartographies schizoanalytiques. Paris: Éditions Galilée, 1989.
LANDES, David S. Revolution in time: clocks and making of teh modern world. Cambridge/London: Harvard University Press, 1983.
_______________ Prometeu desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento industrial na Europa ocidental desde 1750 até nossa época. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994.
LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2007.
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Ed. 2. São Paulo: Editora 34, 2010.
_______________ Cibercultura. Ed. 3. São Paulo: Editora 34, 2010.
_______________ O que é o virtual? Ed. 2. São Paulo: Editora 34, 2011.
SAFATLE, Vladimir. Introdução a Jacques Lacan. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
SAFRANSKI, Rüdiger. Romantismo: uma questão alemã. São Paulo: Estação Liberdade, 2010.
SIMONDON, Gilbert (1968). “Entretien sur la Mécanologie”. In. Revue de Synthése, tome 130, 6a. série, no. 1, 2009, p. 103-132.
______. Du mode d'existence des objets techniques. Paris: Aubier - Montaigne, 1969.
””””””. "Les Limites Du Progrès Humain". Cahiers Philosophiques. Centre National de Documentation Pédagogique, no. 42 (1990): 7-14.
SODRÉ, Muniz. Ciência do comum: notas para o método comunicacional. Petrópolis: Vozes, 2018.
TÜRCKE, C. Sociedade excitada: filosofia da sensação. Campinas: Editora da Unicamp, 2014.
WIENER, Norbert. Cibernética e Sociedade: o uso humano de seres humanos. Traduzido por José Paulo Paes. 2 ed. São Paulo: Cultrix, 1968.
””””””. Cibernética. Ou Controle e Comunicação no animal e na máquina. Traduzido por Gita K Ghinzberg. São Paulo: Editora Polígono, 1970.
ŽIŽEK, S. “O supereu pós-moderno”. In: Folha de São Paulo, São Paulo, 30 de dezembro de 1999. Caderno Especial.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los derechos de autor para artículos publicados en esta revista son del autor, con derechos de primera publicación para la revista. Debido a que aparecen en esta revista de acceso público, los artículos son de uso gratuito, con atribuciones propias, en aplicaciones educativas y no comerciales.