Intencionalidade e consciência em Searle

Autores

  • Joelma Marques de Carvalho Universidade Estadual do Ceará - UFC

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v4i2.12550

Palavras-chave:

Searle, Intencionalidade, Consciência, Inconsciente, Pano de fundo, Estatuto ontológico

Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar uma análise crítica sobre a relação entre intencionalidade e consciência em John Searle. Conforme este autor, estes fenômenos são intimamente relacionados entre si, mas os conceitos de intencionalidade e consciência não são equivalentes e nenhum deles abrange completamente o outro, pois a preposição “de” em expressões da intencionalidade não significa o mesmo que a preposição “de” nas expressões da consciência. No entanto, através de uma análise mais profunda da teoria searleana da mente, especialmente acerca do estatuto ontológico dos conteúdos dos estados inconscientes, é possível perceber que a separação entre intencionalidade e consciência defendida por Searle é questionável.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Joelma Marques de Carvalho, Universidade Estadual do Ceará - UFC

Possui graduação no curso de licenciatura em filosofia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) em 2002, mestrado em filosofia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) em 2005 e doutorado em filosofia (sub-área: psicologia) pela Ludwig Maximilians Universität (LMU) em 2011. Foi bolsista na graduação da Funcap e do Cnpq e teve bolsa da Capes durante o mestrado e doutorado em convênio com o DAAD. Atualmente é coordenadora do curso de graduação em filosofia (licenciatura e bacharelado) e professora adjunta da Universidade Federal do Ceará com experiência nas áreas de filosofia da mente, filosofia da linguagem, fenomenologia, lógica e ensino de filosofia.

Referências

BRENTANO, Franz. Psychologie vom empirischen Standpunkte (1874). Von der Klassifikation der psychischen Phänomene (1982). Band 1. Frankfuhrt: Ontos Ver l a g , 2 0 0 8 .

CARVALHO, M. Joelma. Intentionalitätstheorie beim frühen Brentano und bei Searle. München: Philosophia Verlag, 2013.

CRANE, Tim. Elements of mind. Oxford: Oxford University, 2001.

___________. Intentionalität als Merkmal des Geistigen. Sechs Essays zur Philosophie des Geistes. Tradução de Simone Ungerer e Markus Wild. Frankfurt: Fischer Taschenbuch Verlag, 2007.

DENNET, Daniel. C. Consciousness Explained. London: Penguin Books, 1991.

DRETSKE, Fred. Naturalizing the Mind. Mass: MIT Press, 1994.

KEMMERLING, Andreas.Von der Sprache zum Bewusstsein: John R. Searle löst sich vom analytischen Mainstream. In: Merkur ”“ deutsche Zeitschrift für europäisches Denken. 48, 5. pp. 432-8, 1994.

MEIJERS, Anthonie. W. M.. Mental Causation and Searle’s Impossible Conception of Unconscious Intentionality. In: International Jour nal of Philosophical Studies. Vol. 8(2), pp. 155”“170, 2000.

MONTAGUE, Michelle. Recent Works on Intentionality. In: Analysis Vol. 70, No. 4, outubro, pp.765-782, 2010.

SEARLE, John. Consciouness, Unconsciouness, and Intentionality. In: Philosophical Topics. Volume XVII. Nº. 1. pp. 193-209, 1989.

____________. Geist. Eine Einführung. Tradução de Sibylle Salewski. Frankfurt: Suhrkamp, 2004.

____________. Intentionality. An Essay in the Philosophy of Mind. C a m b r i d g e : Cambridge University Press, 1983.

____________. Minds, Brains and Science. The 1984 Reith Lectures. London: British Broadcasting Corporation, 1984.

____________. Mind, Language and Society.Philosophy in the real world. New York: Basic Books, 1997.

____________. The Mystery of Counsciousness. London: Granta Books, 1997.

____________. Theory of mind and Darwin’s Legacy. In: National Academy of Sciences. In the Light of Evolution VII: The Human Mental Machinery. Vol. 110. pp. 10.343-10.348, 2013.

____________. The Rediscovery of the Mind. Mass: Massachusets Institute of Technolog y, 1992.

TYE, Michael. Ten Problems of Consciousness. A Representational Theory of the Phenomenal Mind. Mass: MIT Press, 1996.

Downloads

Publicado

21-05-2017

Como Citar

CARVALHO, Joelma Marques de. Intencionalidade e consciência em Searle. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 54–66, 2017. DOI: 10.26512/rfmc.v4i2.12550. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/12550. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos