O TEMPLO GREGO E A BELEZA UTILITÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v10.n1.2020.01Resumen
A beleza na Antiguidade clássica era entendida como uma imitação da natureza, e o ornamento, um elemento que atribuía beleza à arquitetura. Este poderia reproduzir tanto a natureza num sentido literal, como por exemplo, na reprodução das folhas e flores e até no próprio corpo do homem e da mulher, como num sentido conceitual, ou seja, a natureza na sua gênese. O ornamento, no entanto, não era meramente decorativo. Possuía uma função que poderia ser simplesmente estrutural ou a de atribuir caráter à edificação, legitimando a sua utilização e gerando uma beleza considerada superior à quela primeira. A relação entre o útil e o belo, e o modo com que o belo se sobrepõe ao utilitário, são determinantes para a distinção entre o ornamento e a obra de arte.
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