Cidade e poder

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v12.n2.2022.06

Resumo

A necessidade na reformulação do traçado das cidades italianas durante o Renascimento fez surgir um novo desenho baseado em regras e formulações que prezam pela setorização e geometrização das ruas. Esse traçado corre o risco de se tornar rígido, gerando uma imagem de autoritarismo e subvertendo o conceito elaborado pelos tratadistas italianos de que a cidade deve gerar condições para o desenvolvimento de uma consciência de cidadania.

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Biografia do Autor

Carolina Borges

Arquiteta doutora em Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília (2019) com interstício na Università degli Studi di Palermo, e Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília (2008). É professora no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Brasília, ministrando as disciplinas de Estética, Projeto Arquitetônico e Teoria e História Arquitetura, do Urbanismo, da Arte e do Mobiliário. Compõe o Núcleo Docente Estruturante e o corpo editorial da Revista do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Brasília. É membro do grupo de pesquisa em Estética e Semiótica da FAU-UnB e membro do corpo editorial da RES (Revista de Estética e Semiótica) da FAU-UnB. Atualmente cursa graduação em Artes Visuais na Universidade de Brasília.

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Publicado

28-11-2022 — Atualizado em 15-09-2023

Versões

Como Citar

Borges, C. (2023). Cidade e poder. Revista Estética E Semiótica, 12(2). https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v12.n2.2022.06 (Original work published 28º de novembro de 2022)

Edição

Seção

Artigos