A mímese na antiguidade

Autores

  • Carolina Borges Urbanismo da Universidade Católica de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v13.n1.2023.03

Palavras-chave:

Mimese, Belo, Antiguidade, Simetria, Eurritmia.

Resumo

: A Antiguidade possui a natureza como referência para o belo e a arte era criada a partir da mimese. A natureza poderia ser copiada tanto na sua forma literal como também na sua gênese. Para isso, existiam postulados que estruturavam as obras a parir da geometria, proporção e consonância entre as partes, que Vitrúvio vai chamar de simetria. Posteriormente, os antigos passaram a valorizar uma beleza mais intuitiva e menos calculada, marcada pela eurritmia. Esta possui elementos que expressam características propriamente humanas, gerando uma relação de identificação e reconhecimento com o receptor.

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Biografia do Autor

Carolina Borges, Urbanismo da Universidade Católica de Brasília

Carolina Borges possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela PUC-GO, mestrado e doutorado na linha de Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, com interstício na Università degli Studi di Palermo. É professora no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Brasília, ministrando as disciplinas de Teoria e História da Arte, Arquitetura e do Urbanismo e Projeto Arquitetônico.

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Publicado

06-07-2023 — Atualizado em 25-08-2023

Versões

Como Citar

Borges, C. (2023). A mímese na antiguidade. Revista Estética E Semiótica, 13(1), 33–41. https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v13.n1.2023.03 (Original work published 6º de julho de 2023)

Edição

Seção

Artigos