Black Arts Movement: “Expressar a verdade a partir dos oprimidos ou opressores?”

Autores

  • João Gabriel Nascimento Nganga Pesquisador Associado do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.26512/emtempos.v1i36.31553

Palavras-chave:

Estética negra. Estados Unidos. Artes.

Resumo

O Black Arts Movement surgiu em meados de 1960, nos Estados Unidos da América, com o intuito de estabelecer e consolidar a presença e vozes negras nas artes, em especial, no teatro e literatura, tendo a África e suas diásporas como ponto de partida para a inserção nessas artes de referenciais simbólicos ignorados. No presente trabalho faço apontamentos seguido de análises do percurso histórico desse movimento, que caminhou lado-a-lado de outro importante movimento em defesa dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, o movimento Black Power.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARBOSA, Muryatan S. Pan-africanismo na présence africaine: unidade e diversidade de um ideal (1956-63). In: XXVIII SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 2015, Florianópolis. CADERNO DE RESUMOS DO XXVIII SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA Lugares dos Historiadores: Velhos e Novos Desafios. Florianópolis: ANPUH, 2015.

COLEÇÃO DIGITAL DA HOWARD UNIVERSITY. Disponível em < https://dh.howard.edu/do/search/?q=mss_5584&start=0&context=7295426&facet=> Acesso em 20 de abril de 2018.

COLEÇÃO DIGITAL DA LIBERATION SCHOOL. Disponível em < https://liberationschool.org/the-civil-rights-and-black-power-movements/> Acesso em 15 de fevereiro de 2018.

FOUCAULT, Michel. A escrita de Si. In: MOTTA, Manoel Barros da (Org.) “Michel Foucault: Ética, sexualidade, política”. Ditos e Escritos. Vol. V. Rio de Janeiro: Forense, 2004.

GALBRAITH, John Kenneth. 1929, o colapso da bolsa. São Paulo: Pioneira, 1988.

GATES JR, Henry Louis; MCKAY, Nellie Y. The Norton anthology of African American literature. New York: W.W. Norton & Co. 1997.

GAZIER, Bernard. A Crise de 1929. Porto Alegre: L&PM Editores, 2009.

HILLSTROM, Kevin. Defining moments: the Harlem Renaissance. New York. Omnigrphics, Inc. 2008.

HOBSBAWM, E. J. Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

JORDAN, Tim. Activism! London: Reaktion Books, 2002.

NEAL, Larry. The Black Arts Movement. Massachusetts-EUA. MIT Press: The Drama Review: TDR, Vol. 12, No. 4, Black Theatre, 1968.

OGBAR, Jeffrey O.G. Black Power: Radical Politics and African American Identity. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 2005.

PARKER, Selwyn. O Crash de 1929: As lições que ficaram da grande depressão. São Paulo: Globo, 2009.

SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o “encardido”, o “branco” e o “branquíssimo”: raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo - São Paulo, 2012.

SELL, Mike. The Black Arts Movement: performance, neo-orality, and the destruction of the White Things. In: ELAM JR, Harry J; KRASNER, David. (ORGs). African American Performance and Theater History. Oxford University Press. New York, 2001.

SMETHURST, James Edward. The Black Arts Movement ”“ Literary Nationalism in the 1960s and 1970s. University of North Carolina Press. Chapel Hill. 2005.

TAYLOR, Jeneal M. The Differences between The Harlem Renaissance and The Black Arts Movement. Johnson C. Smith University. Charlotte, NC-US. 2004.

TYLER, Bruce M. From Harlem to Hollywood: the Struggle for Racial and Cultural Democracy ”“ 1920-1943. New York: Garland, 1992, p. XII.

Downloads

Publicado

2020-07-04

Como Citar

NASCIMENTO NGANGA, João Gabriel. Black Arts Movement: “Expressar a verdade a partir dos oprimidos ou opressores?”. Em Tempo de Histórias, [S. l.], v. 1, n. 36, 2020. DOI: 10.26512/emtempos.v1i36.31553. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/emtempos/article/view/31553. Acesso em: 24 abr. 2024.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.