Identidade, cultura e representação
um reestudo histórico da “terra dos makuxi”
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i06.20174Palavras-chave:
Identidade. Cultura. Representação. Ãndio. Demarcação.Resumo
O presente texto, ao mesmo tempo em que aborda aspectos identitários, culturais e do representacional da sociedade roraimense, como parte de um estudo mais amplo em desenvolvimento no Curso de Doutorado em História Cultural da UnB, propõe uma reflexão sobre o repensar o conhecimento histórico a partir de estudos de comunidades indígenas, sugerindo como ponto de partida os métodos de história oral e a análise do discurso jornalístico, este, como importante vetor a ser considerado no estudo do representacional, imprescindível, portanto, para uma análise dos aspectos aqui abordados. Sugere, também, que este repensar o conhecimento histórico seja enriquecido por um melhor aproveitamento das fontes alternativas, tratadas neste artigo como pequenos relatos.
Downloads
Referências
ANDERSON, Benedict. Nação e Consciência Nacional. São Paulo, Ática, 1989.
BACKZO, Bronislaw. Imaginação Social. In: Enciclopédia Einaudi. Lisboa, Editora Portuguesa, Casa da Moeda, 1985.
BAINES, Stephen G. Migrações indígenas ”“ Movimentos populacionais indígenas e situação atual no âmbito do Pacto Amazônico e perspectivas. Seminário Migrações Forçadas, DSC/CSEM, NECLA/CEAM/UnB, CIMI, 15 mai. 01.
BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte, UFMG, 1998.
BRESCIANI, Maria Stella M. Cultura e história: uma aproximação possível. In: PAIVA, Márcia de & MOREIRA, Maria E. (Orgs), Cultura substantivo plural. Rio de Janeiro, Editora 34, 1996, p. 38.
CANCLINI, Nestor G. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. 2ª Ed. São Paulo, USP, 1998.
CASTORIADIS, Cornelius. A instituição imaginária da sociedade. São Paulo, Paz e Terra, 1995.
CNBB. Comunicado Mensal. Fev 95.
COMUNIDADES indígenas da Região da Serra. Carta. Maloca Pedra Branca, 26 mai. 83.
CONSELHO Indígena do Território de Roraima. Terror em Roraima. Revista Missões Consolata. São Paulo, Instituto Missionário N.S. Consolata. pp. 20/21, jul/ago. 1988.
DIOCESE de Roraima, Ãndios de Roraima. Boa Vista, Centro de Informação Diocese de Roraima, 1989.
DOSSIER de estudo sobre a problemática indígena no Roraima ”“ Brasil, Voz de um povo sem voz. Lisboa, MADDIR, 1988.
ELIAS Norbert e SCOLSON John L., Os estabelecidos e os outsiders. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2000.
MALDI, Denise. A teia da memória: proposta teórica para a construção de uma etnohistória. In: Cadernos de Antropologia 1, Fev/93. Cuiabá, Instituto de Ciências Humanas e Sociais ”“ UFMT, 1993.
MELLO, Maria T. F. Negrão de. Mobilização popular: um discurso. In: SWAIN, Tânia N. (Org) História no Plural. Brasília, UnB, 1994.
MOLANO, Alfredo. Selva adentro. Uma historia oral de la colonización Del Guaviare. Bogotá, El Áncora Editores, 1996.
MONTENEGRO, Antônio T. História Oral e Memória. A cultura popular revisitada. São Paulo, Editora Contexto, 1994.
ORLANDI, Eni P. Análise de Discurso. Campinas, Pontes, 2000.
PABLO SERGIO. Op. cit. p. 2. 28 Cf. FREGAPANI, Gélio. Amazônia 1996, Soberania ameaçada. Brasília, Thsaurus, 1995.
SAHR, Wolf-Dietrich. Formação de identidade e desenvolvimento cultural nas condições pós-modernas no Caribe Oriental. In: Actas latino americanas de Varsóvia, Tomo 15, Varsóvia, Universidade de Varsóvia, 1993.
SODRÉ, Muniz. Claros e escuros. Identidades, povo e mídia no Brasil, Petrópolis, Vozes, 1999.
THOMPSON, Paul. A voz do passado. História Oral. São Paulo, Paz e Terra, 1992.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License , licença que permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).