Ser mulher-artista-engajada: Violeta Parra, Mercedes Sosa e Elis Regina na década de 60

Autores

  • Andrea Beatriz Wozniak Giménez Universidade Estadual Paulista 'Júlio de Mesquita Filho' - campus Franca

DOI:

https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i25.14812

Palavras-chave:

música popular. engajamento. sensibilidades.

Resumo

Violeta Parra (1917-1967), Mercedes Sosa (1935-2009) e Elis Regina (1945-1982) eternizaram-se enquanto vozes femininas paradigmáticas da música popular latino-americana da segunda metade do século XX. Envolveram-se com a ideia de engajamento, advinda da crença nas possibilidades de transformação, aspecto que mobilizou intelectuais e artistas durante os anos 60. Suas obras encontram-se impregnadas por partilhas do sensível, expressando sensibilidades de uma época e ofertando visibilidade e inteligibilidade para aspectos em evidência em suas paisagens de cotidiano: realidades contraditórias e desiguais, utopias sociais e políticas, identidades plurais, desafios e expectativas do ser feminino. O presente artigo tem como objetivo desenvolver uma reflexão sobre ser mulher, artista e engajada na música popular da década de 60, buscando analisar alguns embates enfrentados pelas artistas e possibilidades abertas a partir de suas experiências artísticas

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Referências

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Publicado

2015-02-23

Como Citar

WOZNIAK GIMÉNEZ, Andrea Beatriz. Ser mulher-artista-engajada: Violeta Parra, Mercedes Sosa e Elis Regina na década de 60. Em Tempo de Histórias, [S. l.], n. 25, 2015. DOI: 10.26512/emtempos.v0i25.14812. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/emtempos/article/view/14812. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê

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