Jovens, mulheres e feministas

experiências múltiplas e identidades possíveis

Autores

  • Paloma Sanches

DOI:

https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i07.20134

Palavras-chave:

Feminismos. Feministas. Identidade(s). Experiência(s). Valores sociais. Contestação.

Resumo

Quais fatores poderiam levar mulheres a se auto-intitularem feministas? Mal visto(s) academicamente, estereotipado(s) socialmente, o(s) feminismo(s) ainda são capazes de produzir efeitos de identificação em um público mais do que inesperado, aquele que mais sofre os apelos e as pressões do Backlash, a guerra não (será?) declarada contra as mulheres, que assola a sociedade brasileira contemporânea: mulheres entre 20-30 anos. Por que elas se propõem a contestar tão profundamente os valores sociais hoje instaurados e assumem uma postura de luta ante a pressão dos padrões estéticos e comportamentais que tanto oprimem as mulheres? Este artigo pretende explorar, utilizando entrevistas, as percepções que essas feministas têm dessa identidade a qual se “vinculam”, pela qual se fazem ver e desejam ser reconhecidas, ou seja: feminista? Identidade fixa? Mutável? Construída a partir de experiências especificas? Definível em quais termos? Essas são algumas das questões que pretendo mapear aqui.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Paloma Sanches

Mestranda em História no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília, na linha de pesquisa "Epistemologia Feminista e História das Mulheres".

Referências

FALUDI, Susan. Backlash: o contra-ataque na guerra não declarada contra as mulheres. Rio de Janeiro: Rocco, 2001.

QUÉNIART, Anne e JACQUES, Julie. “Ser uma jovem militante hoje? Por que? Como?” In Labrys, Estudos Feministas, dossiê Espaços, Temporalidades, Linguagens. Número 1-2, julho/dezembro de 2002.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2000.

SWAIN, Tânia Navarro (org.). Feminismos: teorias e perspectivas. Textos de História. vol. 8, n. ½. Revista do PPGHIS/UnB, Brasília, 2000.

JODELET, Denise (org.). As representações sociais. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2001.

BUTLER, Judith. “Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do sexo”. In Guacira Lopes Louro (org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

LAURETIS, Teresa. “A tecnologia do gênero”. In HOLLANDA, Cristina Buarque de. Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

Downloads

Publicado

2011-02-07

Como Citar

SANCHES, Paloma. Jovens, mulheres e feministas: experiências múltiplas e identidades possíveis. Em Tempo de Histórias, [S. l.], n. 07, 2011. DOI: 10.26512/emtempos.v0i07.20134. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/emtempos/article/view/20134. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.