O Herói inventado: a representação de herói em Getúlio Vargas em impressos pernambucanos durante a legitimação do Estado Novo, 1937-1942
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i30.14727Palavras-chave:
História Contemporânea do BrasilResumo
Este artigo traz uma análise sobre o período que ficou conhecido por Estado Novo (1937-1945) na história do Brasil; ao abordar os aspectos maniqueístas do próprio regime, onde o poder central identificava seus inimigos e seus heróis, trazemos à discussão pensamentos políticos do século XX brasileiro, tão característico deste país quanto influenciado pelas ideias totalitárias europeias do anos 1920-1930. Pensamos o Estado Novo como ponte para o entendimento de um discurso político com bases religiosas que prometia a salvação nacional pela pessoa do presidente Getúlio Vargas. Essa estrutura salvacionista, presente nos regimes totalitários mundiais, construía uma imagem messiânica do chefe de Estado e resultava no que o historiador Alcir Lenharo chamou de “sacralização da política”. Discutindo alguns artigos selecionados dos jornais pernambucanos Fôlha da Manhâ e Jornal do Recife, e a literatura sobre o conceito de herói, a proposta deste artigo é problematizar os conceitos referentes ao discurso de herói em Vargas construído pelo poder, reafirmado pela imprensa, sistemática e repetitivamente, e assinado pela Igreja.Downloads
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Publicado
2017-10-23
Como Citar
VIEIRA, Gildson Nascimento. O Herói inventado: a representação de herói em Getúlio Vargas em impressos pernambucanos durante a legitimação do Estado Novo, 1937-1942. Em Tempo de Histórias, [S. l.], n. 30, 2017. DOI: 10.26512/emtempos.v0i30.14727. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/emtempos/article/view/14727. Acesso em: 21 dez. 2024.
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