Pensar o nascimento

diferença, xenogênese e cosmopolítica

Authors

  • Alice Gabriel Instituto Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.26512/dasquestoes.v8i2.37646

Keywords:

nascimento, ectogênese, diferença sexual, cosmopolítica

Abstract

Filósofas da diferença sexual, como Adriana Cavarero, se dedicaram a pensar o que significa nascer de uma mulher.  Nascer é ser introduzida a uma teia de relações que nos antecede, a experiência de gestar e ser gestada desafia a noção de subjetividade destacada da MATERia, dando abertura a uma ontologia do comum: no nascimento somos, no plural. Shulamith Firestone, entretanto, propõe uma experiência de pensamento: e se nascêssemos de máquinas, numa xenofamília (e não numa biofamília)? A presente fala pretende explicitar as noções de diferença sexual e ontologia que subjazem às duas propostas, compreendendo o nascimento em seu caráter cosmopolítico.

Downloads

Download data is not yet available.

References

BUTLER, Octavia. Lilith’sBrood. New York: Aspect, 2000.

CAVARERO, Adriana. Decir el Nacimiento. In: DIOTIMA. Trael al mundo el mundo: objeto y objetividad a la luz de la diferencia sexual. Madrid: Icaria Editorial, 1996.

CORREA, Bianca de Oliveira. Xeno e a Mulher negra: pensando a partir de escrevivências brasileiras. Coloquio Internacional Cosmopolítica II. Tiempos de cosmopolíticas, tiempos de necropolíticas. Primaveras cosmopolíticas, 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=kIJLhthG3FA, acessado 10 de março de 2021.

CORREA, Bianca. Xeno e a Mulher negra: pensando a partir de escrevivências brasileiras. In. DasQuestões, Vol.8, n.2, abril de 2021. p. 172-179.

FEDERICI, Silvia. Calibã e a Bruxa: Mulheres, Corpo e Acumulação Primitiva. São Paulo: Elefante, 2017.

FIRESTONE, Shulamith. The Dialectics of Sex: The case for feminist revolution. New York: Bantam Book, 1972.

HESTER, Helen. Xenofeminism. Cambridge: Polity Press, 2018.

IRIGARAY, Luce. Speculum of the Other Woman. Ithaca NY: Cornell University Press, 1985.

PIERCY, Marge. Woman on the Edge of Time. London: The Women’s Press, 1979.

STONE, Alison. Being Born: Birth and Philosophy. Oxford: Oxford University Press, 2019.

WUENSCH, Ana Miriam. Ser natal: Arendt, natalidade e pluralidade. IN: BENSUSAN, H. CABRERA, J. WUENSCH, A.M. A moral do começo: sobre a ética do nascimento. Porto Alegre, Editora Fi, 2019.

WUENSCH, Ana Miriam. Haver nascido, ser natal. Coloquio Internacional Cosmopolítica II. Tiempos de cosmopolíticas, tiempos de necropolíticas. Primaveras cosmopolíticas, 2020. Disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=kIJLhthG3FA, acessado 10 de março de 2021.

Published

2021-04-25

How to Cite

GABRIEL, Alice. Pensar o nascimento: diferença, xenogênese e cosmopolítica. Das Questões, [S. l.], v. 8, n. 2, 2021. DOI: 10.26512/dasquestoes.v8i2.37646. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/dasquestoes/article/view/37646. Acesso em: 7 jul. 2024.