A fantasia em Marcuse como abertura emancipatória

Autores

  • Maria Clara Togeiro Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.26512/dasquestoes.v14i1.40201

Palavras-chave:

Marcuse, Fantasia, emancipação, dominação

Resumo

A bidimensionalidade presente no modelo crítico de Marcuse foi um elemento destacado por seus comentadores, no entanto, existem diferentes formas de interpretar essa bidimensionalidade. Nossa perspectiva é que o enfoque no conceito de fantasia permite interpretar a bidimensionalidade como uma tensão entre duas tendências que, assim como as pulsões de vida e de morte, estão sempre amalgamadas. As duas tendências são as de libertação e dominação. O aspecto fundamental é que a oposição entre elas é mediada pelas fantasias que introduzem uma tensão permanente, impedindo que qualquer uma delas prevaleça absoluta sobre a outra.

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Publicado

2022-02-26

Como Citar

TOGEIRO, Maria Clara. A fantasia em Marcuse como abertura emancipatória. Das Questões, [S. l.], v. 14, n. 1, 2022. DOI: 10.26512/dasquestoes.v14i1.40201. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/dasquestoes/article/view/40201. Acesso em: 22 dez. 2024.