Da memória à pós-memória: ilações políticas e a ficção literária contemporânea
Mots-clés :
Memória. Pós-memória. Fim. Ficção contemporânea.Résumé
A memória é política. Um consenso assentado na sua própria natureza construcional. Decorre daí a pós-memória, cuja politização chega ao paroxismo, na medida em que parece ser mais explícita e eficaz na articulação do social para alcançar um aspecto possível de representação, inclusive da ficção literária. Neste sentido, assentado em estudos que apontam para a discussão de Memória (CANDAU, 2014) e Pósmemória (HIRSCH, 2008), busca-se uma relação destas construções de memória na narrativa contemporânea, notadamente no romance “Fim” de Fernanda Torres.
Téléchargements
Références
BERGSON, Henri. Matéria e memória. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
BOURDIEU, Pierre. Meditações pascalianas. Trad. Sergio Miceli. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001, p.184.
BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia grega. v. 1. Petrópolis: Vozes, 1986.
CANDAU. Joel. Memória e identidade. São Paulo: Contexto, 2014.
DERRIDA, Jacques. Mal de arquivo ”“ uma impressão freudiana. Trad. Cláudia de Moraes Rego. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: ed. Centauro, 2004.
HIRSCH, Marianne. The generation of postmemory. Poetics today, v.29, n.1, 2008, p.28-103.
POLLACK, Michael. Memória e identidade social. Rio de Janeiro: Estudos Históricos, vol. 5, n. 10, 1992, p. 200-212
TORRES, Fernanda. Fim. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Déclaration des droits d’auteur
Aucun élément de cette publication ne peut être reproduite, conservée dans un système de recherche ou transmise, sous quelque forme ou par quelque moyen que ce soit, électronique, mécanique, y compris par un procédé xérographique, sans l'autorisation écrite expresse de l'éditeur. (Lei n. 9.610 de 19/2/1998 )