Da memória à pós-memória: ilações políticas e a ficção literária contemporânea

Auteurs-es

  • Claudio do Carmo

Mots-clés :

Memória. Pós-memória. Fim. Ficção contemporânea.

Résumé

A memória é política. Um consenso assentado na sua própria natureza construcional. Decorre daí a pós-memória, cuja politização chega ao paroxismo, na medida em que parece ser mais explícita e eficaz na articulação do social para alcançar um aspecto possível de representação, inclusive da ficção literária. Neste sentido, assentado em estudos que apontam para a discussão de Memória (CANDAU, 2014) e Pósmemória (HIRSCH, 2008), busca-se uma relação destas construções de memória na narrativa contemporânea, notadamente no romance “Fim” de Fernanda Torres.

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Références

BERGSON, Henri. Matéria e memória. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

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HIRSCH, Marianne. The generation of postmemory. Poetics today, v.29, n.1, 2008, p.28-103.

POLLACK, Michael. Memória e identidade social. Rio de Janeiro: Estudos Históricos, vol. 5, n. 10, 1992, p. 200-212

TORRES, Fernanda. Fim. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

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Publié-e

2016-05-25

Comment citer

Carmo, C. do. (2016). Da memória à pós-memória: ilações políticas e a ficção literária contemporânea. Revista Cerrados, 24(40). Consulté à l’adresse https://periodicos.unb.br/index.php/cerrados/article/view/25589