Estudo crítico - Grão: a poética do pão e do azeite
a poesia de Walter Mancini
DOI:
https://doi.org/10.26512/cerrados.v32i62.50514Palavras-chave:
poesia, eu poético, ManciniResumo
O livro, seria melhor dizer, a Obra, de Walter Mancini é produto de gestação, nascimento, criação, e de amadurecimento, pois pelo menos cinquenta anos foram necessários para dar à luz a uma poesia que não contempla uma dezena de poemas ou alguns livros de cem páginas, mas sim de uma verdadeira Obra Completa, no singular para expressar a particularidade, que contempla quase dois mil poemas. Tem-se, assim, um livro inicial de mais de mil páginas. Livro excepcional, pois é a edição príncipe, ao mesmo tempo o primeiro livro e toda a produção que, para qualquer poeta, seria um orgulho. E esse foi o desafio para organizar esse(s) livro(s) sem base temporária, nem de aproximações, nem de afinidades ou de identidades temáticas. Um universo a ser organizado. E para ter um início, por mais difícil que fosse, buscou-se uma simples organização acronológica, um inventário, onde se sobrepôs os poemas para perfazerem, em suas organizações, o formato de um livro. Assim, o leitor tem algo de inusitado em suas mãos. Trata-se de um conjunto que vai além do que o significado do substantivo livro pode expor. Toda a produção que, durante décadas, esteve engavetada, surge agora em sua plenitude, do começo ao fim, de frente e verso e também no seu reverso, para leitura.
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Referências
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FRIEDRICH, H. Estrutura da Lírica Moderna. São Paulo: Duas Cidades, 1978.
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