Ruína do corpo narrativo na obra derradeira de D. H. Lawrence

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/cerrados.v31i59.42093

Palavras-chave:

D. H. Lawrence, dialética do romance, modernismo em língua inglesa

Resumo

D. H. Lawrence morreu em 1930, de tuberculose. Escritor de corpos embricados no ciclo de criação e destruição da natureza — ciclo cuja reificação é epitome da sociedade industrializada — em sua lenta e febril marcha para a morte Lawrence esboça uma metafísica da ruína. Este artigo traz dois ensaios, um romance e um poema seus, pensados como textos nos quais a ruína do romance, mais do que tema, é mote da impossibilidade de a narrativa constituir-se como experiência e escrita totalizante. A análise é atravessada por Theodor W. Adorno na dialética do romance, e na tensão entre cultura e morte.

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Biografia do Autor

Maria Lua Albus, Universidade do Estado da Bahia

Graduanda em Letras - Língua Inglesa e Literaturas pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB - DCH IV - Jacobina), bolsista de Iniciação Científica do CNPq, parte do grupo de pesquisa Desleituras desenvolvendo projetos relacionados à crítica e reescrita de textos modernistas em Língua Inglesa.

José Carlos Felix, Universidade do Estado da Bahia

Possui graduação em Letras pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (1998), mestrado em Letras (Inglês e Literatura Correspondente) pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004) e doutorado em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (2013). Atualmente é professor Adjunto da Universidade do Estado da Bahia. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literaturas de Língua Inglesa, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura de língua inglesa, cinema e adaptação cinematográfica. É professor permanente no Programa de Pós-graduação em Crítica Cultural.

Referências

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Publicado

31-08-2022

Como Citar

Albus, M. L., & Felix, J. C. (2022). Ruína do corpo narrativo na obra derradeira de D. H. Lawrence. Revista Cerrados, 31(59), 4–14. https://doi.org/10.26512/cerrados.v31i59.42093

Edição

Seção

Dossiê - Modernismos e modernidades na literatura e nas artes