Da memória à pós-memória: ilações políticas e a ficção literária contemporânea

Autores

  • Claudio do Carmo

Palavras-chave:

Memória. Pós-memória. Fim. Ficção contemporânea.

Resumo

A memória é política. Um consenso assentado na sua própria natureza construcional. Decorre daí a pós-memória, cuja politização chega ao paroxismo, na medida em que parece ser mais explícita e eficaz na articulação do social para alcançar um aspecto possível de representação, inclusive da ficção literária. Neste sentido, assentado em estudos que apontam para a discussão de Memória (CANDAU, 2014) e Pósmemória (HIRSCH, 2008), busca-se uma relação destas construções de memória na narrativa contemporânea, notadamente no romance “Fim” de Fernanda Torres.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BERGSON, Henri. Matéria e memória. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

BOURDIEU, Pierre. Meditações pascalianas. Trad. Sergio Miceli. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001, p.184.

BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia grega. v. 1. Petrópolis: Vozes, 1986.

CANDAU. Joel. Memória e identidade. São Paulo: Contexto, 2014.

DERRIDA, Jacques. Mal de arquivo ”“ uma impressão freudiana. Trad. Cláudia de Moraes Rego. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: ed. Centauro, 2004.

HIRSCH, Marianne. The generation of postmemory. Poetics today, v.29, n.1, 2008, p.28-103.

POLLACK, Michael. Memória e identidade social. Rio de Janeiro: Estudos Históricos, vol. 5, n. 10, 1992, p. 200-212

TORRES, Fernanda. Fim. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

Downloads

Publicado

25-05-2016

Como Citar

Carmo, C. do. (2016). Da memória à pós-memória: ilações políticas e a ficção literária contemporânea. Revista Cerrados, 24(40). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/cerrados/article/view/25589

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.