A tradução da/dá origem: notas sobre mito, romance e encontro de mundos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v9.n2.2020.27003

Palavras-chave:

Tradução. Mito. Romance. Encontro de mundos.

Resumo

Essas notas, apesar de seu tom muitas vezes excessivamente afirmativo, visam, antes de mais nada, situar um campo problemático, um conjunto de problemas comum ou transversal a práticas discursivas diversas: a prosa de ficção, com destaque para o gênero romance e a ficção científica, o mito, o canto xamânico, etc. Qual a sua relação originária com a tradução? Como podemos repensar esta a partir da imagem do encontro de mundos?

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alexandre André Nodari, Universidade Federal do Paraná

Graduado em Direito (2006) pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre (2007) e Doutor (2012) em Literatura pela mesma instituição. Realizou pesquisa pós-doutoral (2012-2013) na Universidade Federal de Santa Catarina. Professor adjunto da Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Departamento de Linguística, Letras Clássicas e Vernáculas. Curitiba, Paraná, Brasil. Curitiba, Paraná, Brasil.

Referências

Asimov, Isaac. (2010). Os próprios deuses. Trad. Silvia Mourão. São Paulo: Aleph.

Benjamin, Walter. (2008). A tarefa do tradutor, de Walter Benjamin: quatro traduções para o português. Org. Lucia Castello Branco. Belo Horizonte: FALE/UFMG.

Borges, Jorge Luis. (2009). “Pierre Menard, autor del Quijote”. In Obras completas, I: 1923-1949. Edição crítica. Comentários de Rolando Costa Picazo e Irma Zangara. Buenos Aires: Emecé, p. 842-847.

Brandão, Jacyntho Lins. (2015). Antiga musa (arqueologia da ficção). 2. ed. rev. ampl. Belo Horizonte: Relicário.

Buck-Morss, Susan. (2017). Hegel e o Haiti. Trad. Sebastião Nascimento. São Paulo: n-1 edições.

Calheiros, Orlando. (2014). Aikewara: esboços de uma sociocosmologia tupi-guarani. Tese de doutorado defendida no Museu Nacional/UFRJ.

Carneiro da Cunha, Manuela. (1998). Pontos de vista sobre a floresta amazônica: xamanismo e tradução. Mana, 4(1): 7-22.

Catren, Gabriel. (2017). Pleromática o las mareaciones de Elsinor. Buenos Aires: Hekht Libros.

Catren, Gabriel. (2016). The “Trans-Umweltic Express”. Disponível em http://www.glass-bead.org/article/the-trans-umweltic-express/?lang=enview

Cesarino, Pedro de Niemeyer. (2011). Oniska: poética do xamanismo na Amazônia. São Paulo: Perspectiva.

Cesarino, Pedro de Niemeyer. (2015). Montagem e formação do mundo nas artes verbais marubo. species ”“ revista de antropologia especulativa, 1: 66-78.

Coetzee, J.M. (2016). Foe. Trad. José Rubens Siqueira. São Paulo: Companhia das Letras.

Comin, Clarissa. (2019). O grau zero da ficção: desmolduramento enunciativo em Delírio de Damasco. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, 57.

Deleuze, Gilles. (2006). Lógica do sentido. Trad. Luiz Roberto Salinas Fortes. São Paulo: Perspectiva.

Derrida, Jacques. (2011). La bestia y el soberano, v. 2 (2002-2003). Trad. (para o castelhano) Luis Ferrero, Cristina de Peretti e Delmiro Rocha. Buenos Aires: Manantial.

Doležel, Lubomír. (2000). Heterocosmica: Fiction and Possible Worlds. Baltimore: The John Hopkins Press.

Foster, Hal. (2005). O retorno do real (cap. 5). Concinnitas, 8 (1): 162-186.

Galvão, Patrícia (Pagu); Ferraz, Geraldo. (2013). A famosa revista. São Paulo: Descaminhos.

Gontijo Flores, Guilherme. (2018). “Perder o espírito: a tradução como poética nas performances dos KÄ©sêdjê”. In Ribeiro, Gustavo S.; Pinheiro, Tiago G.; Veras, Eduardo H. N. (orgs.). Poesia contemporânea: reconfigurações do sensível. Belo Horizonte: Quixote, pp. 147-159.

Iser, Wolfgang. (2018). “Sobre a tradutibilidade”. Trad. Clarissa Comin. Disponível em https://subspeciealteritatis.wordpress.com/2018/10/02/primeiro-post-do-blog/

Kafka, Franz. (2002). Narrativas do espólio. Trad. Modesto Carone. São Paulo: Companhia das Letras, p.103.

Kundera, Milan. (2009). A arte do romance. Trad. Teresa Bulhões C. da Fonseca. São Paulo: Companhia das Letras.

Lévi-Strauss, Claude. (2008). Antropologia estrutural. Trad. Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo, Cosac Naify.

Lévi-Strauss, Claude. (2011). O homem nu (Mitológicas, v. 4). Trad. Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo, Cosac Naify.

Lévi-Strauss, Claude. (2006). A origem dos modos à mesa (Mitológicas, v.3).Trad. Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Cosac Naify.

Lewis, Simon L.; Maslin, Mark A. (2015). Defining the Anthropocene. Nature, 519.

Ludueña Romandini, Fabián. (2012). A comunidade dos espectros. I. Antropotecnia. Trad. Alexandre Nodari e Leonardo D’Ávila. Desterro: Cultura e Barbárie.

Ludueña Romandini, Fabián. (2013). H.P. Lovecraft: a disjunção no Ser. Trad. Alexandre Nodari. Desterro: Cultura e Barbárie.

Minnis, Alastair. (2010). Medieval Theory of Authorship. Scholastic Literary Attitudes in the Later Middle Ages. 2. ed. Philadelphia: University of Pennsylvania Press.

Nodari, Alexandre. (2017). Quase-evento: sobre a estoricidade da experiência literária. ELyra: Revista Da Rede Internacional Lyracompoetics, 10: 55-77.

Paes, José Paulo. (1990). A aventura literária: ensaios sobre ficção e ficções. São Paulo: Companhia das Letras.

Pavel, Thomas G. (1986). Fictional worlds. Cambridge: Harvard University Press.

Platão. (2016). A república de Platão. Org. e trad. J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva.

Ronen, Ruth. (1994). Possible Worlds in Literary Theory. Cambridge University Press.

Seeger, Anthony. (2015). Por que cantam os KÄ©sêdjê: uma antropologia musical de um povo amazônico. Trad. Guilherme Werlang. São Paulo: Cosac Naify.

Stierle, Karlheinz. (2006). A ficção. Trad. Luiz Costa Lima. Rio de Janeiro: Caetés.

Valentim, Marco Antonio. (2018). Antropologia & xenologia. ECO-Pós, 21(2): 343-363.

Viveiros de Castro, Eduardo. (2015). Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: Cosac Naify.

Downloads

Publicado

30-03-2020

Como Citar

NODARI, Alexandre André. A tradução da/dá origem: notas sobre mito, romance e encontro de mundos. Belas Infiéis, Brasília, Brasil, v. 9, n. 2, p. 83–94, 2020. DOI: 10.26512/belasinfieis.v9.n2.2020.27003. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/27003. Acesso em: 23 nov. 2024.

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.