O AUTOR, O TRADUTOR SEMPRE VISÍVEL E O PODER SIMBÓLICO

Autores

  • Alessandra Matias Querido UFSC

DOI:

https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v1.n2.2012.11206

Palavras-chave:

tradutor, visibilidade, autor, poder simbólico

Resumo

Uma das discussões teóricas nos Estudos de Tradução diz respeito à visibilidade/invisibilidade do tradutor e à fidelidade ao texto-fonte. Acreditamos que o tradutor está sempre visível no texto por suas diversas escolhas e que a discussão sobre a visibilidade deveria extrapolar os limites textuais, tendo em vista que a questão refere-se a aspectos sociais que legitimam ou não o trabalho do autor e do tradutor, ou o poder simbólico dado a cada um deles na sociedade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARROJO,Rosemary. A relação exemplar entre o autor e o revisor (e outros trabalhadores textuais semelhantes) e o mito de Babel: alguns comentários sobre História do Cerco de Jericó, de José Saramago. Delta, São Paulo,v. 19, n. especial, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-44502003000300012>.Acesso em: 02 jul. 2007.

BARTHES, Roland. A morte do autor. In: ____. O rumor da língua. Tradução de Mário Laranjeira. São Paulo: Brasiliense, 1988.

BASSNETT, Susan.Estudos de tradução. Tradução de Vivina de Campos Figueiredo. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.

_______________. The meek or the mighty: reappraising the role of the translator. In: ÁLVAREZ, Román; ÁFRICA VIDAL, Carmen(Ed.). Translation, power and subsversion.Clevedon, Filadélfia/Adelaide: Multilingual Matters, 1996. p. 10-24.

BOURDIEU, Pierre. The field of cultural production: essays on Art and Literature. Columbia University Press, 1993.

_____________. As regras da arte:gênese e estrutura do campo literário. Tradução deMiguel Serras Pereira. Lisboa: Editorial Presença, 1996.

_____________. A distinção:crítica social do julgamento. Tradução de Daniela Kern e Guilherme J. F. Teixeira. Porto Alegre: Zouk, 2008.

_____________. O poder simbólico.12. ed. Tradução de Fernando Tomaz. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.

BURKE, Sean. The death and the return of the author:criticism and subjectivity in Barthes, Foucault and Derrida. 2nded. Edimburgo: Edinburgh University Press, 1998.

BUSH, Peter. The translator as writer: the case of Juan Goytisolo’s a cockeyed comed. Quaderns, revista de traducció, Barcelona,n. 10, 2003. Disponível em: <http://ddd.uab.cat/pub/quaderns/11385790n10p121.pdf>.Acesso em: 13 jun. 2007.

CERVANTES, Miguel de.O engenhoso cavaleiro D. Quixote de La Mancha.TraduçãodeSérgio Molina. São Paulo: Editora34, 2007.

CHARTIER, Roger. Escutar os mortos com os olhos.Tradução de Jean Briant. Estudos Avançados,São Paulo, v. 24, n. 69, p. 7-30, maio/ago. 2010.

COMELLAS, Pere. Autoria como tradução ou tradução como autoria: Milan Kundera, Jorge Luis Borges e o fim do indivíduo. Cadernos de Tradução, Santa Catarina, v. 2, n. 24, 2009. Disponível em: <http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/13174>. Acesso em: 10 jul.2010.

DU BELLAY, Joachim. Defesa e ilustração da língua francesa. Tradução de Philippe Humblé. In:FAVERI, Cláudia Borges; TORRES, Marie-Hélène Catherine (Org.). Clássicos da teoria da tradução.Florianópolis: Editora UFSC, 2004. p. 24-33.

DERRIDA, Jacques.Living on: border lines . In: HARTMAN, G. (Ed.).Deconstruction and criticism. Nova York: The Seabury Press, 1979. p. 75-176.

ESTEVES, Lenita R. Transparência ou opacidade: o que seria “politicamente correto” em tradução. Estudos Linguísticos ”“Anais deSeminários do GEL,Ribeirão Preto,v. 1, 1993.

GOUANVIC, Jean-Marc. A Bourdieusiantheory of translation, or the coincidence of practical instances field, “habitus”, capital and “illusio”. The Translator, v.11, n.2, p. 147-166,2005.

KUNDERA, Milan. Les testaments trahis.Paris: Gallimard, 1993.

________________. A arte do romance. Tradução de Teresa Bulhões Carvalho da Fonseca. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

MESCHONNIC, Henri. Poética do traduzir. Tradução de Jerusa Pires Ferreira e Suely Fenerich. São Paulo: Perspectiva, 2010.

PRUNC, Erich. Priests, princes and pariahs*:constructing the professional field of translation. WOLF, Michaela; FUKARI, Alexandra (Ed.). Constructing a sociology of translation.Amesterdam/Filadélfia: John Benjamins, 2007. p.38-56.

REMNICK, David. The translation wars. The New Yorker, v. 81, p. 98, 7 Nov.2005.Disponível em: <http://www.newyorker.com/archive/2005/11/07/051107 fa_fact_remnick>.Acessoem: 28 ago. 2009.

STEINER, George. Understanding as translation. After Babel:aspects of language and translation. 3nded. London/NewYork: Oxford University Press, 1998.

VENUTI, L. The translator’s invisibility: ahistory of translation. London: Routledge, 1995.

VIDAL CLARAMONTE, Carmen Africa. Re-presenting the “Real” Pierre Bourdieu and the legal translation. The Translator, v. 11, n.2, p. 259-275,2005.

WOLF, Michaela. Bourdieu’s “rule of the game”: an introspection into methodological questions of translation sociology. Matraga,Rio de Janeiro, v. 14, n. 20, 2007.

WOODSWORTH, Judith. Metaphor and theory: describing the translating process. In CHAFFEY, P., RYDNING; ULRIKSEN, S. (Ed.). Translation theory in Scandinavia. Proceeding from SSOTT III. Oslo: University of Oslo, 1988.

Downloads

Publicado

28-02-2013

Como Citar

QUERIDO, Alessandra Matias. O AUTOR, O TRADUTOR SEMPRE VISÍVEL E O PODER SIMBÓLICO. Belas Infiéis, Brasília, Brasil, v. 1, n. 2, p. 105–116, 2013. DOI: 10.26512/belasinfieis.v1.n2.2012.11206. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/11206. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.