Abordagens ecossistêmicas em saúde, ambiente e sustentabilidade: avanços e perspectivas

Autores/as

  • Lia Giraldo da Silva Augusto Instituto Aggeu Magalhães/Fundação Oswaldo Cruz, Recife, PE, Brasil.
  • Frédéric Mertens Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS-UnB), Comunidade de Prática em Ecosaúde na América Latina e no Caribe (COPEH-LAC), Brasília, DF, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18472/SustDeb.v9n1.2018.29743

Resumen

As abordagens ecossistêmicas em saúde, ou Ecosaúde, buscam compreender a saúde humana a partir do estudo das interações entre os diversos componentes dos sistemas socioecológicos. Estas abordagens vinculam pesquisas científicas, experiências participativas e ação coletiva em múltiplos níveis, de modo a promover a saúde humana e a sustentabilidade dos ecossistemas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Lia Giraldo da Silva Augusto, Instituto Aggeu Magalhães/Fundação Oswaldo Cruz, Recife, PE, Brasil.

Instituto Aggeu Magalhães/Fundação Oswaldo Cruz, Recife, PE, Brasil.

Frédéric Mertens, Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS-UnB), Comunidade de Prática em Ecosaúde na América Latina e no Caribe (COPEH-LAC), Brasília, DF, Brasil.

Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS-UnB), Comunidade de Prática em Ecosaúde na América Latina e no Caribe (COPEH-LAC), Brasília, DF, Brasil.

Citas

AROUCA, A. S. S. O dilema preventivista: contribuição para a compreensão e crítica da medicina preventiva [Tese de Doutorado]. Campinas: Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, 1975.

AUGUSTO, L. G. S. (Org.). Saúde do trabalhador no desenvolvimento humano local: ensaios em Pernambuco. Recife: Editora Universitária UFPE, p. 17-47, 2009.

AUGUSTO, L. G. S. et al. Vigilância Epidemiológica de Doenças Ocupacionais. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 54, n. 14. p. 185-196, 1986.

AUGUSTO, L. G. S.; CARNEIRO, R. M.; MARTINS, P. H. (Org.). Abordagem Ecossistêmica em Saúde: Ensaios para o Controle do Dengue. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2005, 382p.

BERBÉS-BLÁZQUEZ, M. et al. Ecohealth and resilience thinking: a dialog from experiences in research and practice. Ecology and Society, v. 19, n. 2, 2014.

BERGQUIST, R. et al. Ecohealth research in Africa: Where from - Where to? Acta Tropica. v. 175, p. 1-8, 2017.

BERLINGUER G. A. Saúde nas Fábricas. Tradução brasileira da 5a. edição italiana (publicada em 1977). Editada pelo CEBES-HUCITEL, São Paulo, 1983.

BETANCOURT, O.; MERTENS, F.; PARRA, M. (Eds.) Enfoques ecosistémicos en salud y ambiente. Abya-Yala, 2016.

BREILH, J. et al. La epidemiología (crítica) latinoamericana: análisis general del estado del arte, los debates y desafios actuales, p. 164-214. In FRANCO, S.; NUNES, E.; BREILH, J.; LAURELL A.C. Debates en medicina social. OPS/ALAMES, Ecuador. (Serie Desarrollo de Recursos Humanos n. 92), 1991.

BRISBOIS, B. W. et al. Ecosystem approaches to health and knowledge-to-action: towards a political ecology of applied health-environment knowledge. Journal of Political Ecology, v. 24, n. 1, p. 692-715, 2017.

BUNCH, M. et al. Promoting health and well-being by managing for social”“ecological resilience: the potential of integrating ecohealth and water resources management approaches. Ecology and Society, v. 16, n. 1, 2011.

BUSE, C.G. et al. Public health guide to field developments linking ecosystems, environments and health in the Anthropocene. Journal Epidemiological Community Health, Published Online First: 12 January 2018.

CÂMARA, V. M.; TAMBELLINI, A. T. Considerações sobre o uso da epidemiologia nos estudos em saúde ambiental. Revista brasileira de Epidemiologia, v.6, n.2, p. 95-104, 2003.

CASTRO, J. Geografia da Fome. (O Dilema Brasileiro: Pão ou Aço) 10.a edição revista. Rio de Janeiro. Ed. Antares, 1984.

CHARRON, D. F. Ecohealth research in practice. In Ecohealth Research in Practice. Springer, New York, NY, 2012b.

CHARRON, D. F. Ecosystem approaches to health for a global sustainability agenda. EcoHealth, v. 9, n. 3, p. 256-266, 2012a.

ESTERHAY, C. A. Restoring the water quality of the Great Lakes: the Joint Commitment of Canada and the United States. Can.-USLJ, v. 4, p. 208, 1981. Disponível em: https://scholarlycommons.law.case.edu/cgi/viewcontent.cgi?referer=https://www.google.com.br/&httpsredir=1&article=1663&context=cuslj. Acesso em: 1/1/2018.

FERNANDES, G. W. et al. Deep into the mud: ecological and socio-economic impacts of the dam breach in Mariana, Brazil. Natureza & Conservação, v. 14 n. 2, p. 35-45, 2016.

FILLION, M. et al. Neurotoxic sequelae of mercury exposure: an intervention and follow-up study in the Brazilian Amazon. EcoHealth, v. 8, n. 2, p. 210-222. 2011.

FORGET, G.; LEBEL, J. An ecosystem approach to human health. International journal of occupational and environmental health, v. 7, n. 2, p. 3-38, 2001.

FREIRE, P. Extensão ou comunicação? Editora Paz e Terra, 2014.

GÓMEZ, C. M.; MINAYO, M. C. S. Enfoque ecossistêmico de saúde: uma estratégia transdisciplinar. InterfacEHS, v. 1, n. 1, p. 1-19, 2006.

GONÇALVES, D. P. Principais desastres ambientais no Brasil e no mundo. Jornal da Unicamp. Sex, 01 Dez 2017. Especial. Disponível em: https://www.unicamp.br/unicamp/ju/noticias/2017/12/01/principais-desastres-ambientais-no-brasil-e-no-mundo. Acessado em 2/1/2018.

GREAT LAKES RESEARCH ADVISORY BOARD. The Ecosystem Approach: Scope and Implications of an Ecosystem Approach to Transboundary Problems in the Great Lakes Basin. Special Report to the International Joint Commission. Windsor, Ontario, 49 pp. 1978.

GUIMARÃES, J. R. D.; MERGLER, D. A virtuous cycle in the Amazon: reducing mercury exposure from fish consumption requires sustainable agriculture. In Ecohealth Research in Practice (pp. 109-118). Springer, New York, NY, 2012.

JACOBINA, A.T. A relação do Cebes com o PCB na emergência do movimento sanitário. Saúde em Debate, v. 40, n. especial, p. 148-162, 2016.

LACAZ, F. A. C. Saúde do trabalhador: um estudo sobre as formações discursivas da academia, dos serviços e do movimento sindical [Tese de Doutorado]. Campinas: Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, 1996.

LACAZ, F. A. C.; PORTO, M. F. S.; PINHEIRO, T. M. M. Tragédias brasileiras contemporâneas: o caso do rompimento da barragem de rejeitos de Fundão/Samarco. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 42, p. 1-12, 2017.

LAURELL, A. C. Saúde e trabalho: os enfoques teóricos. In: Nunes ED, organizador. As ciências sociais em saúde na América Latina: tendências e perspectivas. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, p. 255-76, 1985.

LERNER, H.; BERG, C. A. Comparison of Three Holistic Approaches to Health: One Health, EcoHealth, and Planetary Health. Frontiers in veterinary science, v. 4, p. 163, 2017.

MERTENS, F. et al. Emergence and robustness of a community discussion network on mercury contamination and health in the Brazilian Amazon. Health Education and Behavior, v. 35, p. 509-521, 2008.

MERTENS, F. et al. Network approach for analyzing and promoting equity in participatory ecohealth research. EcoHealth, v. 2, n. 2, p. 113-126. 2005.

MERTENS, F. et al. The role of strong-tie social networks in mediating food security of fish resources by a traditional riverine community in the Brazilian Amazon. Ecology and Society, v. 20, n. 3. 2015.

MERTENS, F.; SAINT-CHARLES, J.; MERGLER, D. Social communication network analysis of the role of participatory research in the adoption of new fish consumption behaviors. Social Science & Medicine, v. 75, n. 4, p. 643-650, 2012.

NGUYEN-VIET, H. et al. Ecohealth research in Southeast Asia: past, present and the way forward. Infectious diseases of poverty, v. 4, n. 1, p. 5. 2015.

ODDONE, I. et al. A luta dos trabalhadores pela saúde. Rio de Janeiro: Centro Brasileiro de Estudos de Saúde/ São Paulo: Editora Hucitec; 1986.

OESTREICHER, J. S. et al. Environmental and anthropogenic factors influencing mercury dynamics during the past century in floodplain lakes of the Tapajós River, Brazilian Amazon. Archives of environmental contamination and toxicology, v. 72, n. 1, p. 11-30. 2017.

PARKES, M. W. Ecohealth and aboriginal health: a review of common ground. National Collaborating Centre for Aboriginal Health, 2011.

POTT, C. M.; ESTRELA, C. C. Histórico ambiental: desastres ambientais e o despertar de um novo pensamento. Estudos Avançados, v. 31, n. 89, p. 271-283, 2017.

SAINT-CHARLES, J. et al. Ecohealth as a field: looking forward. Ecohealth, v. 11, n. 3, p. 300-307, 2014.

SAMAJA, J. A. Desafíos a la epidemiología (pasos para una epidemiología" Miltoniana"). Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 6, p. 105-120, 2003.

SAMAJA, J. A. Epistemologia y Metodologia. Elementos para una teoria de la investigación científica. 3a. Edición. Buenos Aires: Editorial Universitária de Buenos Aires, 2004.

VASCONCELLOS, L. C. F. Saúde, trabalho e desenvolvimento sustentável: apontamentos para uma Política de Estado. Rio de Janeiro. Tese Doutorado. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, 2007.

WEBB, J. C. et al. Tools for thoughtful action: the role of ecosystem approaches to health in enhancing public health. Canadian Journal of Public Health/Revue Canadienne de Santé Publique, v. 101, n. 6, p. 439-441, 2010.

WEIHS, M.; MERTENS, F. Os desafios da geração do conhecimento em saúde ambiental: uma perspectiva ecossistêmica. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, n. 5, p. 1501-1510, 2011.

ZINSSTAG, J. Convergence of Ecohealth and One Health. EcoHealth, v. 9, p. 371”“373, 2012.

Publicado

2018-04-30 — Actualizado el 2021-06-24

Versiones

Cómo citar

Augusto, L. G. da S., & Mertens, F. (2021). Abordagens ecossistêmicas em saúde, ambiente e sustentabilidade: avanços e perspectivas. Sustainability in Debate, 9(1), 16–22. https://doi.org/10.18472/SustDeb.v9n1.2018.29743 (Original work published 30 de abril de 2018)

Número

Sección

Artigos

Artículos más leídos del mismo autor/a