Foro de Negociação e Comitês de Cogestão em empreendimentos hidrelétricos no Brasil:

uma análise sob a perspectiva da governança, do controle social e da participação cidadã

Authors

  • Nelita Gonçalves Faria de Bessa Fundação Centro Universitário - UnirG
  • Aline Gonçalves Pereira Fundação Centro Universitário - UnirG.
  • Valdir Aquino Zitzke Universidade Federal do Tocantins - UFT

DOI:

https://doi.org/10.18472/SustDeb.v2n2.2011.5822

Keywords:

Environmental impacts, Social participation, Hydroelectric, Management of the environment

Abstract

The legal and institutional framework that regulates the displacement of the
population required in hydroelectric in Brazil has gaps and negotiations take place
individually for each development.This article presents a theoretical reflection of
the Forum for Negotiation and Co-management committees as instruments of
negotiation in environmental conflicts arising from Peixe Angical and Estreito,
state of Tocantins, a qualitative perspective from analysis of citizen participation,
the governance and social control. The approach is based on the broad
understanding of technology - hydro - from the perspective of social construction
process. Refers to hydroelectric scenario and the extent of society in decisionmaking
through negotiation mechanisms, recognizing the differing interests in
trading, representative participation and the pursuit of popular legitimacy of
entrepreneurs. It concludes that there are subsidies for the field forward in the
institutionalization of decision-making criteria and procedures more appropriate,
given that citizen participation leads to the attainment of strategic routes and new
search legal rights or the improvement of roads currently exist.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Nelita Gonçalves Faria de Bessa, Fundação Centro Universitário - UnirG

Mestre em Agronomia. Doutoranda em Biologia. Assessora Técnica e Professora Fundação Centro Universitário UnirG. Gurupi ”“ Tocantins ”“ Brasil.

Aline Gonçalves Pereira, Fundação Centro Universitário - UnirG.

Pedagoga, bolsista de apoio técnico. Fundação Centro Universitário - UnirG. Gurupi ”“ Tocantins ”“ Brasil.

Valdir Aquino Zitzke, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Geógrafo, Doutor em Ciências Humanas. Universidade Federal do Tocantins.
Porto Nacional ”“ Tocantins ”“ Brasil.

References

ACENDE BRASIL. Ampliando o diálogo: criado
o foro de negociação. Disponível em http:/
/www.acendebrasil.com.br, acesso em 20 de janeiro
de 2009.
BERMANN, C. Impactos Socioambientais e
Sustentabilidade. Disponível em http://
www.seplan.go.gov.br/energias/livro/cap19.pdf,
acesso em 15 de janeiro de 2009.
BERMANN, C. Impasses e controvérsias da
hidreletricidade. Estudos Avançados, v. 21, p.
139-153, 2007.
BESSA, N. G. F de.; MOTA, J.A.; RODRIGUES,
W. e outros. Foro de Negociação do AHE Peixe Angical,
Tocantins: Uma inovação em empreendimentos hidrelétricos
no Brasil. In: BESSA, N. G. F. de, MOTA, J. A.
e PATO, C. (org.) Relocação Rural na Hidrelétrica
de Peixe Angical, Estado do Tocantins:
Distintos Olhares da Sociedade. Gurupi-TO:
Editora Cometa/Fundação Centro Universitário
UnirG, 2009. p.15-41.
CAMARGO, A. Governança. In: TRIGUEIRO, A
(coord.) Meio Ambiente no século 21: 21 especialistas
falam da questão ambiental nas suas
áreas de conhecimento. 4 ed. Campinas, SP:
Armazém do Ipê (Autores Associados), 2005.
CAMARGO. B. Atingidos pelas obras de hidrelétrica
enfrentam incertezas. Disponível em
http://www. repor terbrasil.com.br/
imprimir.php?id=1394&escravo=0, acesso em
20 de dezembro de 2008.
COHEN, J.L. The Reconstrucion of Civil
Society. In: Civil society and political theory.
Fourth printing, 1997. P. 345 ”“ 564.
CORNFORTH, C. J. (Ed.). The Governance of
Public and Non-profit Organizations: what do
boards do? London: Routledge. 2003.
CONSÓRCIO ESTREITO DE ENERGIA.
Institucional. Disponível em http://www.uheestreito.
com.br/institucional.php 2006, acesso em
04 de março de 2009.
CONSÓRCIO AHE PEIXE ANGICAL. Conheça
em detalhes a usina de Peixe Angical.
Disponível em http://www.enerpeixe.com.br/
empresa/perfil/perfil.asp. Acesso em 15 de fevereiro
de 2009.
CONSÓRCIO AHE PEIXE ANGICAL. Foro
de Negociação. Disponível http://
www.enerpeixe.com.br/sustentabilidade/
meio_ambiente/foro_de_neg ociacao/
foro_de_negociacao.asp.Acesso em 15 de fevereiro
de 2009.
CUNILL GRAU, N. Repensando o público
através da sociedade: novas formas de gestão
pública e representação social. Rio de Janeiro:
Revan; Brasília, DF: ENAP.1998.
DAGNINO, R. Enfoques sobre a relação Ciência,
Tecnologia e Sociedade: Neutralidade
e Determinismo. In: Organização dos Estados
Ibero-americanos para a Educação, a ciência e a
cultura, Sala de Lectura CTS+I de la OEI. 2002.
Acesso em 18.05.2011. Disponível em http://
www.campus-oei.org/salactsi/index.html.
ELETRONORTE. A modernização das usinas
e seus desafios. Disponível em http://
www.eln.gov.br/opencms/opencms/modulos/
noticia/noticia_0328.html?uri=/modulos/
home_noticias.html.Acesso em 15 de fevereiro de
2009.
FEENBERG, A. Critical Theory of
Technology. Oxford University Press, 1991.
FORTUNATO. L.A. A presença da
hidreletricidade no setor elétrico brasileiro.
Disponível em http://www.dams.org/kbase/
consultations/latin/abs_p1_pt.htm,2000, acesso
em 20 de fevereiro de 2009.
FROTA, I. O setor elétrico e seus conflitos:
novos e velhos desafios In: BURSZTYN, M.
(org.) A difícil sustentabilidade: política energética
e conflitos ambientais. 2 ed. Rio de Janeiro:
Garamond, 2005. p. 149 a 166.
GUIMARÃES, N; MARTIN, S.
Competitividade e desenvolvimento. São Paulo:
Biblioteca SENAC. 2001.
HONORATO, G. S. Gerenciando impactos
socioeconômicos: o papel da sociologia na
implementação de usinas hidrelétricas no Brasil.
Revista: Espaço Acadêmico, nº. 86, julho de
2008.
HUMPRHEY, J.; SCHMITZ, H. Governance
and upgrading: linking industrial cluster and
global value chain research. IDS Working Paper,
n. 120, 2000. Brighton: Institute of Development
Studies, University of Sussex.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE
E RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS. Regimento Interno do Foro
de Negociação do AHE Peixe Angical. Gerência
Executiva do IBAMA no Estado do
Tocantins, 2003.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE
E RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS. Portaria nº 08. Gerência Executiva
do IBAMA no Estado do Tocantins, 2003.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE
E RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS. Regimento Interno do Foro
de Negociação de UHE São Salvador. Gerência
Executiva do IBAMA no Estado do Tocantins,
2007.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS. Portaria nº 14. Gerência Executiva
do IBAMA no Estado do Tocantins, 2007.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE
E RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS. Regimento Interno do Comitê
de Co-Gestão UHE Estreito. Gerência Executiva
do IBAMA no Estado do Tocantins, 2008.
JACOBI, P. Participação cidadã na gestão
ambiental no Brasil. Disponível em http://
www.iis.unam.mx/pub_elect/zic/jacobi.pdf, acesso
em 04 de março de 2008.
JÚLIO, C. A. A Magia dos Grandes Negociadores.
RJ: Elsevier, 2005.
LITLLE, P. E. Os Conflitos Socioambientais:
um Campo de Estudo e de Ação Política. In:
BURSZTYN, M. (org.) A difícil sustentabilidade:
política energética e conflitos ambientais. 2 ed. Rio
de Janeiro: Garamond, 2005. p.107 a 122.
MALO, M. C.; RODRIGUES, A. L. Estruturas
de governança e empreendedorismo coletivo:
o caso dos doutores da alegria. Rev. adm.
Contemp. vol.10 no.3 Curitiba July/Sept. 2006.
MANFREDINI, C.; LOPES, J. R. Participação
comunitária em projetos de desenvolvimento
local: um estudo no bairro de Marins, Piquete/
SP. In: Encontro anual da ANPAD. Brasília,
2005. Anais... Brasília: Anpad, 2005.
MANOR, J. User committees: a potentially
damaging second wave of descentralization?
The European Journal of Development Research,
v. 16, n. 1, p. 192-213, 2004.
MENDES, D.C.V.R. Representação política e
participação: reflexões sobre o déficit democrático.
Revista Katálisys. Florianópolis, v.10, n.2,
p. 143-153 jul/dez.2007.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL/TO.
Ribeirinhos querem foro permanente de discussão
sobre usina hidrelétrica de Estreito. Disponível
em http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias-
do-site/meio-ambiente-e-patrimonio-cultural,
acesso em 21 de dezembro de 2008.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Controle
social e licenciamento ambiental. Fórum
das Organizações não Governamentais e Movimentos
Sociais ”“ FBOMS. Ministério do Meio
Ambiente ”“ MMA. Maio de 2006.
DOIMO, A.M. A erosão do campo popular e as
alternativas emergentes. In: A vez e a voz do popular:
movimentos sociais e participação política
no Brasil pós-70. Rio de Janeiro: Relume ”“
Dumará: ANPOCS, 1995. P. 202-219.
MODESTO, P. Participação popular na administração
pública ”” mecanismos de
operacionalização. 1999. Disponível em
www.apoema.adv.br/participacao-popular-naadminist.
Acesso em: 28 set. 2005.
MORET, A, S de. Conflitos em Torno da Geração
de Eletricidade no Estado de Rondônia.
In: BURSZTYN, M. (org.) A difícil
sustentabilidade: política energética e conflitos
socioambientais. 2 ed. Rio de Janeiro: Garamound,.
2005. P.191-199.
MOVIMENTO DOS ATINGIDOS POR BARRAGENS.
Hidrelétrica é só um das várias
obras previstas para a região.
Disponível em http://www.mabnacional.org.br/
noticias/140808_araguaia.html. Acesso em 03 de
março de 2009.
NUTI, M. R. Analise das estimativas de população
atingida por projetos hidrelétricos. In:
Integração, Usinas Hidrelétricas e Impactos
Socioambientais. Ricardo Verdum. Brasília:
INESC, 2007. 200p.
OLIVEIRA, R. L.; ROMEIRO, J. F; VASQUES,
J. P. Identidade Luta e Resistência: o caso da
Usina Hidroelétrica de Barra Grande (SC). In:
Conferencia Internacional Aspectos Culturales de
las Geografías Ecomómicas, Sociales y Políticas, 2007.
PINCH, T., BIJKER, W. E. “The social
construction of facts and artifacts: or how the
sociology of Science and the Sociology of
Technology might benefit each other”. In:
BIJKER, W. et al. The Social construction of
Technological systems. Cambridge, MIT, 1990.
SÁNCHEZ, L.E. Plano de Gestão Ambiental -
Reassentamentos de Populações Humanas.
In: Avaliação de impacto ambiental: conceitos e
métodos. São Paulo: Oficina de textos, 2008. p.
333 ”“ 354.
SECRETARIA FEDERAL DO CONTROLE
INTERNO. Controle Social. Disponível em
www.baixasantista.unifesp.br/cecane/aula, acesso
em 20 de janeiro de 2009.
SIGAUD, L. Implicações políticas e sociais de
grandes projetos hidrelétricos sobre populações
indígenas e camponesas. Coleção Documentos.
Serie Ciências Ambientais, nº16, USP, Março, 1994.
SILVA JUNIOR, J.M. Reassentamentos Rurais
da Usina Hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães
- Tocantins: a efetividade do programa
de remanejamento populacional quanto a sua
sustentabilidade socioambiental. Dissertação
apresentada ao Mestrado de Meio Ambiente da
Universidade Federal do Tocantins, Palmas ”“ TO,
2005.
THE WORLD BANK. Resettlement and
development. The Bankwide review of project
involving involuntary resttlement 1986-1993. Washington,
D.C.: The World Bank Environment
Department, 1994. p.1-8.
TRACTEBEL. A Tractebel Energia. Disponível
em http://www.enfoque.com.br/infocias/
i n f o c i a s _ d o c / 0 1 7 3 2 9 / 0 6 /
ian01732912312006360.doc. Acesso em 03 de
março de 2009.
VAINER, B. C. Recursos hidráulicos: questões
sociais e ambientais. Estudos avançados. v. 21,
n.59, São Paulo, Jan/Abr. 2007. Disponível em
h t t p : / / w w w . s c i e l o . b r /
scielo.php?pid=S0103. Acesso em 03 de março de
2009.
VEIGAS, J. M. L. Democracia: Novos Desafios,
Novos Horizontes ed. 01, 1 vol., ISBN: 972-
774-204-1. Oeiras: Celta. 2002.
VIOTTI. C. As grandes barragens e a produção
de energia- Experiência brasileira. Disponível
em http://www.dams.org/kbase/
consultations/latin/abs_p1_pt.htm, 1999.
ZHOURI, A.; OLIVEIRA, R. Desenvolvimento,
conflitos sociais e violência no Brasil rural:
o caso das usinas hidrelétricas. Ambiente
e Sociedade. Vol.10, n.2. Campinas, jul./dez.2007.
ZITZKE, V. A. A rede sociotécnica da usina
hidrelétrica do Lajeado (to) e os
reassentamentos rurais das Famílias atingidas.
Tese de doutorado. Programa de Doutorado
Interdisciplinar em Ciências Humanas. UFSC, 2007.

Published

2011-12-21

How to Cite

Bessa, N. G. F. de, Pereira, A. G., & Zitzke, V. A. (2011). Foro de Negociação e Comitês de Cogestão em empreendimentos hidrelétricos no Brasil:: uma análise sob a perspectiva da governança, do controle social e da participação cidadã. Sustainability in Debate, 2(2), 115–134. https://doi.org/10.18472/SustDeb.v2n2.2011.5822

Issue

Section

Artigos

Similar Articles

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.