ATIVIDADE CIENTÍFICA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL: A IDEOLOGIA DA AUTONOMIA DA CIÊNCIA

Autores/as

  • Francisco L. C. Teixeira Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Palabras clave:

ATIVIDADE CIENTÍFICA

Resumen

Este artigo procura estimular a discussão sobre a atividade científica, identificando as origens da idéia de autonomia da ciência, confrontando-a com as postulações em favor de um controle social da ciência ou da necessidade de uma ciência vinculada a princípios morais e éticos. Desenvolvendo uma análise dos principais textos da Sociologia da Ciência, o autor levanta seus aspectos ideológicos, procurando mostrar a relevância do debate no Brasil atual e a necessidade de uma legitimação participativa da atividade científica na sociedade brasileira.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Francisco L. C. Teixeira, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Coordenador do Núcleo de Política e Administração da Ciência e Tecnologia (NACIT) - ISP/UFBA e professor do Mestrado em Administração Pública da Universidade Federal da Bahia.

Citas

BARTHOLO, R. S. (1986). Os Labirintos do Silêncio: Cosmovisão e Tecnologia na Modernidade.

Rio de Janeiro: Editora Marco Zero, COPPE/UFRJ.

BASTOS, A.V.B. (1987). Concepção de Ciência e do seu papel social I - a postura do pesquisador

acadêmico. UFBA, Departamento de Psicologia/ISP (mimeo).

------------------. (1987a). Concepção de Ciência e do seu papel social II- a postura do pesquisador

não acadêmico. UFBA, Departamento de Psicologia/ISP (mimeo).

DAL-ROSSO, S. e TEIXEIRA, J.G. (1985). Os Mistérios da Caixa-Preta: Mecanismos de Participação

na Pol/tica de Ciência e Tecnologia. UnB (mimeo).

FRANKEN, T. (1978). “A inutilidade da ciência útil (um paradoxo brasileiro)". In: Cadernos de

Tecnologia e Ciência, Ano 1, n® 1.

HABERMAS, J. (1971). Towards a Rational Society. Londres: Heinemann Educational Books.

JAGUARIBE, H. (1987). Entrevista concedida à Revista Brasileira de Tecnologia, V. 18, n® 1.

KUHN, T. (1962). The Structure of Scientific Revolutions. Chicago e Londres: University of Chicago

Press.

MARCUSE, H. (1964). One-Dimentional Man. Boston: MIT Press.

MERTON, R. (1979). "Os imperativos institucionais da ciência". In: J.D. Deus (ed.). A Critica

da Ciência, Sociologia e Ideologia da Ciência. Rio de Janeiro: Zahar.

MITROF, I. (1974). The Subjective Side of Science. Amsterdam: Elsevier.

MULKAY, M. (1972). The Social Process of Innovation. Londres e Basingstoke: Macmillan

Press.

------------------. (1978). "Norms and Ideology in Science". In: Social Science Information. V. 15,

n®415.

POLANYI, M. (1968). “The Republic of Science”. In: E. Shils (ed.). Criteria for Scientific Development

Cambridge: MIT Press.

SALOMON, J.J. (1986). "Science in the Political Arena". In: R.M. Macleod (ed.). Technology

and the Human Prospect Londres e Wolfeboro N.H.: Frances Pinter (Publishers).

SNOW, C.P. (1985). "The moral un-neutrality of Science”. In: CHEMTECH, agosto, 1985.

TOBEY, R. (1971). The American ideology of national science. Pittsburgh: University of Pittsburgh

Press.

VELHO, L. (1985). “Como medir a ciência?”. In: Revista Brasileira de Tecnologia, V. 16, n® 1.

ZIMAN, J.M. (1982). "Social Responsability of Scientists”. In: INTERCIÊNCIA, Vol. 7, n® 5.

Publicado

2022-08-12

Cómo citar

Teixeira, F. L. C. . (2022). ATIVIDADE CIENTÍFICA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL: A IDEOLOGIA DA AUTONOMIA DA CIÊNCIA. Sociedade E Estado, 3(01 e 02), 41–50. Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/41833

Número

Sección

Artigos

Artículos más leídos del mismo autor/a

Artículos similares

<< < 1 2 3 4 5 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.