
v. 21 n. 1 (2022): Dossiê Políticas de Representação nas artes visuais: entre conquistas e armadilhas
Imagem de capa: Maxwell Alexandre. Sem título (da série Novo Poder), 2022. 320 x 480 cm. Látex, polidor de sapatos, betume, corante, grafite e acrílica sobre papel pardo. Cortesia do artista.
A partir da abordagem e investigação de narrativas contra-hegemônicas, esta edição da Revista VIS apresenta um dossiê sobre políticas de representação nas artes visuais. Ao pensar os agentes historicamente excluídos, o editorial propõe foco especial a mulheres, pessoas negras, indígenas e pessoas LGBTQIA+, refletindo acerca da inserção institucional e das recentes viradas epistemológicas. “Entre conquistas e armadilhas” evoca as possíveis contradições que as políticas de representatividade enfrentam na prática, tais quais as discutidas no artigo Arte, Cultura, Informação: diversidade e representatividade nas práticas culturais institucionais.
O artigo de Rafael Cardoso aborda a representação de Cristo negro no contexto cultural dos anos 1940 e 1950 - partindo da peça Anjo Negro (Nelson Rodrigues, 1948) e do Concurso do Cristo de Cor (Teatro Experimental do Negro, 1955). Em seu texto, Gleyce Heitor trata dos Pontos de Memória, estudando esse projeto que propõe um novo modelo de musealização. A edição também conta com artigos sobre historiografia, educação museal e virada decolonial.
