INFLUÊNCIA DA INDUMENTÁRIA NAS REPRESENTAÇÕES JURÍDICAS

RELAÇÕES DE PODER E GÊNERO

Autores/as

Palabras clave:

História social da moda., Indumentária, Advocacia, Relações de poder, Feminismo decolonial.

Resumen

A história social da moda se constrói sobre os pilares de uma organização binária e hierarquizada que estabelece os papéis de gênero em uma sociedade ocidental. Enquanto micro realidade, o ambiente forense replica essa organização hierárquica e heteronormativa, fundada em bases coloniais de poder e de saber, por intermédio de disposições sobre as indumentárias adequadas para acesso aos fóruns e tribunais brasileiros. A adoção da estética colonial pelos Tribunais, embora tenham por objetivo principal manter o decoro dentro do ambiente forense e dignificar as carreiras jurídicas, enseja em reiteradas discriminações de advogadas e advogados, especialmente no tange a discriminação de gênero e discriminação racial. Por meio de análise de regimentos internos de tribunais e notícias em que se verifica discriminação de corpos pela moda a partir dessas normativas, pretende-se desenvolver a noção de como dignificação da advocacia pela moda/estética colonial, em verdade, viola o postulado da liberdade que lhe é intrínseco e limita, portanto, o exercício pleno da advocacia. 

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Revista Direito.UnB |Janeiro – Abril, 2021, V. 05, N.1

Publicado

2021-04-30

Cómo citar

LISBÔA, Natália de Souza; SILVA, Ana Carolina. INFLUÊNCIA DA INDUMENTÁRIA NAS REPRESENTAÇÕES JURÍDICAS : RELAÇÕES DE PODER E GÊNERO . Direito.UnB - Revista de Derecho de la Universidad de Brasília, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 147–170, 2021. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/revistadedireitounb/article/view/36119. Acesso em: 21 nov. 2024.

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