RACISMO INSTITUCIONAL E POVOS INDÍGENAS: DAS PRÁTICAS ASSIMILADAS ÀS ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO

Authors

Keywords:

Racismo Institucional, Justiça Criminal, Povos Indígenas, Colonialidade, Decolonialidade

Abstract

The article studies the institutional racism present in the Brazilian criminal justice system. In this context, it asks how institutional racism operates against indigenous peoples. In the first item, it analyzes coloniality and racism in the Brazilian criminal justice system, showing an uneven profile between those who judge and those who are judged. The second item, through the analysis of reports from official bodies and civil society organizations, demonstrates how the Brazilian criminal justice system assimilates racism in its practices. In the last item, it discusses possibilities to debate the issue, understanding the Law as part of a racist structure, but also as a tool of resistance, which can be represented by Resolution 287/2019, from CNJ, and Resolution 13/2021, from DEPEN. It concludes that, by perpetuating the integrationist ideal and not considering the specificities inherent to indigenous people, the criminal justice system contributes to ethnocide. Finally, it points to the need to value counter-hegemonic ways of interpreting and applying law, such as those derived from decolonial, anti and post colonial studies. The research has a qualitative character, and uses deductive method, bibliographic review and documentary research.

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Author Biographies

Bruna Hoisler Sallet, Universidade Federal de Pelotas, UFPel, Brasil.

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Direito na Universidade Federal de Pelotas, bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Graduada em Direito pela Universidade Federal de Pelotas (2019), com mobilidade acadêmica internacional na Universidade de Coimbra. Integrante do Libertas ”“ Programa Punição, Controle Social e Direitos Humanos, da Faculdade de Direito da UFPel.

Thais Bonato Gomes, Universidade Federal de Pelotas, UFPel, Brasil

Mestranda em Direito no Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas-RS. Especialista em Direito do Trabalho pela Universidade Franciscana (UFN), Santa Maria-RS. Graduada em Direito pelo Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria-RS. Advogada. Integrante do Libertas: Programa Punição, Controle Social e Direitos Humanos. Integrante e advogada voluntária no Projeto de Extensão Defensa- Assessoria Criminal Popular. Membra da Clínica Jurídico-Penitenciária, na Faculdade de Direito da UFPel.

Bruno Rotta Almeida, Universidade Federal de Pelotas, UFPel, Brasil

Pós-Doutor em Criminologia e Sociologia Jurídico-Penal pela Universidade de Barcelona. Doutor e Mestre em Ciências Criminais pela PUCRS. Professor da Faculdade de Direito e do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Pelotas. Coordenador do Libertas ”“ Programa Punição, Controle Social e Direitos Humanos, da UFPel.

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Revista Direito.UnB |Maio - Agosto, 2021, V. 05, N. 2

Published

2021-08-31

How to Cite

HOISLER SALLET, Bruna; BONATO GOMES, Thais; ROTTA ALMEIDA, Bruno. RACISMO INSTITUCIONAL E POVOS INDÍGENAS: DAS PRÁTICAS ASSIMILADAS ÀS ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO . Direito.UnB - Law Journal of the University of Brasília, [S. l.], v. 5, n. 2, p. 153–182, 2021. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/revistadedireitounb/article/view/36496. Acesso em: 12 nov. 2024.

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