Reflexões conceituais sobre turismo em tempos hipermodernos
DOI:
https://doi.org/10.26512/rev.cenario.v13i1.54670Palavras-chave:
Turismo; Conceitos; Elementos; HipermodernidadeResumo
O desenvolvimento da teoria do turismo é influenciado por conceitos clássicos e elementos fundamentais, porém a sociedade hipermoderna desafia esses padrões com movimento, efemeridade e ansiedade. Este estudo analisa os conceitos clássicos do turismo sob a ótica hipermoderna, utilizando o paradigma da complexidade em uma pesquisa qualitativa, exploratória e bibliográfica. Os resultados revelam rupturas conceituais no turismo, destacando novos sentidos na hipermodernidade. O turismo é redefinido como uma particularidade do lazer, diferenciado pela viagem e resultando em experiências turísticas únicas. Este estudo visa enriquecer as discussões sobre a base conceitual do turismo e seus novos significados, abrindo caminho para concepções inovadoras.
Downloads
Referências
Andrade, J. V. (2002). Fundamentos e dimensões do turismo. São Paulo: Editora Ática.
Aquino, C. A. (2003). A temporalidade como elemento chave no estudo das transformações no trabalho. Athenea Digital, 4, 151-159.
Barretto, M. (2006). Manual de iniciação ao estudo do turismo Papirus Editora.
Bauman, Z. (2001). Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar.
__________(2007). Tempos líquidos. Rio de Janeiro: Zahar.
Binfaré, P. W. (2018). As transformações conceituais de turismo à luz da complexidade do lazer na hipermodernidade (Tese de doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Norte). Repositório UFRN. https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/26414
Boyer, M. (2003). História do turismo de massa. São Paulo: EDUSC.
Camargo, L. (2003). O que é lazer. São Paulo: Brasiliense.
Castells, M. (1999). A sociedade em rede. São Paulo: Editora Paz e Terra.
Corbin, A. (2001). História dos tempos livres. Lisboa: Teorema.
Costa, C. M. M. (1996). Towardsthe Efficiency and Effectiveness of Tourism Planning and Development at the Regional Level: Planning, Organisations and Networks. The Case of Portugal,University of Surrey,Guildford, Tese de Doutoramento.
Figueiredo, S. J. de L. (2010). Viagens e viajantes. São Paulo: Annablume.
Figueiredo, S. J. de L., & Ruschmann, D. (2004). Estudo genealógico das viagens, dos via-jantes e dos turistas. Novos Cadernos NAEA, v. 7, 155-188. Fuster, L. F. (1978). Teoría y técnica del turismo. Madrid: Editora Nacional.
Gumbrecht, H. U. (1998). Modernização dos sentidos. Editora 34.
Gurvitch, G. (1963). Social structure and the multiplicity of times. Sociological Theory, Values and Sociocultural Change, 171-184.
Harvey, D. (1992). Condições pós-moderna. São Paulo: Loyola.
Heidegger, M. (2004). Ser e tempo [1927]. Petrópolis: Editora Vozes.
Hobsbawm, E. (1995). Era dos extremos: O breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras.
Ignarra. L. R. (1999). Fundamentos do Turismo. São Paulo: Pioneira.
International Association of Scientific Experts on Tourism, Annual Congress Cardiff, Publica-tion of AIEST, 1981, Edition AIEST, Berne
Jafari, J. La cientifización del turismo. Estudios y Perspectivas en Turismo, Buenos Aires, Ciet, v. 3, n. 1, p. 7-37. jan. 1994.
Korstanje, M. (2007). Aportes de los viajes a las ciencias sociales: Un relevamiento bibliográ-fico para un análisis teórico. Gesttur, (8), 25-46.
Kuhn, T. S. (2000). A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva.
Lipovetsky, G. (2004). Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla.
___________(2007). A felicidade paradoxal: Ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo. São Paulo: Companhia das Letras.
Maffesoli, M. (1985). A sombra de Dionísio. Rio de Janeiro Graal: Graal.
______________ (1988). O conhecimento comum. São Paulo: Brasiliense.
Mathieson, Alister and Wall Geoffrey (1982). Tourism Economic Physical and Social Impacts, Longman, England.
Moesch, M. (2013). O lugar da experiência e da razão na origem do conhecimento do turis-mo. Revista Cenário, 1(1), 8-28.
Munné, F. (1980). Psicología del tiempo libre. México: Editora Trillas.
Norbert, E. & Dunning, E. (1992). Deporte y ocio en el proceso de la civilización. Madrid: Ed. Fondo de Cultura Económica.
Organização Mundial do Turismo. (2001). In OMT (Ed.), Introdução ao turismo. São Paulo: Roca.
OMT – Organização Mundial de Turismo, 1999, Conta Satélite do Turismo, Quadro Concep-tual, Madrid.
Patmore, J. A. (1983). Recreation and resources: Leisure patterns and leisure places. Ox-ford: Basil Blackwell.
Pronovost, G. (1996). Sociologie du temps De Boeck Supérieur.
___________. (2011). Introdução à sociologia do lazer. São Paulo: Senac.
Severino, A. J. (2014). Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez.
Sue, R., & Klein, B. (1982). El ocio. México: Fondo de Cultura Económica.
Sue, R. (1995). Temps et ordre social: Sociologie des temps sociaux. Paris: Presses Univ. de France.
Tribe, J. (1997). The indiscipline of tourism. Annals of Tourism Research, 24(3), 638-657.
United Nations, World Tourism Organization (1994) Recommendations on Tourisme Statis-tics, Serie M, no 83, United Nations, New York 1994.
Urry, J. (2001). O olhar do turista: Lazer e viagens nas sociedades contemporâneas. (Car-los Eugênio Marcondes de Moura Trans.). São Paulo: Studio Nobel: SESC.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Cenário: Revista Interdisciplinar em Turismo e Território

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem a revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista.
Autores cedem os direitos de autor do trabalho que ora apresentam a apreciação do Conselho Editorial da Revista Cenário, que poderá veicular o artigo na Revista Cenário e em bases de dados públicas e privadas, no Brasil e no exterior.
Autores declaram que são integralmente responsáveis pela totalidade do conteúdo da contribuição que ora submetem ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
Autores declaram que não há conflito de interesse que possa interferir na imparcialidade dos trabalhos científico apresentados ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.