Brasília:
espaço urbano e segregação
DOI:
https://doi.org/10.26512/revistacenario.v6i10.18904Palavras-chave:
Turismo. Acolhimento. Segregação. Brasília. Cidade.Resumo
O presente artigo propõe-se a fazer uma reflexão crítica sobre duas hipóteses discutidas por autores que estudam a cidade de Brasília, a partir da premissa de que a capital do País caminha para tornar-se uma megalópole polinucleada e desigual. Por meio do diálogo com autores que vem estudando Brasília, desde sua fundação, em 1960, e com outros que tem se debruçado sobre os conceitos de geopolítica, morfologia do espaço, urbanismo, paisagem, território, segregação, hospitalidade, hostis e hospes, pretende-se contribuir para o aprofundamento da reflexão sobre as seguintes hipóteses: primeiro, a hipótese de que o contexto sócio-histórico-cultural desde a fundação de Brasília e, sobretudo, nos últimos 57 anos, determinou a estratificação e segregação do seu espaço urbano; e, segundo, e em consequência desse contexto, aquela de que o acolhimento turístico ao viajante e habitante de Brasília é mais hostis e menos hospes. O método utilizado é o brico-método, como proposto por Avena (2008), por meio da abordagem do objeto de pesquisa a partir de múltiplos olhares de autores, no exercício de apreender a Cidade, enquanto espaço urbano apropriado pelo viajante e habitante.
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Referências
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