Introdução ao dossiê Genealogias de um Pensamento Feminino Latino-Americano Encarnado: Escritos de si, em e sobre um território habitado.

Autores

  • Rosamaria Giatti Carneiro Universidade de Brasília
  • Ana Gretel Echazú Böschemeier Departamento de Antropologia/PPGAS/UFRN
  • Mónica Inés Cejas UAM-X, Estudios de la Mujer y Feministas

DOI:

https://doi.org/10.21057/10.21057/repamv15n1.2021.40443

Resumo

Introdução ao dossiê Genealogias de um Pensamento Feminino Latino-Americano Encarnado: Escritos de si, em e sobre um território habitado.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rosamaria Giatti Carneiro, Universidade de Brasília

Rosamaria Giatti Carneiro é mãe, feminista, antropóloga, professora associada no Departamento de Saúde Coletiva da UnB e no Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as Américas também da UnB. É co-coordenadora do laboratório de pesquisa CASCA (Coletivo de Antropologia e Saúde Coletiva da UnB). Coordenou o Projeto de Extensão “Mulheres latinas fazerm arte” na Universidade de Brasília. Pesquisa e se interesse pelo campo dos direitos sexuais e reprodutivos, políticas públicas, maternagem, movimentos de mulheres e leituras femininas das Américas. Contato: rosacarneiro@unb.br 

Ana Gretel Echazú Böschemeier , Departamento de Antropologia/PPGAS/UFRN

Ana Gretel Echazú Böschemeier é mãe, feminista, professora adjunta do Departamento de Antropologia/PPGAS/UFRN, tradutora no Projeto ReCânone/UFRN e pesquisadora do CNPQ. Faz parte da rede Feminismos, Cultura y Poder, é embaixadora do Movimento Parent in Science, integra a comissão avaliativa do II Ciclo de Ações Antirracistas da UNESCO/UNTREF e o Comitê Central de Ética em Pesquisa da UFRN. Atua nas áreas de Pluralismo Epistêmico, Direitos Humanos, Interseccionalidades, Feminismos do Sul, Descolonização, Ética e Saúde Coletiva.

Mónica Inés Cejas, UAM-X, Estudios de la Mujer y Feministas

Mônica Inés Cejas, nascida na Argentina, estudou no México e no Japão. Ela vive e trabalha no México (UAM-X, Estudos femininos e Feministas). A partir daí, ela tenta estabelecer laços do Sul em torno das lutas das mulheres. Ela está particularmente interessada na intersecção entre gênero, nação e cidadania, política de memória e feminismo na África (especialmente na história e nos dias atuais da África do Sul). Estudos culturais e feministas são a fonte dessas reflexões. Contato: mcejas@correo.xoc.uam.mx

Referências

APPIAH, Kwami Anthony. 2000. Thick translation. Em: Lawrence VENUTI, The translation studies reader. London: Routledge. p. 417-429.

BELLI, Gioconda. 1988. La mujer habitada. Iruñea: Txalaparta.

CARVALHO, José Jorge de. 2018. Encontro de Saberes: por uma refundação étnica, racial e epistêmica das universidades brasileiras. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze, Nelson MALDONADO TORRES e Ramón GROSFOGUEL (orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2018, p. 79-106.

CORONA BERKIN, Sarah. 2007. Entre voces… fragmentos de educación entrecultural. Guadalajara: Universidade de Guadalajara.

CRENSHAW, Kimberlé. 1991. Mapping the Margins: Intersectionality, Identity Politics, and Violence Against Women of Color. Stanford Law Review, 43, p. 1241-99.

ECHAZÚ BÖSCHEMEIER, Ana Gretel et al. 2020. A tradução de Zora Neale Hurston para o cânone antropológico: Práticas de extensão desde uma perspectiva feminista e interseccional. Mutatis Mutandis. Revista Latinoamericana de Traducción, v. 13, n. 2, p. 228-254.

ECHAZÚ BÖSCHEMEIER, Ana Gretel et al. Waman Poma de Ayala, um autor indígena do século XVII: questionando antropocentrismos no colonialoceno. Em vias de publicação, 2021.

ERICKSON, Sandra e Ana Gretel ECHAZÚ BÖSCHEMEIER. 2021. Apresentação: Zora Neale Hurston, Textos Escolhidos e Traduzidos. Fire!!! Textos escolhidos de Zora Neale Hurston (Edição Especial) Ayé: Revista de Antropologia. /Colegiado de Antropologia da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Acarape, v.1, n.1, p. 4-44.

ENLOE, Cynthia 2004. The Curious Feminst. Searching for Women in a New Age of Empire. Berkeley y Los Ángeles: University of California Press.

ESCALANTE, Emilio del Valle. 2014. Self determination: a perspective from Abya Yala. 20 mai. 2014 (ESCALANTE, Emilio del Valle. Disponível em: https://www.e-

ir.info/2014/05/20/self-determination-a-perspective-from-abya-yala/ Acesso em 23 mai. 2021

ESPINOSA-MIÑOSO, Yuderkys. 2014. Una crítica descolonial a la epistemología feminista crítica. El Cotidiano, marzo-abril.

_______Hacer genealogia de la experiencia: el metodo hacia una critica a la colonialidad de la Razon feminista desde la experiencia historica en America Latina. In: Revista Rev. Direito Práx. Rio de Janeiro, Vol. 10, N.03, 2019 p. 2007-2032. DOI: 10.1590/2179-8966/2019/43881| ISSN: 2179-8966

EVARISTO, Conceição. 2016. Becos da memória. Belo Horizonte: Mazza.

GONZÁLEZ, Lélia. 2021 [1988]. A categoria político-cultural de Amefricanidade. Em: Flávia RIOS e Márcia LIMA, Por um feminismo afro-latino-americano. Ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar. pp. 115-125.

KRENAK, Ailton. 2020. O amanhã não está à venda. São Paulo: Companhia das Letras.

LEVINS MORALES, Aurora. 2019. Certified Organic Intellectual. Em: Medicine Stories. Essays for Radicals. North Carolina: Duke University Press. pp. 121-126

LUGONES, María. 2003. Pilgrimages/Peregrinajes: Theorizing Coalition against Multiple Oppressions, Lanham, MD: Rowman & Littlefield.

MARCOS, Silvia. 2019. Espiritualidad indígena y feminismos descoloniales. In: Ochoa Muñoz, Karina (org.), Miradas en torno al problema colonial - pensamiento anticolonial y feminismos descoloniales en los sures globales. Cidade do México: Akal. p. 119-113.

MBEMBE, Achille. 2018. Necropolítica. 3a. ed. São Paulo: n-1 edições.

NOSSACK, Hans Erich. 1992. Translating and being translated. Em: Rainer SCHULTE e John BIGUENET, Theories of translation. An anthology of essays from Dryden to Derrida. Chicago: University of Chicago Press.

RIBEIRO, Djamila. 2017. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento/Justificando.

RIVERA CUSICANQUI, Silvia. 2019. “Temos que produzir pensamento a partir do cotidiano”. Entrevista. Em: https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2019/03/08/bolivia-silvia-rivera-cusicanqui-temos-que-produzir-pensamento-a-partir-do-cotidiano/. Acesso em 20-06-2020.

RIVERA CUSICANQUI, Silvia. 2010. Violencias (re)encubiertas en Bolivia. La Paz: Editorial Piedra Rota.

RIVERA CUSICANQUI, Silvia. 2010. Ch’ixinakax utxiwa. Una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. Buenos Aires: Tinta Limón, 2010. Pinturas. 80 pp.

SOUSA ARAÚJO, Cibele et al. 2019. Apresentação do Dossiê “Estudos da Tradução & Mulheres Negras à luz do deminismo”. Em: Revista Ártemis, vol. XXVII nº 1; jan-jun. p. 2-13.

SPIVAK, Gayatri Chakravorti. 2000. The politics of translation. Em: Lawrence VENUTI, The translation studies reader. London: Routledge. pp. 397-416.

SPIVAK, Gayatri Chakravorti. [1988] 2010. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora da UFMG.

Downloads

Publicado

2021-11-09

Como Citar

Giatti Carneiro, R. ., Echazú Böschemeier , A. G. ., & Inés Cejas, M. . (2021). Introdução ao dossiê Genealogias de um Pensamento Feminino Latino-Americano Encarnado: Escritos de si, em e sobre um território habitado. Revista De Estudos E Pesquisas Sobre As Américas, 15(1), 1–16. https://doi.org/10.21057/10.21057/repamv15n1.2021.40443

Edição

Seção

Introdução

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)