“Encarnado vem de dentro, das Vísceras”
Entrevista Com Teka Potiguara E Marlúcia Potiguara
DOI:
https://doi.org/10.21057/10.21057/repamv15n1.2021.40447Palavras-chave:
mulheres indígenas; movimento indígena; movimento de mulheres; CearáResumo
Essa entrevista tem por objetivo difundir as genealogias de si e os pensamentos encarnados de duas mulheres indígenas, trazendo seus olhares e modos de existência para a discussão político-epistemológica dos feminismos encarnados. Para isso, decidimos entrevistar duas lideranças femininas do Movimento Potiguatapuia/Ceará, que fazem parte de gerações diferentes, a fim de escutá-las sobre o seu existir e devires enquanto que mulheres indígenas dentro das aldeias e fora delas. Assim, Dona Teka Potiguara e Dona Marlúcia Potiguara recuperaram suas trajetórias de infância, vida na aldeia, leituras de mundo sobre o nascer, o morrer e o cuidar, trânsitos para a cidade, estudos e relações sociais. Também ouvimos-as trazer para o diálogo as particularidades das suas intersecções com outros movimentos de mulheres partilhando seus sentipensamentos sobre território, pertencimento, espiritualidade e sobre como a ancestralidade lhes oferece uma genealogia encarnada, que “vem de dentro”, é “vermelha” e provém da “carne”. Quatro mulheres universitárias e um jovem indígena estudioso do Tupi/Nheengatu participaram no processo da entrevista, por isso a identificação individual de cada um/a não aparecerá no corpo da mesma.
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