BIOECONOMIA E SOCIOBIODIVERSIDADE NA PERSPECTIVA AGROECOLÓGICA PARA O BEM VIVER
DOI:
https://doi.org/10.33240/rba.v18i1.23741Palabras clave:
Economia ecológica, desenvolvimento local, segurança alimentar, agricultura familiarResumen
Con el avance de la degradación ambiental y la comprensión de muchos investigadores estamos entrando en una nueva era, llamada Antropoceno. La postura del hombre sobre la tierra debe ser diferente, el manejo de los agroecosistemas debe ser diferente. Surge la necesidad de que la sociobiodiversidad y los pueblos tradicionales sean puestos en el centro de nuestro accionar, siendo tratados de manera interdisciplinaria y multisectorial, es decir, desde la construcción de políticas públicas que puedan abarcar aspectos ambientales, sociales, económicos, de salud y nutrición, derecho y la justicia, entre otros. El avance del capitalismo como forma de desarrollo promueve el aumento de las desigualdades sociales, basado en la explotación de los recursos naturales en beneficio de unos pocos y excluyendo a las poblaciones locales. Para avanzar en un mayor equilibrio socioambiental, el Buen Vivir y el uso verdaderamente sostenible de los recursos biológicos y culturales, es necesario pensar en la bioeconomía como potenciadora de otro modo de relación entre las personas y los recursos naturales, capaz de mantener las funciones ecosistémicas. de los espacios naturales y la dignidad de vivir de su gente.
Descargas
Citas
ACOSTA, Alberto. Policy Paper 9. El Buen Vivir en el camino del post-desarrollo: una lectura desde la Constitución de Montecristi. Quito, 2010. 43 p.
BAILÃO, Elisa F. L. C.; OLIVEIRA, Matheus G.; ALMEIDA, Luciane M.; et al. Food Composition Data: Edible Plants in Cerrado. In: JACOB, Michelle C. M.; ALBUQUERQUE, Ulysses. P. (Eds.). Local Food Plants of Brazil. Ethnobiology. Cham: Springer, 2021. p. 179-224.
BEGOSSI, Alpina; SALIVONCHYK, Svetlana; HALLWASS, Gustavo; et al. Fish consumption on the amazon: A review of biodiversity, hydropower and food security issues. Brazilian Journal of Biology, v. 79, n. 2, p. 345–357, 2019.
BECKER, Claudio; ANJOS, Flavio S. Are the institutional food markets of family an instrument for rural development? a case study in the municipalities of southern Brazil. Revista da Facultade de Agronomia, v. 114, n. 1, p. 143-152. 2015.
BORTOLOTTO, Ieda M.; AMOROZO, Maria C. M; NETO, Germano G.; OLDELAND, Jens; DAMASCENO-JUNIOR, Geraldo A. Knowledge and use of wild edible plants in rural communities along Paraguay River, Pantanal, Brazil. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, v. 11, article 46, 2015.
BORTOLOTTO, Ieda M.; GUIMARÃES, Rita de C. A.; CAMPOS, Raquel Pires.; LOPES, Mariana R. da S.; SILVA, Laleska P. R.; SILVA, Rosa H.; DAMASCENO-JUNIOR, Geraldo A.; POTT, Arnildo; HIANE, Priscila A. Food Composition Data: Edible Plants in Pantanal. In: JACOB, Michelle C. M.; ALBUQUERQUE, Ulysses P. (Eds.). Local Food Plants of Brazil. Ethnobiology. Cham: Springer, 2021a. p. 297–324.
BORTOLOTTO, Ieda M.; SOUZA, Paulo R.; POTT, Arnildo; DAMASCENO-JUNIOR, Geraldo A. Wild Food Plants of the Pantanal: Past, Present and Future. In: DAMASCENO-JUNIOR, Geraldo A..; POTT, Arnildo. Flora and Vegetation of the Pantanal Wetland. Cham: Springer, 2021b. p. 689-738.
BORTOLOTTO, Ieda M.; SELEME, Elidiene P.; ARAÚJO, Ivanda P. P. de; MOURA, Simone de S.; SARTORI, Ângela L. B. Conhecimento local sobre plantas alimentícias nativas no Chaco brasileiro. Oecologia Australis, v. 23, n. 4, p. 764–775, 2019.
BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC. Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação em Bioeconomia. Brasília, DF: 2018, 36 p.
BRASIL. Portaria interministerial MAPA/MMA nº 10, de 21 de julho de 2021. Institui lista de espécies nativas da sociobiodiversidade de valor alimentício, para fins de comercialização in natura ou de seus produtos derivados. Diário Oficial da União, Poder executivo, Brasília, DF, 22 jul. 2021. seção 1, p. 4.
BRASIL. Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. Diuário Oficial da União, Brasília, DF, 18 set. 2006. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11346.htm>. Acesso em: 25 jan. 2023.
BRUNO, Simara F.; MATTOS, Ubirajara A. O. Benefícios da biodiversidade para as comunidades tradicionais: a nova legislação os sustenta? Ciência Florestal, v. 31, n. 2, p. 998-1019, 2021.
CARPINTERO, Óscar. La economía ecológica como enfoque abierto y transdisciplinar. In. CANTALAPIEDRA, Santiago A.; CARPINTERO, Óscar. (Eds). Economia Ecológica. Reflexiones y perspectivas. Madrid: CBA, 2009. P. 13-33.
CARSON, Rachel. Primavera Silenciosa. Rio de Janeiro, RJ: Editora Gaia, 2010. 328 p.
CAVALHEIRO, Larissa N.; ARAÚJO, Luiz E. B. A sociobiodiversidade refletida no complexo contexto da multiculturalidade de saberes. Veredas do Direito, v.12, n. 23, p.121-139, 2015
CLEMENT, Charles R.; NODA, Hiroshi; NODA, Sandra do N.; MARTINS, Ayrton L. U.; DA SILVA, Gleissimar C. Recursos frutícolas na várzea e na terra firme em onze comunidades rurais do alto Solimões. Acta Amazonica, v. 31 n. 3, p. 521-527, 2001.
COSTA-NETO, Eraldo M. Insetos como fontes de alimentos para o homem: Valoração de recursos considerados repugnantes. Interciencia, v. 28, n. 3, p. 136-140, 2003.
CRUZ, Margarita P.; MEDEIROS, Patrícia M.; COMBARIZA, Iván S.; PERONI, Nivaldo; ALBUQUERQUE, Ulysses P. I eat the manofê so it is not forgotten : Local perceptions and consumption of native wild edible plants from seasonal dry forests in Brazil. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, v. 10, n. 1, 2014.
DIEGUES, Antônio C.; ARRUDA, Rinaldo S. V.; SILVA, Viviane C. F.; FIGOLS, Francisca A. B.; ANDRADE, Daniela. Biodiversidade e saberes tradicionais no Brasil. São Paulo, SP: USP; MMA; CNPQ, 1999. 211 p.
EMBRAPA. Bioeconomia. Disponível em: <https://www.embrapa.br/tema-bioeconomia/sobre-o-tema>. Acesso em: 20 jun. 2022.
FÓRUM BRASILEIRO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA – FBES. Manifesto da assembleia popular do movimento da Economia Solidaria. 2016. Disponível em:D:
FLORIANI, Nicolas; SKEWES, Juan Carlos; THER RIOS, Francisco; SILVA, Adnilson A.; HALISKI, Antonio M.; SHIRASHI-NETO, Joaquim. Territorialidades da convivencialidade e do sentir e pensar com as florestas comunitárias tradicionais na América Latina. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 50, p. 21-48, 2019.
FOUCAULT, Michel A Microfísica do Poder. Rio de Janeiro, RJ: Graal, 1979. 432 p.
FOUCAULT, Michel História da Sexualidade I: A Vontade de Saber. Rio de Janeiro: Graal, 2012. 176 p.
GEORGESCU-ROEGEN, Nicholas. The entropy law and the economic process. Cambridge; Harvard University Press, 1971. 476 p.
GUDYNAS, Eduardo. Bem Viver: Germinando alternativas ao desenvolvimento. América Latina em Movimento, v. 462, p. 1-20, 2011.
HAAS, Willi; KRAUSMANN, Fridolin; WIEDENHOFER, Dominik; HEINZ, Markus. How circular is the global economy? Journal of Industrial Ecology, v. 19, n. 5, p. 765-777, 2015.
HUBBERT, M. King. Nuclear Energy and the Fossil Fuels. Drilling and Production Practice, v. 95, p. 1-57, 1956.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Biomas e Sistema Costeiro-Marinho do Brasil. 2019. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/informacoes-ambientais/15842-biomas.html?=&t=acesso-ao-produto>. Acesso em: 15 jul. 2022.
INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Povos indígenas no Brasil. 2021. Disponível em: <https://pib.socioambiental.org/pt/Quantos_s%C3%A3o%3F>. Acesso em: 12 mai. 2022.
INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE – IPCC. Summary for Policymakers. In: PÖRTNER, Hans-O.; ROBERTS, Debra C.; TIGNOR, Melinda M. B.; et al. (Eds.). Climate Change 2022: Impacts, Adaptation and Vulnerability. Contribution of Working Group II to the Sixth Assessment Report of the IPCC. Cambridge: Cambridge University Press, 2022. 35 p.
IRIGARAY, Micheli C.; MARTINS, Evilhane J. Sociobiodiversidade e biodemocracia: uma (re)aproximação do homem com a natureza. Revista de Direito Ambiental e Socioambientalismo, v. 2, n. 1, p. 170 - 189, 2016.
KINUPP, Valdely F.; LORENZZI, Harri. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2014. 768 p.
LAZZARATO, Maurizio. As Revoluções do Capitalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. 272 p.
LEVIS, Carolina; COSTA, Flavia R. C.; BONGERS, Frans; et al. Persistent effects of pre-Columbian plant domestication on Amazonian forest composition. Science, v. 355, n. 6328, p. 925–931, 2017.
LEVIS, Carolina; FLORES, Bernardo M.; MOREIRA, Priscila A.; et al. How people domesticated Amazonian forests. Frontiers in Ecology and Evolution, v. 5, article 171, 2018.
MAÑÁN, Oscar. Revisitando el Desarrollo: Los nuevos imaginarios son desafíos civilizatorios. Revista Problemas del Desarrollo, v. 41, n. 162, p. 5-30, 2010.
MATHIAS, João P. C. M.; YOUNG, Carlos E. F.; CAIADO, Lilia; ALVARENGA JR., Marcio. Green New Deal com estratégia de desenvolvimento pós-pandemia: Lições da experiência internacional. Revista Tempo do Mundo, n. 26. P. 145-173, 2021.
MEADOWS, Donella H. Limites do crescimento: um relatório para o Projeto do Clube de Roma sobre o dilema da humanidade. São Paulo, SP: Perspectiva, 1973. 203 p.
MORAIS, Edson E.; LANZA, Fabio; SANTOS, Luis M. L.; PELANDA, Sílvia S. Propriedades coletivas, cooperativismo e economia solidária no Brasil. Serviço Social & Sociedade, n. 105, p. 67-88, 2011.
NASCIMENTO, A. S. Entre Mangues, Rios e Igarapés: pesca, comida e cultura no quilombo de Mangueiras. Etnobiologia, v. 17, n. 3, p. 78–98, 2019.
OIL AND GAS 360. Factbox: Pandemic brings forward predictions for peak oil demand. 2021. Disponível em: <https://www.oilandgas360.com/factbox-pandemic-brings-forward-predictions-for-peak-oil-demand/>. Acesso em: 22 jun. 2022.
OLIVEIRA JR, Clovis J. F.; CABREIRA, Priscila P. Sistemas agroflorestais: potencial econômico da biodiversidade vegetal a partir do conhecimento tradicional ou local. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 7, n. 1, p. 212-244, 2012.
OLIVEIRA JR, Clovis J. F.; CABREIRA, Priscila P.; BEGOSSI, Alpina. The Dilemma of Plant Knowledge and Compensation for Native People Living in Brazilian Biomes. Journal of Ecosystem & Ecography, v. 2, n. 2, article 1000108, 2012.
SILVA, Martins F. O.; SANTOS-PEREIRA, Felipe; MARTINS, José V. B. A Bioeconomia Brasileira em Números. Bioeconomía, v. 47, p. 277-332. 2019.
ORNELAS-DELGADO, Jaime. Hacia una teoría latinoamericana del desarrollo. Revista Argentina de Sociología, v. 7, n. 12, p. 47-75, 2009.
ROLNIK, Suely. Esferas da ressurreição: Notas para uma vida não cafetinada. São Paulo, SP: N-1 Edições, 2018. 208 p.
ROSTOW, Walt. Etapas do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro, RJ: Zahar editores, 1960. 272 p.
SHIVA, Vandana. Monoculturas da mente: perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia. São Paulo, SP: Gaia, 2003. 237 p.
SILVEIRA, Suzana M. P. Rede Ecovida de agroecologia: uma inovação estratégica para o desenvolvimento territorial sustentável na zona costeira Catarinense? Revista Internacional interdisciplinar Interthesis, v.10, n. 2, p. 181-213, 2013.
SINGER, Paul. Introdução à Economia Solidária, 1a ed. São Paulo, SP: Fundação Perseu Abramo, 2002. 127 p.
SOUZA, Daiane. IBGE vai incluir informações quilombolas no censo de 2020. Fundação Cultural Palmares. Disponível em: <https://www.palmares.gov.br/?p=55555 >. Acesso em: 21 jul. 2022.
TOMCHINSKY, Bernardo; MING, Lin C. As plantas comestíveis no Brasil dos séculos XVI e XVII segundo relatos de época. Rodriguésia, v. 70, article e03792017, 2019.
TREVISAN, Adriana C. D.; SILVA, Vanuska L.; MARTINS, Josué S.; COELHO-DE-SOUZA, Gabriela; SEVERO, Stefany A.; RAMOS, Mariana O. Food Composition Data: Edible Plants in the Pampa. In: JACOB, Michelle C. M.; ALBUQUERQUE, Ulysses P. (Eds.). Local Food Plants of Brazil. Ethnobiology. Cham: Springer, 2021. p. 251-270.
VASCONCELLOS, Ana B. P. A.; MOURA, Leides B. A. Segurança alimentar e nutricional: uma análise da situação da descentralização de sua política pública nacional Cadernos de Saúde Pública, v. 34, n. 2, p. 1-13. 2018.
WITTMAN, Hannah. Food sovereignty: a new rights framework for food and nature? Environment and Society, v. 2, n. 1, p. 87-105, 2011.
ZAPPI, Daniela C.; ANDRINO, Caroline O.; BRUNIERA, Carla P. et al. Growing knowledge: An overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguesia, 66, n. 4, p. 1085-1113, 2015.
ZIMMERMANN, Michael E.; CALLICOTT, J. B.; SESSIONS, George; WARREN, Karen J.; CLARK, John. Environmental Philosophy: From animal rights to radical ecology. New Jersey: Prentice Hall, 1998. 488 p.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Alejandro Lasso, Clovis Jose Fernandes de Oliveira Jr., Rosane Juraci Bastos Gomes, Raquel Pires Campos, Ieda Maria Bortolotto, Tércio Jacques Fehlauer
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Aviso de derechos de autor
Los derechos de autor de los artículos publicados en esta revista pertenecen a los autores, siendo los derechos de primera publicación de la revista.
Licencia
Cuando se publican en esta revista de acceso abierto, con licencia CC BY 4.0, los artículos se distribuyen de forma gratuita y pueden compartirse y adaptarse para cualquier propósito, incluidos los comerciales. Como atribución de uso, la licencia requiere que se otorgue el crédito apropiado, con un enlace a la licencia e indicación de cambios. Esto no significa que el licenciante apruebe el uso de la información contenida en el artículo o la persona que utilizó esa información. También implica la imposibilidad de aplicar medidas legales o tecnológicas que restrinjan el uso de la información por parte de terceros.