Eficiência de rizobactérias Bacillus spp. no controle in vitro de Macrophomina phaseolina agente etiológico da podridão de tronco da mamona (Ricinus communis L)

Autores

  • Igor Villela Marroni Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS
  • José Carlos Germani Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.33240/rba.v6i3.49263

Palavras-chave:

Pareamento, antibiose, metabólitos voláteis

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência no controle do fungo Macrophomina phaseolina, através de cepas de bactérias do gênero Bacillus, isoladas da rizosfera e do rizoplano de mamonas selvagens e cultivar. As cepas foram avaliadas em pareamento com o patógeno Macrophomina phaseolina, isolado em Pelotas (RS), e, também, antibiose, metabólitos voláteis e inibição de bactérias de mesmo gênero. Cepas selvagens mostraram-se mais eficientes para o controle do fitopatógeno. No pareamento; cepas isoladas de mamoneira selvagem inibiram o desenvolvimento do fungo mais eficientemente, sendo a cepa RZ 1 a que conseguiu maior inibição do fungo, diminuindo em 11% o seu desenvolvimento. Cepas isoladas desse nicho apresentaram eficiência semelhante. A cepa RZ 2, outro isolado selvagem, conseguiu, por meio de seus metabólitos, inibir o crescimento do fungo em 27,5%. Nesse teste, cepas isoladas da cultivar tiveram resultados satisfatórios, inibindo o fungo em 23,6 e 23,05% com as cepas RZE 4 e RPE 4, respectivamente. Os isolados conseguiram bons resultados para a produção de metabólitos voláteis a cepa RP 5 foi fungistático e cepas como RPE 4, RZE 4 e RPE 5 reduziram o número de conídios, diferindo, estatisticamente, da testemunha. Poucas bactérias conseguiram inibir o microrganismo indicador do mesmo gênero, apenas a RP1, a RZ 2 e a RPE 9. Como demonstram os resultados, as bactérias do gênero Bacillus são eficientes no controle desse patógeno in vitro.

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Publicado

2023-06-21

Edição

Seção

Artigos