Eficiência de rizobactérias Bacillus spp. no controle in vitro de Macrophomina phaseolina agente etiológico da podridão de tronco da mamona (Ricinus communis L)

Autores

  • Igor Villela Marroni Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS
  • José Carlos Germani Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS

Palavras-chave:

Pareamento, antibiose, metabólitos voláteis

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência no controle do fungo Macrophomina phaseolina, através de cepas de bactérias do gênero Bacillus, isoladas da rizosfera e do rizoplano de mamonas selvagens e cultivar. As cepas foram avaliadas em pareamento com o patógeno Macrophomina phaseolina, isolado em Pelotas (RS), e, também, antibiose, metabólitos voláteis e inibição de bactérias de mesmo gênero. Cepas selvagens mostraram-se mais eficientes para o controle do fitopatógeno. No pareamento; cepas isoladas de mamoneira selvagem inibiram o desenvolvimento do fungo mais eficientemente, sendo a cepa RZ 1 a que conseguiu maior inibição do fungo, diminuindo em 11% o seu desenvolvimento. Cepas isoladas desse nicho apresentaram eficiência semelhante. A cepa RZ 2, outro isolado selvagem, conseguiu, por meio de seus metabólitos, inibir o crescimento do fungo em 27,5%. Nesse teste, cepas isoladas da cultivar tiveram resultados satisfatórios, inibindo o fungo em 23,6 e 23,05% com as cepas RZE 4 e RPE 4, respectivamente. Os isolados conseguiram bons resultados para a produção de metabólitos voláteis a cepa RP 5 foi fungistático e cepas como RPE 4, RZE 4 e RPE 5 reduziram o número de conídios, diferindo, estatisticamente, da testemunha. Poucas bactérias conseguiram inibir o microrganismo indicador do mesmo gênero, apenas a RP1, a RZ 2 e a RPE 9. Como demonstram os resultados, as bactérias do gênero Bacillus são eficientes no controle desse patógeno in vitro.

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Publicado

2023-06-21

Como Citar

Marroni, I. V., & Germani, J. C. (2023). Eficiência de rizobactérias Bacillus spp. no controle in vitro de Macrophomina phaseolina agente etiológico da podridão de tronco da mamona (Ricinus communis L). Revista Brasileira De Agroecologia, 6(3), 159–167. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/rbagroecologia/article/view/49263

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