Patrimonio-territorial, relieve y resistencia indígena en la América Portuguesa
DOI:
https://doi.org/10.26512/patryter.v7i14.53312Palabras clave:
Patrimonio-territorial; relieve; resistencia; geomorfología; América portuguesaResumen
Desde la perspectiva del patrimonio-territorial, podemos discutir la importancia del relieve y otras formas del terreno para la resistencia promovida por pueblos indígenas a lo largo del tiempo. En este artículo, tratamos de considerar el relieve desde diferentes formas de comprender el patrimonio y su aplicabilidad al contexto de la América portuguesa. Para ello, partimos de la inseparabilidad de la geografía y la historia y, seguidamente, exponer las aportaciones de la geomorfología al debate. La cuestión del patrimonio-territorial se presenta para distinguir el enfoque teórico-metodológico adoptado. En seguida, se pretende, a partir del relieve, temporalizar la resistencia de determinados pueblos indígenas frente a las invasiones de los luso-brasileños. El objetivo, en fin, es provocar el debate y materializarlo en las “gargantas” de los sertões, elemento concreto del patrimonio-territorial brasileño, a partir del análisis de dós mapas antíguos que evidencian estas características del territorio.
Descargas
Citas
Abreu, M. (1998). Sobre a memória das cidades. Revista da Faculdade de Letras – Geografia, XIV, 77-97.
Anastasia, C. (2005). A geografia do crime: violências nas Minas setecentistas. Belo Horizonte: Editora UFMG.
Andrade, A. (2013). A ocupação dos sertões no século XVIII. O caso do oeste baiano. Geosul, 28(55), 77-102. https://doi.org/10.5007/2177-5230.2013v28n55p77
Apolinário, J. (2005). Os Akroá e outros povos indígenas nas Fronteiras do Sertão - As práticas das políticas indígena e indigenista no norte da capitania de Goiás – Século XVIII. (Tese de Doutorado em História). Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
Araújo, R. (2022). Utopismos patrimoniais, discursos urbanos e hermenêutica: aproximações conceituais e de método. PatryTer, 5(9), 214-225. https://doi.org/10.26512/patryter.v5i10.42882
Arraes, E. (2017). Ecos de um suposto silêncio: paisagem e urbanização dos “certoens” do Norte, c. 1666-1820. (Tese de Doutorado em Arquitetura e Urbanismo). Universidade de São Paulo, São Paulo.
Austregésilo, M. (1950). Estudo sôbre alguns tipos de transporte no Brasil Colonial. Revista de História, 1(4), 455-516.
Barbo, L. (2015). Cartografia histórica: território, caminhos e povoados em Goiás. (Tese de Doutorado em Arquitetura e Urbanismo). Universidade de Brasília, Brasília.
Bavaresco, A., Iber, C. & Lara, E. G. (2020). Segunda natureza em Hegel e Marx. Eleuthería - Revista do Curso de Filosofia da UFMS, 5(8), 23-45.
Bertin, J. (1967). Sémiologie graphique : les diagrammes, les réseaux, les cartes. Paris: Éditions Gauthier-Villars.
Besse, J.-M. (2008). Cartographie et pensée visuelle. Réflexions sur la schématisation graphique. In Laboulais, I. (Eds.). Les usages des cartes (XVIIe-XIXe siècle). Pour une approche pragmatique des productions cartographiques (pp. 19-32). Strasbourg: Presses universitaires de Strasbourg.
Bonifácio, H. (2012). Nas rotas que levam às minas: mercadores e homens de negócios da Capitania de Pernambuco no comércio de abastecimento da região mineradora no século XVIII. (Dissertação em História). Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
Braudel, F. (1958). Histoire et Sciences sociales : La longue durée. Annales. Economies, sociétés, civilisations, (4), 725-753. https://doi.org/10.3406/ahess.1958.2781
Braudel, F. (2016 [1949]). O Mediterrâneo e o Mundo Mediterrâneo na Época de Filipe II. São Paulo: Edusp.
Christofoletti, A. (1980). Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blücher.
Costa, E. (2015). Cidades da Patrimonialização Global: simultaneidade totalidade urbana – totalidade-mundo. São Paulo: Humanitas.
Costa, E. (2016a). A paisagem barroca como memória estética nacional. Finisterra, V(51), 67-87. https://doi.org/10.18055/Finis4292
Costa, E. (2016b). Utopismos patrimoniais pela America Latina. In: XIV Coloquio Internacional de Geocrítica. Las utopías y la construcción de la sociedad del futuro (pp. 1-32). https://www.ub.edu/geocrit/xiv_everaldocosta.pdf
Costa, E. (2017). Ativação popular do patrimônio-territorial na América Latina: teoria e metodologia. Cuadernos de Geografía - Revista Colombiana de Geografia, 26(2), 53-75. https://doi.org/10.15446/rcdg.v26n2.59225
Costa, E. (2021). Patrimonio-territorial y territorio de excepción en América Latina, conceptos decoloniales y praxis. Revista Geográfica Venezolana, 62(1), 108-127. https://doi.org/10.53766/RGV/2021.62.01.05
Costa, E., Andrade, A. & Maluly, V. (2021). Lo urbano y la economía espacial de Brasil en el siglo XVIII. América Latina en la Historia Económica, 28(3), 1-28. http://dx.doi.org/10.18232/alhe.1204
Febvre, L. (1922). La terre et l'évolution humaine : introduction géographique de l'histoire. Paris: La renaissance du livre.
Fernandes, B. & Fazito, M. (2022). Turismo y activación popular del frevo como 'patrimonio-territorial' de Recife, Pernambuco, Brasil. PatryTer, 5(10), 249-272. https://doi.org/10.26512/patryter.v5i10.41178
Ferreira, K., Castro Neto, F., Sobrinha, M. & Fazito, M. (2023). Ameaças ao patrimônio-territorial no conflito de remoção da comunidade do Jacó. Natal/RN, Brasil. PatryTer, 6(12), 1-17. https://doi.org/10.26512/patryter.v6i12.42839
Holanda, S. (1957). Caminhos e fronteiras. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio.
Karasch, M. (2016). Before Brasília: Frontier Life in Central Brazil. Albuquerque: University of New Mexico Press.
Karasch, M. (2005). Rethinking the Conquest of Goiás. The Americas, 61(3), 463-492. https://doi.org/10.1353/tam.2005.0024
Krenak, A. & Campos, Y. (2021). Lugares de origem. São Paulo: Jandaíra.
La Blache, P. (2020 [1913]). Caracteres distintivos da geografia. Terra Brasilis - Revista da Rede Brasileira de História da Geografia e Geografia Histórica, 14, 1-8. https://doi.org/10.4000/terrabrasilis.7119
Langfur, H. (2006). The forbidden lands: colonial identity, frontier violence, and the persistence of Brazil's eastern Indians, 1750-1830. Stanford Univeristy Press: Stanford.
Lois, C. (2017). ¿Cuándo la geografía perdió su “graphia”? Un ensayo histórico y crítico sobre las habilidades gráficas promovidas en la geografía escolar. GEOgraphia, 19(40), 56-74. https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2017.v19i40.a13800
Maluly, V. (2023). Territorial contrasts in Portuguese America: extreme slowness and an atlantic network of people and ideas. Finisterra, LVIII(124), 139-149. https://doi.org/10.18055/Finis33181
Maluly, V. (2017a). “Encontrando caminhos” na cartografia setecentista. Boletim Goiano de Geografia, 37(2), 175-191. https://doi.org/10.5216/bgg.v37i2.49150
Maluly, V. (2017b). Como se fossem para o cabo do mundo: geohistória e cartografias sobre os caminhos e os descaminhos de Goyaz (1725-1752). (Dissertação de Mestrado em Geografia). Universidade de Brasília, Brasília.
Oliveira, M. & Almonfrey, E. (2024). Patrimônio-territorial indígena capixaba, legado das aldeias Guarani de Aracruz (ES), Brasil. Patryter, 7(13), 1-18. https://doi.org/10.26512/patryter.v7i13.42874
Oliveira, R. (2020). Patrimônio cultural: contribuição da teoria da Geografia a partir de Milton Santos. PatryTer, 3(6), 281-296. https://doi.org/10.26512/patryter.v3i6.32273
Pedroso, D. (1994). O Povo Invisível: a história dos avá-canoeiros nos séculos XVIII e XIX. Goiânia: UCG.
Portal, C. (2010). Reliefs et patrimoine géomorphologique. Applications aux parcs naturels de la façade atlantique européene. (Tese de Doutorado em Geografia). Université de Nantes, Nantes.
Ramalho, J., Rendeiro Neto, M., Maluly, V. & Gil, T. (2020). Os grupos nativos e a morfologia da conquista na América Portuguesa. Nuevo Mundo Mundos Nuevos, 1-22. https://doi.org/10.4000/nuevomundo.80168
Ravagnani, O. (1987/88/89). Aldeamentos goianos em 1750 – os jesuítas e a mineração. Revista de Antropologia, volumes 30/31/32, 111-132.
Reynard, E. (2005). Géomorphosites et paysages. Géomorphologie : relief, processus, environnement, 3, 181-188. https://doi.org/10.4000/geomorphologie.338
Roncayolo, M. (1989). Histoire et géographie : les fondements d'une complementarité. Annales. Economies, sociétés, civilisations, 44(6), 1427-1434. https://10.3406/ahess.1989.283662
Santos, M. & Silveira, M. L. (2006 [2001]). O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. São Paulo: Hucitec.
Santos, M. (1988). Metamorfoses do espaço habitado, fundmentos teórico e metodológico da geografia. São Paulo: Hucitec.
Santos, R. (2018). Os índios na cartografia histórica de Goyaz. In Silva, E. M. & Vieira Júnior, W. (Eds.). GOYAZ – Guia de Cartografia Histórica (pp. 152-187). Brasília: Arquivo Público do Distrito Federal.
Sauer, C. (1996 [1925). The morphology of landscape. In J. Agnew, D. N. Livingstone & A. Rogers (Eds.). Human Geography: An Essential Anthology (pp. 296-315). Oxford: Blackwell.
Schroeder, I. (2010). Os Xerente: estrutura, história e política. Sociedade e Cultura, 13(1), 67-78. https://doi.org/10.5216/sec.v13i1.11174
Sommer, B. (2014). The Amazonian Native Nobility in Late-Colonial Pará. In H. Langfur (Ed.). Native Brazil: Beyond the Convert and the Cannibal, 1500-1900 (pp. 108-131). University of New Mexico Press: Albuquerque.
Souza, L. (2020). Mapas em representação tridimensional. Confins, 47, 1-4. https://doi.org/10.4000/confins.31886
Tricart, J. (1965). Principes et méthodes de la géomorphologie. Paris: Masson et Cie Éditeurs.
Vallaux, C. (1927). Les méthodes d'observation en géographie. Revue de Métaphysique et de Morale, 34(4), 473-488.
Vallée du Trient. Espace Mont-Blanc. (2024). Vallée du Trient. https://www.valleedutrient.ch/
Verdier, N. (2009). Les relations entre histoire et géographie en France : Tensions, controverses et accalmies. Storica, 40, 65-114. http://dx.medra.org/10.1400/116159
Vieira Júnior, W., Schlee, A. & Barbo, L. (2010). Tosi Colombina, autor do primeiro mapa da Capitania de Goiás? In: XXIV Congresso Brasileiro de Cartografia (pp. 1944 - 1953).
Fontes Primárias
Mappa da Capitania de Goyazes, e de todo o sertão por onde pasa o Rio Maranhão, ou Tucãtis. Século XVIII. Biblioteca Nacional. Localização: Manuscritos 049,05,008 n. 01.
Capitaniá de Goyás. Século XVIII. Biblioteca Pública de Évora. Localização: Gaveta IV - n. 24.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 PatryTer

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Informamos que la Revista Patryter tiene licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinDerivaciones 4.0 Licencia internacional (CC BY 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
- Los autores y autoras que publiquen en la Revista PatryTer concuerdan con los siguientes terminos: - Los autores o autoras mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, siendo el trabajo simultáneamente licenciado bajo Creative Commons Attribution License (CC BY), lo que permite compartir la publicación con reconocimiento de autoría del trabajo y la publicación inicial en esta revista.
- La contribución es original e inédita, no está siendo evaluada para publicación por otra revista. En el momento del envío del artículo, los(las) autores(as) deben anexar como documento adicional una Carta dirigida al Editor de la Revista PatryTer, indicando los méritos académicos del trabajo enviado [relevancia, originalidad y origen del articulo, o sea, proveniente de que tipo de investigación]. Esta carta debe ser firmada por todos(as) los(las) autores(as)
- Los autores o autoras ceden los derechos de autor del presente trabajo a la evaluación del Consejo Editorial de la Revista PatryTer, que podrá encaminar el articulo en la Revista PatryTer y en bases de datos públicas e privadas, en Brasil y en el exterior.
- Los autores o autoras declaran que son integralmente responsables por la totalidad del contenido de la presente contribución enviada al Consejo Editorial de la Revista PatryTer.
- Los autores o autoras declaran que no existe conflicto de intereses que pueda interferir em la imparcialidad de los trabajos científicos presentados al Consejo Editorial de la Revista PatryTer.
- Los autores o autoras tienen autorización para asumir contratos adicionales separadamente para distribución no- exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.