Aprendendo com a Floresta da Tijuca: três estratégias para um projeto de cidade a partir da floresta

André Cavendish de Moraes

doi:10.18830/1679-09442024v17e47951

Autores

André Cavendish de Moraes Universidade Federal do Rio de Janeiro; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo; Programa de Pós-Graduação em Urbanismo. https://orcid.org/0000-0002-2409-0341

DOI:

https://doi.org/10.18830/1679-09442024v17e47951

Palavras-chave:

Projeto urbano, Floresta urbana, Teoria do projeto urbano

Resumo

O que muitos pensam ser uma natureza intocada e preservada no interior de uma cidade é, na verdade, um complexo multifacetado de relações entre seres humanos e aquilo que podemos chamar de “mundo natural”. Como veremos, na Serra da Tijuca, conjunto montanhoso que ocupa boa parte da área central da região metropolitana do Rio de Janeiro, a floresta constitui um projeto de cidade possível. Através de episódios chave da história da constituição da floresta carioca, traçaremos no presente artigo três mecanismos de produção da floresta que exprimem um projeto de cidade em que a floresta articula o desenvolvimento do espaço urbano, a saber: dispositivos de produção da paisagem; estruturas de recusa; infraestruturas travestidas de natureza.

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Biografia do Autor

André Cavendish de Moraes, Universidade Federal do Rio de Janeiro; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo; Programa de Pós-Graduação em Urbanismo.

André Cavendish é arquiteto e urbanista pela FAU-UFRJ (2015), mestre em urbanismo pelo PROURB-FAU-UFRJ (2018) e atualmente é doutorando na mesma instituição. É arquiteto associado do escritório carioca GRU.A (grupo de arquitetos). Foi professor convidado no IED-Rio (Instituto Europeu de Design; 2019), e professor substituto no Departamento de Projeto de Arquitetura da FAU-UFRJ (2020-22).

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